Chozen: animação adulta com temática gay no FX


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Não é de hoje que o FX lança desenhos com temática adulta, como é o caso de Family Guy, American Dad e Brickleberry. A novidade é a série Chozen (que estreiou em 13 de janeiro deste ano nos EUA) que aborda a história de um rapper homossexual “branco” e suas aventuras no mundo do hip hop. Isso mesmo, a série mistura viadice com o universo da rap-music americano.

Veja o trailer:

Criada por Kernion Grant, a série conta a história de Chozen, um rapper gay que depois de sair da prisão vai usar o que aprendeu para se redimir e se tornar uma estrela do hip hop. O personagem de Chozen, cuja voz é do ator Bobby Moynihan, aborda alguns estereótipos gays, tratados com graça, mas terá aquele humor politicamente incorreto característico das produções do canal, já tendo sido criticado por “rir” dos estupros que ocorrem nos presídios. A série promete dar o que falar irritando e agradando os LGBT’s. Alguns tem elogiado o caráter musical da série.

É esperar para ver. Por aqui ainda não há data prevista, nem se sabe mesmo se vai passar no FX.

Porque ser gay não é o mesmo que ser homossexual


Título controverso, né? Mas eu tenho certeza que vocês já ouviram falar dessa expressão em alguma mesa de bar, muito provavelmente acompanhada da máxima “gay significa alegre, não é preciso ser homossexual pra ser feliz”

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Nada disso, a questão é muito maior que só alegria, aliás, não tem nada a ver com isso, porque a gente sabe que o que mais existe é beesha amarga e mal-amada.

Alguns anônimos que comentam aqui não me deixam mentir.

O termo gay vem do inglês e quer dizer isso mesmo, inicialmente, mas depois passou por um processo de ressignificação e se transformou numa palavra usada para designar especificamente homens e mulheres homossexuais.

E eu te pergunto: Por que essa suposta alegria foi vinculada aos homossexuais?

É aí que entra a parte que eu quero desconstruir com as senhorinhas, me fazendo valer da chamada Teoria Queer.

PREPARE-SE PARA A NABADA

PREPARE-SE PARA A NABADA

A Teoria Queer é uma corrente de pensamento criada por vários estudiosos pós-modernos, como Guacirão que sempre falo aqui no blog. Ela tem esse nome como resposta ao tom pejorativo que a palavra “queer” tem na língua inglesa.

Equivale ao nosso “bicha”/”viado” (com i mesmo, diferente do bicho) e sempre foi usada com a mesma intenção do nosso termo: Desqualificar o homossexual caricato ou assumido.

Mas o que é ser caricato?

Não sei, Max, me explica?

Não sei, Max, me explica?

Qualquer pessoa diria: A beesha caricata é a beesha afeminada, escandalosa, com comportamento sexual incontrolável e super barraqueira.

Exatamente! E isso é maravilhoso do ponto de vista social. É nessa quebra do comportamento padrão que mora a base da Teoria Queer, por isso a vinculação.

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Sabendo disso, essa teoria busca confrontar todas as formas bem-comportadas de pensamento, de cultura e de expressão. Pensar “queer” é pensar fora da caixinha que nos separa em homens, mulheres, homossexuais, héteros, bis ou seres de luz.

Pra essa galera, separar os indivíduos em categorias tão superficiais não dá conta de abranger toda a diversidade humana.

Tentar explicar o meu gênero e a minha sexualidade é um enorme exemplo disso. Tô mentindo?

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E foi por esse motivo que o termo gay e, consequentemente, o termo queer foram vinculados ao homossexual.

São nos nossos guetos, nas nossas reuniões, que esses paradigmas culturais são quebrados com alegria e extroversão, sem a menor culpa ou medo dos olhares peremptórios da sociedade.

Seja quando um homem se veste de mulher, quando você chupa um boy no banheiro da balada ou quando uma bee é tão feminina que mal sabe a qual gênero pertence, todas essas são formas de botar pra foder com a lógica hegemônica do comportamento.

Isso quer dizer que se ser gay ou queer apenas se refere a um comportamento controverso mais frequente nas comunidades homossexuais, e por isso não é preciso ser homossexual para ser gay, basta que se quebrem essas amarras de gênero e sexualidade.

O heterozinho com medo da pica da verdade Maximiliana

Heterozinhos com medo da pica Maximiliana da verdade

Vale lembrar que nosso famoso gaydar é todo baseado nisso, somos treinados a procurar nos outros essas variações da cultura e da lógica patriarcal para assim vincular o COMPORTAMENTO à SEXUALIDADE.

Não é à toa que quebramos a cara inúmeras vezes, principalmente quando tentamos definir beeshas carolas e cristãs, que passam incólumes.

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Tudo isso prova que generalizações são sempre burras… OPA! Isso foi uma generalização.

Mas e você? Tá esperando o que pra se assumir queer?

BOMBA! Alexandre Frota reafirma ter namorado com o Marco Feliciano


Além de já ter povoado o sonho de 10 em cada 10 bicha, Alexandre Frota – muso da G Magazine, ator pornô e poeta – acaba de ganhar todo meu respeito e admiração. Após ter dito no programa Morning Show, da RedeTV!,  que o pastor e deputado Marco Feliciano foi seu namorado por dois anos, esse gostoso reafirmou a revelação, sustentando a versão no programa Sábado Total. Chora:

“Eu conheço como Dumdum!”

Como não amar o Frotinha, gente?! Gosto dele ainda mais agora.

É claro que é mentira e ele só está fazendo isso pra xoxar o Feliciano, mas acima de tudo demonstra o respeito que ele tem pelo público gay que o admira e segue.

Isso é coisa de viado


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O quê?!

Sei que prometi postar amanhã, mas não resisti!

No post anterior eu disse que ia usar o resultado da enquete para fazer esse post. Mas vocês são maravilhosas demais, e o resultado foi melhor do que eu esperava.

As opiniões foram diversas nos comentários, e eu adorei a divisão de pensamentos que se formou:

  • Por um lado, o time das “respeite para ser respeitado”. Afirmam que o rapaz não é gay, que só mostra o quanto o preconceito da sociedade também nos afeta. Preconceito esse que nos faz determinar a homossexualidade do outro sem nem mesmo saber se ele sente atração pelo mesmo sexo;
  • E o outro, o time da pinta. Afirmam que o rapaz é gay sim, porque se comporta da maneira típica que os gays atléticos se comportam: Egocêntricos, exibidos e vaidosos.

Agora, será mesmo que hoje em dia ter um comportamento típico de gay é suficiente para afirmar categoricamente que alguém é homossexual?

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man-purpleNós vivemos num momento histórico no qual a sociedade também cobra dos homens que se tenha boa aparência. Claro que não chega nem aos pés do peso que as mulheres devem carregar, mas ainda sim muito maior que no passado.

Por esse motivo, eu acho um retrocesso determinar a sexualidade de alguém se baseando nesses detalhes (salvo em caso de brincadeira ou de pegação em ambiente HT, óbvio).

precPorque fazendo isso estamos alimentando o mesmo separatismo dos homofóbicos, que nos colocam, e tudo aquilo relacionado a nós, como diferentes, alijados da sociedade padrão com o nosso comportamento transgressor.

Quando nós retaliamos esse comportamento num homem hétero, estamos indo de encontro a tudo que pregamos como ideal de sociedade: o fim do preconceito.

E o que é preconceito?

Se “pré” significa “antes”, a gente pode dizer que pré-conceituar é determinar um conceito ANTES de conhecer o que se classifica.

E isso inclui também elogios, como quando você conhece aquela beesha super gente boa e fala que seu santo bateu com o dela, isso é preconceito.

Qué dizê, se a gente julga os héteros quem somos nós para reclamar quando eles nos julgam?

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heteroEnquanto ser considerado gay ainda for interpretado como uma ofensa para um hétero, nunca vamos conseguir que eles nos respeitem se agirmos da maneira como agimos no post anterior.

Sempre que eles permitem uma abertura para uma relação mais fraternal nós somos os primeiros a apontar o dedo e desconfiar da sexualidade deles.

Sem contar as que alimentam uma paixão secreta pelo hétero só porque no jogo do Flamengo ele deu um abraço nela na hora do gol. E juram de pé junto que o abraço foi com segundas intenções.

Assim não dá! (em todos os sentidos que o “dar” pode adquirir nessa expressão).

Amiga da galera

Amiga da galera

Deveríamos, o quanto antes, aprender com as mulheres. Elas se tocam, falam sobre seus corpos, ficam nuas na frente umas das outras, se comparam e ali edificam uma relação muito mais livre que a nossa, que mal permitimos que um homem hétero seja vaidoso ao ponto de se deixar admirar por outro homem.

E esse separatismo existe até nos elogios! Se um homem é sensível com sua namorada, é viado. Se entende de moda, é viado. Se admira no espelho, é viado. Se manja rola no banheirão, é viado… OPA! Nesse caso é viado mesmo.

Se repara no que os outros vestem, é viado… NÃO!

Aprendam, de uma vez por todas: Coisa de viado é dar o cu, o resto é preconceito.

é a lei

p.s.: Dar o cu foi licença poética, todo mundo aqui sabe que ser homossexual se refere apenas a se atrair pelo mesmo sexo, ponto.

O que a sociedade espera de você


conddsQuem aqui nunca se apaixonou por um boy na internet, mas quando se encontrou com ele pessoalmente, ficou decepcionada?

Não! Eu não estou falando do fato dele ter dito que “não é e não curte afeminados”, mas ser uma princesa da Disney. Me refiro à simpatia, à compatibilidade entre vocês.

Na internet é muito fácil ser quem quiser.

Naquele post “Qual é o seu tipo” (clique AQUI para ler), no qual eu peguei a classificação de um psiquiatra pra definir as personalidades de vocês (é, porque só com psiquiatra pra fazer isso), observei uma tendência às pessoas se considerarem tipo A ou B, uma mais falante que a outra, mas ambas super educadas e queridas.

Faça o favor de reler o post antes de continuar… vai! Tô esperando…

beijos

Aí fiquei pensando, baseado em quê vocês se classificaram esses tipos?

Nisso? Aposto!

Nisso? Aposto!

Enquanto tendemos a criticar nossa aparência, sempre nos consideramos mais interessantes do que realmente somos. Mas o quanto dessa parte de nós é original de fábrica e quanto é adquirida pela pressão da sociedade?

Como gays nós temos uma necessidade absurda de nos mostrarmos ser sempre mais que a maioria, de nos destacarmos. É a velha história do “ele é gay, mas… (insira uma qualidade aqui)”, ela nos persegue desde a adolescência, quando começamos a perceber que gostar do mesmo sexo é motivo para ser desclassificado, e todos os nossos erros serão primeiro atribuídos a nossa sexualidade.

Enquanto por fora temos que ser assim:

por fora

Por dentro somos assim:

por dentro

Ser beesha está ligado a ser mal-educado, depravado, escandaloso, ignorante, interesseiro, fofoqueiro e alcoviteiro. Não é coincidência serem características também atribuídas às mulheres.

Diferentemente dos héteros, esses sim quando fracassam, fracassam por si mesmos, e ninguém relaciona isso com a sua sexualidade. Em contrapartida, quando um gay é bem-sucedido, é muito mais aplaudido que um hétero, como se fosse um feito heroico.

Pensando nisso, e conversando com meu professor, chegamos à conclusão de que boa parte da nossa personalidade é resultado dessa pressão sobre como nós devemos nos portar. E existe uma dicotomia muito clara:

  • Ou você é o gay comunicativo, pró-ativo, engraçado e inteligente, que mantém a atenção da mesa toda voltada para você com seu vasto conhecimento geral;
  • Ou você é o gay tímido, calado e observador, que não se mete em discussões, e assim não corre o risco de passar nenhum vexame.

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Por isso que pouquíssimas pessoas votaram no “Tipo C” na enquete. Ninguém quer ser aquela pessoa, ou melhor, ninguém quer ser aquele gay.

Um homem hétero que se encaixa no Tipo C é um homem admirado. Uma vez que o Tipo C é um homem livre, desimpedido e que não leva desaforo pra casa, apesar de ser calado e fechado na maior parte do tempo. Exemplos de galãs de cinema não faltam.

Cher Hand and Footprint Ceremony - Los Angeles

Express Yourself

A gay que faz isso é apenas barraqueira. E eu escrevi o texto de modo que isso ficasse bem claro, para influenciar vocês a se colocarem na situação.

O que vocês não perceberam é que o Tipo C não tende a desenvolver nenhuma das doenças que os Tipos A e B desenvolvem. Porque o Tipo C vive baseado nos seus preceitos e não está aqui para servir de exemplo pros outros.

A partir disso eu pergunto: O quanto da sua saúde você vai sacrificar para se adequar ao padrão de quem, quando você adoecer, não vai nem passar perto do hospital para te visitar?

Cansei de carregar esse peso, Max

Cansei de carregar esse peso!

Guest Post – Plantão Neca


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Chegou a segunda-feira, feriado aqui em Vitorinha, você bebeu todas no domingo e está de ressaca, não é verdade?

Pois eu também, por esse motivo vou empurrar pela goela de vocês um Guest Post bem pornográfico. Porque eu acho que o Babado Certo está politizado demais nos últimos dias. Eu só falo de machismo nesse garáleo, cadê as putarias que dão argumento pras nossas inimigas nos chamarem de fúteis?

Quero o blog de merda de volta!

Segue o texto do F.:

andrew mc carthyEstive internado no Apart Hospital, pois tive alguns problemas de saúde, fiquei uns três dias na enfermaria aguardando uma vaga no quarto, pois o hospital estava lotado. Assim que surgiu a vaga eu já estava bem melhor e prestes a ter alta. Chegando ao meu quarto, o enfermeiro veio me cumprimentar e conversar comigo e com o meu pai que estava me acompanhando.

Logo deitei na cama e o enfermeiro chefe que era um homem muito bonito, veio me examinar e perguntou o quê sentia. Em um momento ele pediu que eu abaixasse a bermuda, ele colocou o lenço na frente, pois o meu pai estava do outro lado da cama e começou a mexer perto do meu pau.

fantasia+erotica+masculina+de+medico+realize+seu+fetiche+americana+sp+brasil__8253A_1A princípio achei normal, pois devia ser um procedimento, mas logo em seguida ele segurou na minha mão para medir meus batimentos cardíacos, e nisso ele encostou minha mão no pau dele. Pensei na hora: Pqp.

Ele acabou de fazer o que tinha que fazer e meu pai disse que ia comer algo, pois já estava muito tarde. Ele saiu junto com o meu pai. Como estava em um apartamento privativo fiquei sozinho no quarto, mas isso foi por pouco tempo, porque não demorou muito e o enfermeiro voltou.

Ele pediu para me examinar de novo e eu deixei, ele disse para abaixar a bermuda e a cueca e logo em seguida ele começou a mexer no meu pau, começou a me masturbar.

Bling_Bling_Fetish_EyemaskTive que me controlar bastante para não ficar de pau duro, mas logo ele pegou minha mão e colocou no pau dele. Não resisti, meu pau ficou super duro. Ele começou a bater um para mim e tirou o pau dele para fora (nossa que pau enorme).

Comecei a chupar ele e nisso ouvimos um barulho, ele saiu, mas logo voltou e começou tudo de novo, ele me virou de lado e começou a passar o pau na minha bunda e tive que resistir muito para na dar para, pois estávamos sem camisinha.

E voltei a chupar ele até ele gozar na minha boca. Me limpei e ficamos nos beijando, até que ele saiu.

Antes de ele sair dei meu número para ele e ele falou para eu esperar ele no próximo plantão, mas no outro dia acabai tendo alta e não vi ele e nem ele me ligou, então pensei que ele deve fazer com todo cara novinho que chega lá.

Quando estiverem passando mal já sabem aonde ir, né?

Comentário da Max:

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Gente, mas o que é beesha, né? O outro mesmo doente não perdeu a oportunidade de chupar! Fico em choque com a coragem delas.

Enquanto eu pego um resfriado e nem banho tomo direito, de tão destruído que fico. Se bem que tenho uma história de hospital quinze vezes mais cabeluda que essa, mas jamais vou contar aqui, senão vocês todas perderiam o respeito por mim.

Mas dizem as más línguas que esse conto foi todo planejado e que ela está nos enganando. A imagem abaixo prova o rumor:

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Agora tudo faz sentido…

Rola na boca pequena: Tradicional boate gay vai fechar!


Untitled 1Estou em choque até agora com o bafo que está rolando nas conversas de mictório.

Nada está oficialmente confirmado, mas ao que tudo indica, uma tradicional boate da Grande Vitória está com problemas financeiros e fechará as portas em breve.

Qual a casa noturna? Não faço ideia.

Só tenho um gif para explicar esse problema financeiro repentino:

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Ostentação


Antes de qualquer coisa eu quero dizer que vocês são umas hereges, não se vota menos de 5 estrelinhas num post que fala sobre Beyoncé!

Mas não é comigo que vocês vão prestar contas, a deusa Cher vai ter uma conversa séria com vocês no dia do juízo final.

Chateadíssima

Chateadíssima

ostentar 1O tema de hoje é sobre um assunto que permeia demais o universo LGBT: a ostentação.

Tenho observado uma guerra constante entre as beeshas que “possuem”, seja dinheiro, formação acadêmica ou prestígio social, e gritam isso para os quatro ventos sob a forma de auto-valorização, e as beeshas que “não possuem” (principalmente aqui nos comentários do blog).

A máxima é a humildade: Você pode ser inteligente, rico, bem-sucedido ou bem-informado, desde que você não externe isso. O reconhecimento deve vir de fora e a sua obrigação, de cara, é a de negar o elogio ou apenas agradecer sem mais delongas.

tumblr_mh1xqvbj2T1qg4ow3o1_500Já observaram como é o discurso de pessoas premiadas? Você só as vê dizendo que agradecem pelo reconhecimento, e por terem achado o trabalho delas bom o suficiente para ser valorizado.

Mas no fundo o que elas queriam dizer é: “Sou do caralho meishmo, meu trabalho é um escândalo, e eu acho que foi mais que a obrigação de vocês terem me dado esse prêmio por ele”.

É óbvio, ninguém vai mostrar pros outros um trabalho que nem mesmo o autor acredita que seja brilhante.

Pensar pode, expressar e se auto-valorizar não pode, é anti-ético. Tá boa, né?

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Porque eu mereço

E eu pergunto: por quê? É da natureza humana ostentar o que se tem, aliás, boa parte do nosso impulso de lutar pelo que se deseja advém dessa vontade de ter o que se considera admirável ou louvável. E é por isso que sociedades comunistas são utópicas e impraticáveis, ninguém gosta de ser só mais um.

OFF TOPIC:

É óbvio que tem muita influência do Capitalismo nesse comportamento que eu chamo de natural. Todos nós temos o potencial para se comportar assim, mas o Capitalismo alimenta esse pequeno monstrinho.

A gente também pratica a ostentação nos pequenos detalhes do cotidiano, por exemplo:

  • Quando você compra aquela calça caríssima e faz questão de sair pra boate no sábado para ver a cara das gays tombarem com seu bom-gosto fashion;
  • Quando você faz aquele corte de cabelo da moda e passa horas arrumando pra ir pra faculdade;
  • Quando você compra um carro um pouco mais caro pelo status em vez de um popular somente para a locomoção;
  • Até mesmo quando você consegue um namorado escandalosamente bonito e faz questão de passar de mãos dadas com ele na frente daquele seu ex que te traiu.

pirc3a2mideA ostentação é uma forma de, simbolicamente, dizer que você não faz parte da massa anônima que passa despercebida. E isso é saudável! Isso é até, sendo a Max chata e bióloga mais uma vez, animal.

Entendam, lindonas, nós somos evoluídos, temos a racionalidade ao nosso favor.

ajudaEntretanto, ainda sim vivemos numa sociedade competitiva como a de qualquer outra espécie, e tudo que nós fazemos por nós mesmos (e alguns pelos outros, vide o dar esmola almejando o reino dos céus) é uma forma de nos elevar nessa pirâmide dos que possuem as características consideradas mais adaptadas pelo resto da população ou pelo grupo no qual estamos inseridos.

P.s.: O exagero AINDA é prejudicial, ok? Não porque é errado, mas porque é mentira.

Você não é pica das galáxias ao ponto de ser superior a todo o resto… são 7 bilhões de pessoas no mundo, 1/3 dessa galera é de asiáticos diabolicamente super-dotados, você não é tão especial quanto acha que é.

Enquete: Pegação na Praia


veraaaoAntes que digam que eu sumi porque fui botar peito, conto pra vocês que tirei essa semaninha de folga porque comecei a jogar um jogo novo, e aproveitei esses últimos dias de férias para aumentar meu level.

O tema de hoje tem tudo a ver com a época do ano: O verão!

Pois é, essa estação deliciosa, com muito sol, pouca roupa e sexualidade aflorada. Mas como os gays aqui de Vitorinha se comportam nessa época?

Eu confesso que fico uma bosta, não posso pegar sol, meu cabelo se fode, minha maquiagem não pára no rosto e meu humor fica péssimo .

Como disse a Vani dos Normais: Não entendo por que o verão tem esse apelo das pessoas serem felizes e saudáveis.

Relembre:

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=NDPP2oZy9rE]

Um leitor, muito interessado em pegação, me mandou a seguinte pergunta:

Ola, Max. Me chamo F. tenho 25 anos, homo, ativo e gosto muito de praia, o verão taí e é época de curtir bastante o nosso litoral.

Quero muito saber em que lugares aqui da grande Vix acontece pegação na praia, ou pelo menos os points que mais lotam de bee’s. Adoro ver meninos de sunga, balançando le derière à beira mar, sejam estes discretos, deem pinta ou ate mesmo efeminados (tem muito cara que não gosta, melhor que sobra pra mim, rs).

Se souber de algum point praieiro de pegação gay, avisa, faça um post com o tema. É verão, calor demais, roupa de menos, as praias estão aí como terreno fértil para exercitarmos nossa sensualidade. Portanto é mais que válida uma publicação sobre azaração gay a beira mar.

ATIVO?

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533695_470388623012372_590535458_nSempre achei que pegação na praia fosse uma lenda urbana, que no máximo acontecesse pela restinga remota da Feira do Cu e do Final Feliz.

Mas não é possível que essas beeshas que vivem postando foto na praia só vão até lá por causa do sol. Viado não dá ponto sem nó, é certo que tem alguma possibilidade, mesmo que pequena, de piroca disponível.

No Rio de Janeiro eu sei que existe o Posto 9, aliás, um amigo meu arrumou um MARIDO naquele lugar, acreditam?

emdia7E o boy é magia, bem sucedido e tudo mais. Mas nem pelo Murilo Benício sacudindo o pau no calçadão eu me sujeitaria a sair do conforto da minha casa e ir até a praia.

Vocês podem me achar fresca, mas é questão de força maior mesmo, bee’s, eu posso usar gola rolê pra pegar sol, é botar o pé na areia que eu fico igual bunda de babuíno.

Enfim, vocês que são mais escoladas que eu, que tal ajudar nosso amigo ATIVO a conseguir koo? Não é todo dia que se vê um ativo, acho que vocês deveriam ser solidárias, depois não reclamem que só tem passiva na rua.

Mas é ajudar respondendo o que ele perguntou, tá? Não é ajudar me pedindo pra mandar o Facebook dele não, vadias!

Como se elas fossem me respeitar.

Como se elas fossem me respeitar.

Matéria Fria: Pegação no Miss Bumbum


Parece que as misses bumbum 2012 não são frutas, e sim animais! Mais especificamente sapas… se bem que com esse rabão estão mais pra salamandras.

Cata:

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Andressa Who e Camila Quem, segunda e terceira colocadas, foram comemorar o final do concurso com muita lambeção de lasca, topless e beijo na boca.

Enquanto você, lésbica capixaba, o mais próximo que chegou de uma racha nos últimos dias foi quando comeu na Sfiheria. Não está sendo fácil

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O que vocês acham disso? Não sei não, sabe, pra mim isso é mais uma jogadinha de marketing pra aparecer na mídia se aproveitando do fetiche masculino machista de ver duas mulheres se pegando.

Dica do Victor

Mudaaa Vitóriaaaa!


Parafraseando a racha do jingle político mais odiado da cidade (depois de passar 713 vezes por dia, não tinha como, né?), MUDA VITÓRIA! Ninguém aguenta mais esses rocks repetidos!

Bobagem, o negócio é beber e foda-se a programação da festa.

Chica Chiclete:

Move Music:

Antimofo: Mais uma vez monopolizando a noite de Vitória ❤

Massa Cult:

Black House:

Se souberem de mais festas, fiquem à vontade em mandar os flyers via comentários, lindinhas.

Kooriosidades – Na Cama com Max [Tema: Friendzone]


Antes de qualquer coisa, tenho que explicar minha ausência (de novo): Meu fim de semana foi satânico (só voltei pra casa segunda-feira), minha gata comeu chumbinho, um ex voltou do quinto dos infernos pra me atentar a vida e, pra piorar, eu resolvi upar um Warlock no World of Warcraft.

Qué dizê, tá tudo de pernas pro ar, mas vou tentar ao máximo evitar que isso bloqueie minha criatividade, tá? Não fiquem bravas comigo.

Max é a Margareth Tatcher de Vitorinha, mas até ferro funde quando submetido à alta pressão.

Vamos ao e-mail de hoje, que tem muito a ver com o e-mail da semana passada, mas dessa vez as duas são bee’s. Resolvi postar pra dar uma abordagem diferente:

Assim como a bee iludida que pediu sua ajuda com o caso do amigo hétero, eu também tenho problemas com uma amizade. A diferença é que ele não é hétero, é viado mesmo! O conheci há alguns meses quando marcamos pegação pela internet. Ficamos, e eu acabei me envolvendo mais do que deveria, mas ele não correspondeu o interesse. Disse que gostaria de ser apenas meu amigo, e eu aceitei na boa.

Começamos então aos poucos uma amizade que acabou se tornando bem intensa: atualmente, nos vemos praticamente todos os dias. Se não conseguirmos nos ver, ao menos nos falamos na internet ou por SMS. Ele me conta sobre todos os caras que pega por aí, eu também conto dos meus casos, como qualquer amizade normal entre duas bichas. Até aí, tudo bem.

O que ele não sabe, é que até hoje sou perdidamente apaixonado por ele. E tenho até hoje minhas dúvidas sobre o que ele realmente sente por mim, se é apenas amizade, ou algo mais. Já ficamos algumas vezes depois que decidimos sermos amigos, mas sempre bêbados, no fim da noite, sem pensar.

O que mais me deixa confuso, assim como a bee do amigo hétero, são as demonstrações de carinho, principalmente quando não há ninguem em volta: beijos no rosto, abraços gratuitos, e noites inteiras dormindo de conchinha (sim, abraçadinhos, seminus, às vezes com os rostos colados).

Mas quando isso acontece, eu fico com medo de dar qualquer “investida”, e ele também não passa deste limite. Já percebi que ele tem ciúmes de mim de vez em quando, principalmente se eu fico com algum cara e não conto para ele. Eu também morro de ciúmes, mas tomo cuidado para não demonstrar nada.

Enfim, toda vez que ficamos sozinhos e o “afeto” começa, fico na esperança de rolar algo mais, mas nunca acontece. Se ele fosse hétero eu já teria me conformado e partido para outra, mas nunca pensei que me encontraria nessa situação com uma bicha! O que faço? Como descubro o que essa bicha realmente quer de mim, Max?

Já dizia o profeta: “Não bebereis com beesha amiga, pois quebração de louça é abominável aos olhos de Zeus”. Pederalipse 18:22

Friendzone é uma expressão criada pelos americanos para designar aquela situação na qual você está apaixonado por uma pessoa e essa pessoa quer apenas amizade com você. É muito mais comum em casais de amigos heterossexuais, uma vez que, diferente da gente, a maioria deles é incapaz de continuar uma amizade depois de trepar.

Geralmente a friendzone é determinada pela mulher, ou quem tiver a vagina na relação, isso porque nossa sociedade escrota faz questão de ensinar a mulher a usar a vagina para conseguir bens e favores, em vez de orgasmos.

Mas por mais que vocês se considerem femininas, não são mulheres, e têm kooceta. Por um lado isso é uma bênção, pois mistura todo o desprendimento masculino com a delícia de se poder usar o sexo para conseguir o que quer.

Explicado o que é friendzone, podemos continuar. O fato das beeshas se pegarem quando bêbadas, pelo menos por parte da gay que é o alvo da paixão da outra, não quer dizer necessariamente que exista um interesse sexual ou amoroso.

Posso citar inúmeros casos de amigas bee’s que eu já peguei quando bêbada, e isso não mudou em nada nossa relação. Algumas vezes, inclusive, já dormimos de conchinha também e até já fiz sexo com um deles. Mas bobagem, o segredo é saber separar o que impulsiona nossas atitudes quando estamos bêbados.

Picão preto

Outra coisa é a questão dos ciúmes. Anwar, uma gay amiga minha sobre a qual sempre falo aqui, já deixou bem claro que odeia me ver pegando alguém ou até mesmo presenciar homens me paquerando. Tudo por ciúmes, sim, mas são ciúmes inocentes, de amigo mesmo. Sabe aquele ciúme que o pai tem da filha sair com o namorado?

Esse ciúme do pai, apesar de ter uma gotinha de machismo, é mais uma tentativa de proteger a filha de qualquer mágoa, ou de perdê-la para essa nova relação que dá a ela o que ele não pode dar: PICA.

Por isso, a minha dica é: Se vocês têm uma amizade tão forte, deveriam ter a liberdade de discutir esse assunto.

Você já controlou essa paixão por tempo demais, e saber que ele não sente o mesmo por você só tem a ajudar a tornar essa relação ainda mais forte e baseada numa certeza de que são amigos, em vez daquela dúvida que nunca nos deixa ser 100% livres para confiar no outro.

É melhor sofrer de uma vez só que ficar desconfortável a cada demonstração de afeto ou declaração de amor FRATERNAL.

Entretanto, se a resposta dele for positiva, e a paixão for recíproca… aí você não é menino e sabe bem o que fazer, né, beesha? Já tá escolada na arte de servir um chá de koo concentrado.

Afinal, amor não garante relação e não tem Dráuzio Varella que diga que chá faz mal à saúde (exceto os de cogumelo).

Vamos tentar ser compreensivas


Cata a notícia abaixo:

Que gracinha, eu também brincava de boneca quando era criança, me lembro que eu e minha prima (hoje sapatão) trocávamos os brinquedos quando nossas mães não estavam por perto, e quando elas passavam destrocávamos na velocidade da luz, pra ninguém perceber que eu estava brincando de Barbie e ela de carrinho.

Não sejamos como os heterozinhos misóginos, gente! Não há ligação nenhuma entre um menino brincar de boneca e a sua sexualidade… bem, não com ESSE tipo de boneca, néam?

Porque conheço beesha que com 10 já tava schupan … *ALERTA MAGNO MALTA! ALERTA MAGNO MALTA!*

I’m judging you que fazia isso aos 10 anos

Dica do Diego, via Grupo Babado Certo