E o novo comercial da H2OH?!


A PepsiCo ousando. Eles lançaram um comercial com referências lésbicas – e até feministas, de certo ponto. Na campanha da H2OH! Limoneto, intitulada Affair,  um casal conversa na cozinha. Enquanto o homem prepara o jantar, a mulher chega do trabalho e insinua… Melhor você assistir:

É sutil? É sutil, mas já é uma referência positiva.Tiago Pinto, diretor de marketing da PepsiCo, falou sobre a campanha:

Nos últimos tempos o público tem se habituado a ver retratados em filmes, novelas e nas redes sociais novas situações e contextos sociais que ele já presenciava em seu dia a dia. Nesta nova campanha, sentimos que H2OH! também precisava acompanhar esse movimento e por isso, optamos por trazer para o filme uma cena que traduz a ousadia, a autenticidade e modernidade da marca, características que já são reconhecidas pelo consumidor de H2OH!

Para nós pode ser uma bobeira, mas tratar do tema em uma marca de refrigerante num país cada vez mais careta é uma grande ousadia. O vídeo vai ao ar na TV aberta de noite, no comercial da novela Amor à Vida (Globo).

E vocês, o que acharam?

“Flores Raras” conta a história entre Bishop e Lota


O Brasileiro Bruno Barreto está adaptando para o cinema a história de amor entre a poeta americana Elizabeth Bishop com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares, ocorrida entre os anos 50 e 60. O relacionamento intenso e conturbado será contado de maneira forte e delicada no filme “Flores Raras”, baseado no livro de Carmem Lucia de Oliveira.

Veja em matéria do Globo News:

Globo News

Entenda um pouco sobre a história de amor entre a poeta e a arquiteta por trechos do relato do escritor americano Michael Sledge feito para a revista Bravo:

… senti-me compelido pela história pessoal da poeta e pelo seu grande amor pela ardente Lota de Macedo Soares. Os primeiros anos da vida de Elizabeth foram dolorosamente solitários – fugindo de uma infância órfã e desolada e em constante luta contra o alcoolismo, sua vida privada era um problema mesmo quando a sua poesia começou a atrair a atenção da crítica. Duas semanas após sua chegada ao Rio, Elizabeth correu com Lota para a casa que esta construía fora da cidade, encravada nas montanhas de Petrópolis. Na década seguinte, as duas viveram em um paraíso doméstico. Elizabeth começava o que provavelmente foi a fase mais produtiva de sua carreira como escritora, que acabou lhe dando o prêmio Pulitzer.

Bishop e LotaEntretanto, para quem não sabe o caso das duas termina de forma trágica, com o suicídio da brasileira. Porém a questão, segundo as críticas, é tratada de forma potente na película, Luciano Trigo escreveu:

O significado das vidas de Elizabeth Bishop e Lota de Macedo Soares não está no relacionamento intenso mas infeliz que tiveram. Cada qual em sua área, ambas foram responsáveis por importantes realizações. Em tempos de exaltação militante da homossexualidade, não deixa de ser um mérito que o filme ‘Flores raras’ evite a armadilha de exaltar o amor homoerótico como a experiência redentora que leva dá sentido á existência e leva à felicidade. Ao contrário: ele mostra que o amor, independente do gênero, pode ser uma força destrutiva e desestabilizadora. A arte de Bishop foi transformar essa força em poesia, em versos que sempre sublinham seu mal-estar existencial e seu permanente sentimento de ser uma estrangeira em qualquer parte. Foram pouco mais de 70 poemas publicados em vida, suficientes para consagrá-la como uma das principais poetas de língua inglesa do século 20.

Deu vontade de ver, né? Segue um trechinho pra deixar com mais água na boca:

A estreia está prevista para 16 de agosto deste ano.

Aos pedidos do leitor Hiago de Carvalho.

Julietas do cotidiano homofóbico brasileiro


Hoje no ‘Bom Dia ES’:

Clique para assistir ao vídeo

Esclarecendo o caso: as duas mulheres passaram a se relacionar há pouco mais de um ano e se conheceram, por ironia, numa igreja evangélica. Uma é professora e tem 21 anos. A outra é estudante e tem 17 anos, ou seja, é menor de idade. Entretanto, elas se querem, e por estarem em um relacionamento lésbico, que a família da estudante julga “errado”, como vimos no vídeo, não podem viver plenamente sua relação. Se fosse um relacionamento hétero não haveria problema algum em relação às idades (21 e 17). Mas elas são lésbicas e os pais se utilizam do subterfúgio da lei para separá-las. Triste!

Espero que o amor das duas passe ileso por tudo isso. Daqui um ano, elas poderão ser felizes. Que o amor vença a ignorância.

O Segredo dos Lírios: documentário sobre mães de lésbicas



O Segredo dos Lírios (16 min) é um documentário que conta a história de Christiane, Estela e Vera: mães de garotas homossexuais que fazem de seu amor um exemplo para outras famílias. O filme foi dirigido por Brunna Kirsch e Cris Aldreyn, estudantes de cinema da UNISINOS (São Leopoldo – RS) durante a primavera de 2011 e exibido pela primeira vez em uma sessão comentada no Santander Cultural, em Porto Alegre, onde recebeu diversas críticas positivas. Este ano, os produtores do filme resolveram divulgá-lo em homenagem ao “Dia das Mães” e ao “Dia Internacional Contra a Homofobia”. Assista:

Fonte: Homorrealidade

Os 14 tipos mais irritantes do Facebook


Muito completo, não tenho do que reclamar, mas quem mais aqui sentiu falta das gays que postam foto seminuas? Tudo que escrevem é acompanhado de uma foto delas abraçando um ursinho de pelúcia ou de sunga de praia mostrando a marquinha.

“Bom dia faces”: E tem uma foto da bunda dela / “Boa noite faces”: Tem ela deitada pelada na cama, com o dedo na boca, e só um pedaço do edredon tapando o pinto.

Aliás, já disse aqui e repito: “Você é legal até o dia que postar ‘boa noite faces’ no Facebook.”

E aí? Vocês têm algum amigo que se encaixa num dos tipos? Um amigo, claro, não a gente.

BAFÃO: Rebuceteio no Terminal de Vila Velha


Aconteceu no domingo:

Iza sensualizando na Pool Party

Segundo testemunhas oculares, várias sapas estavam curtindo a festa Black House, na Prainha, que diga-se de passagem, depois que saíram do Ibes e mudaram pra lá, tenho escutado ótimas críticas quanto ao local.

Acontece que uma das sapas desse grupo de anfíbias começou a dar em cima da namorada de um boy hétero que estava lá, o lugar ficou pequeno e uma briga coletiva se iniciou. Até porque, a gente sabe como é sapa quando briga, não querem nem saber quem tá errado, já chegam de voadora e garrafa quebrada na mão. A graça está em liberar a testosterona acumulada.

Fujam!

Enfim, provavelmente essa sapa foi expulsa do evento e, puta na paulista, saiu com todas as suas amigas em direção ao ponto de ônibus… Lembrando que esse grupo somava a quantia de 20 fanchas… PENSE no perigo!

No ônibus, todas as vinte pularam a roleta, e o motorista, indignado, se negou a seguir viagem.

Resultado: 20 sapas viradas no Saci pulando amarelinha, quebrando tudo dentro do Transcol!

Obviamente o motorista foi até o Terminal de Vila Velha e chamou a polícia. Aí o bicho pegou, com direito a agressão física, algumas prisões e muito pacote de Sal Globo para conter os ânimos.

Depois falam que o mundo vai acabar esse ano e ninguém acredita nos sinais… quem nunca ouviu falar dessa passagem:

As rãs sugiram no Nilo e em outros volumes de água, vieram do lodo dos pântanos, local onde as águas brotavam. As pragas das rãs infestavam o Egito, adentrando nos cômodos, nas camas, fornos, tigelas, não só das habitações do povo Egípcio, mas também do Faraó e de seus oficiais.

Êxodo 8.1-15

Elas estão só começando…

Pub de Teresina é condenado a pagar indenização a casal de lésbicas


Adoro dar essas notícias “happy ending” na sexta, aumenta a auto estima e nos traz ânimo pra bebemorar esperança.. kkkkkkkk 

O bar Planeta Diário foi condenado, nesta quinta-feira (29), a pagar R$ 4 mil de indenização por danos morais ao casal de lésbicas E.A.S e V.A.A, discriminado quando participava de uma festa alusiva ao dia dos namorados, no ano passado. O casal alegou que estava dançando quando foi abordado por um segurança do estabelecimento, dizendo para se retirassem do lugar, porque o dono não aceitava “aquele tipo de comportamento”.

A ação foi impetrada pela advogada Audrey Magalhães e acompanhada pelo Grupo Matizes, através do projeto Nas Trilhas do Direito para a Conquista da Cidadania. Segundo a coordenadora da instituição, Maria José Ventura, no Piauí, esse é o primeiro caso de condenação de um estabelecimento comercial por prática homofóbica.

“Para nós, o mais importante de uma decisão como essa é o efeito pedagógico que ela gera. Isso faz com que a sociedade reflita sobre o preconceito contra a classe LGBT, além de inibir a discriminação em outras empresas”, pondera a coordenadora.

Ao comentar a decisão do Juiz, uma das autoras da ação, a servidora pública E.A.S, disse que, quando procurou a justiça, não fez isso por dinheiro, mas com o intuito de que não ocorresse a mesma situação com outras pessoas.

“Eu considero essa decisão muito positiva e espero que sirva para que outras pessoas discriminadas busquem seus direitos. A justiça do Piauí mostrou mais uma vez que está avançada nessas questões de direitos da população LGBT”, frisou E.A.S.

FONTE

Uma dica pra alguns héteros…e lésbicas


Meus bebês, eu estou com uma febre super alta, 38,5°C e marchando pros 39°C, mas não vou deixar as senhoras na mão, fiquem tranquilas. A diferença é que minha cabeça tá me matando, tá difícil até ficar em pé, e por isso o post de hoje vai ser sobre um assunto mais simples: SAPAS.

Sempre gostei das meninas do Dedilhadas, pra quem não conhece, elas são duas lésbicas paulistas que falam sobre situações do cotidiano das sapas. Dessa vez o assunto me interessou e eu acho que vale uma discussão sobre o assunto, cata:

E aí? O que vocês acham disso?

Tiro de letra

Eu sei que atitudes como essas acontecem o tempo inteiro na noite, são baseadas principalmente no falocentrismo da sociedade, mas de todos os héteros que chegaram até mim e disseram pensar como o rapaz que enviou a mensagem a elas, 90% JÁ TEVE sucesso nessas situações.

Aí eu pergunto, de quem é a culpa? Do hétero que acha que a sapatão é doente e o pau dele é a cura ou das lésbicas que se deixam levar por esse papo, pegam esses caras e dão aval para que eles continuem agindo assim?

O que vier...

Porque o que não falta na minha vida são exemplos (E MUITOS) de sapas que dão de cara com um troglodita desses, dizem que são gays logo de cara, mas não são incisivas o suficiente, como se estivessem “na dúvida” quanto a sua sexualidade… e todo mundo sabe que quanto mais você é indecisa com um homem MAIS ele vai insistir. No final das contas, pegam o cara e vão servir de exemplo para encorajar todos os amigos, para os quais ele vai contar a façanha, a fazerem o mesmo.

Entretanto, não me venham com o papo de “ah, tem que ser sapatão caminhoneira pra conseguir bater de frente com um cara desses”. Porque, em contrapartida, conheço lésbicas, muito femininas, que tiram de letra esses caras e rapidinho conseguem expulsá-los, sem precisar ser violenta.

Lembrando que eu não estou falando que sapas não têm o direito de pegar homem, têm sim, a racha é delas. O que me revolta é a “lésbica” dizer ser gay desde o começo, deixar o cara insistindo por horas, pra DEPOIS pegar, colocando na cabeça dele que se ele conseguiu com ela, conseguirá com todas.

E agora, Glória? Será que a maioria das lésbicas estão MESMO no direito de reclamar desse tipo de atitude?

Ninguém se veste só para se tapar


Sou exóticãm

Como muitos por aqui sabem, sou famosãm pelo Babado Certo pela minha androginia, criticado duramente (ui) devido a ela e, às vezes, elogiado.

Antes de eu incorporar a personalidade “Max”, muitas pessoas julgavam o meu comportamento se baseando nas minhas roupas, aparência e estilo de vida, e, na mesma proporção, mudavam de opinião ao me conhecerem. Eram situações como: “Nossa, não sabia que sua voz era tão grossa”, “Eu não sabia que era tão inteligente, pensava que você era fútil” ou então “Jurava que você era uma sapa quando te via passando pela UFES”.

Mas é aí que vos pergunto: Até que ponto a sua expressão visual é capaz de explanar a sua REAL personalidade?

Poucas são as pessoas que se vestem apenas para cobrir seu corpo, a tendência é passar visualmente as suas ideologias, idéias e traços de seu comportamento, além de valorizar pontos fortes de sua beleza. O mesmo ocorre com os lugares que frequenta, as gírias que usa e a maneira que se comporta.

Tudo isso canaliza a sua intenção de mostrar quem você é, a sua luta pela liberdade individual, de ser diferente da maioria. É o que chamo de “visibilidade”. Seja essa visibilidade GLS, visibilidade Vegan, visibilidade racial, entre outros grupos que, por serem minoria, são obrigados a mostrar que existem sem precisar falar o que são.

Mas falando das bee’s e fanchas, observo que nesse grupo, quando se inicia um relacionamento, tende-se a voltar para Nárnia, de maneira que não mais frequentam os mesmos locais, não usam as mesmas roupas e mudam traços marcantes da sua personalidade, como se estar namorando tivesse alguma influência na imagem de “bom moço” que você agora é obrigado a passar para a sociedade.

O problema é que isso ocorre, muitas vezes, por imposição inconsciente do parceiro, sim, bee’s, do parceiro, principalmente quando ele é ciumento e te impede de socializar com outras pessoas. Percebo a perda da visibilidade num momento em que ela deveria ser mais evidente, a fim de mostrar aos homofóbicos que homossexuais também são capazes de manter relações fixas sem serem personagens de propaganda de creme dental. Até mesmo aqueles caricatos, que por serem nitidamente gays, sofrem, além do preconceito quanto a sexualidade, preconceito comportamental.

Eu mesmo sempre gostei de ser solteiro, nas poucas vezes que namorei exigi que meus traços não fossem mudados. Entretanto, é ainda mais raro encontrar pessoas dispostas a respeitar essa individualidade, e, com o envelhecimento e concomitante necessidade de se “quietar o facho”, me vejo tentado a aceitar as mudanças. Claro que eu não vou passar a me vestir de bermudão e boné da Quiksilver de um dia pro outro (até porque o dia que eu fiz isso um mecânico passou por mim e gritou: “Vem aqui sapatona que eu vou te mostrar o que é gostar de pica!”).

Portanto, minhas gatiras, pelo bem de todos os militantes que morreram lutando pela nossa liberdade, não aceitem ser modificados por quem acha que você não precisaria ser tão evidentemente gay, ou tão másculo (se é que que alguém reclama disso, néam?), pois se você se sente bem dessa maneira, você precisa, é inerente a você. Quem diz te amar e exige que você se modifique não te ama realmente, pois o amor, em primazia, é a admiração e aceitação do outro, na sua essência.

Vixi, acho que incorporei alguma entidade, que romantismo é esse, garáleoãm?! Quem ta aí? Diga seu nome e a que veio!

Então, já que você leu até aqui, vamos de meme, porque é disso que as erê goshtam:

Namoro: o maior afrodisíaco

As Lésbicas e o Ginecologista


A maioria dos meus amigos próximos já estão sabendo que assim que eu terminar a Biologia vou iniciar o curso de Medicina, pois, por incrível que pareça, sou aficcionado pela Ginecologia.

Sempre achei interessante essa vibe “psicólogo” que eles têm, assim como os cirurgiões plásticos, afinal, ambos trabalham com assuntos delicados: sexo e aparência. Entretanto, a gente sabe que só os HT’s são recalcados quando o assunto é sexo, nós bee’s e sapas temos a cabeça anos-luz a frente e somos muito mais desencanados ao conversar sobre o assunto, mas e quando você, lésbica, tem que lidar com um deles por obrigação?

É, porque o médico pode até ser treinado para não emitir qualquer opinião sobre sua vida pessoal, mas é complicado deixar isso de lado quando o assunto é a sua própria racha, que está intimamente ligada a essa vida pessoal… se é que me entende…

Seja o homem médico ou pedreiro, ele, na maioria absoluta das vezes, vai se imaginar num Ménage à trois com você segundos depois que você disser “sou lésbica”. Sim, a resposta é reflexa, falou “lésbica”, ele em menos de 2 segundos tira toda a sua roupa mentalmente e te imagina na cama com alguma mulher brigando pela neca dele.

Algumas amigas lésbicas minhas tiveram o desprazer de se consultarem com aqueles Ginecologistas recém-formados, sabe? Que ainda não amadureceram e não escondem a euforia diante de uma vagina. Segundo elas é humilhante a cara de velho babão que eles fazem quando elas contam sobre sua sexualidade, tal qual aqueles cachorros em frente àqueles fornos de frango de padaria.

Outra conhecida minha tinha uma Ginecologista mulher, mas nem por isso foi mais tranquilo, a racha tinha 60 anos e era homofóbica! Agora você imagine abrir suas pernas pra ela e deixar nas mãos de uma homofóbica a sua única fonte de prazer confiável? SU-I-CI-DA!

E vocês? Acham que o sexo, o âmbito social e a mentalidade do Ginecologista podem influenciar na sua relação com uma paciente lésbica? Já passaram ou conhecem alguém que já passou por alguma experiência envolvendo esse tipo de problema? Conta pra mim!

E para descontrair: