Êta! Êta, êta, êta. É a lua, é o sol é a luz de Tieta.


Há alguns dias cheguei no pequeno aeroporto que rodeia Vitória, com meu derrière maculado por uma hora e vinte minutos de viagem num avião apertadíssimo com a calça de suplex que utilizo nas aulas de lambaeróbica. Claro, minhas madeixas estavam cobertas por um belíssimo véu de seda colhida por famintas crianças laosianas, mostrando que não importa qual o seu grau de escolaridade ou quanta grana você tem no banco: no fim das contas, qualquer pessoa que sai de uma cidade pequena para uma grande metrópole sofrerá da síndrome de Tieta.

Para quem não sabe, a síndrome de Tieta acomete todo mundo que não se comportava o suficiente para ser bem falada em sua cidadela e que, na metrópole, passa a girar mais Pião do Baú nas tardes dominicais do SBT. Em suma, essa síndrome atinge todos aqueles que percebem que no meio de onze milhões de habitantes, tem homem o suficiente para você fazer a Joyce Pascowitch e não repetir no dia a dia.

Disfarçando minha devassidão para essa cidade que sempre quer saber com quem você se deita, cheguei lembrando dos meus dias ensolarados em que me olhava no espelho e estava vestido à imagem e à semelhança de Taylor Swift. Uma das coisas que mais me tem incomodado, como Tieta recém-chegada para o carnaval, foi um casal de amigos tendo que se esconder para dar um beijo, desses beijos quaisquer, no meio do carnaval.

Foi aí a deixa para deixar de lado o meu véu costurado por velhas caolhas cujos cabelos brancos brandam com os ventos das planícies vietnamitas: se existe, no fundo, um efeito colateral da síndrome de Tieta este é o de destruir todo o conservadorismo e o moralismo que se escondem pelas caras feias e as palavras sem sentido desse estado que te obriga a engolir sua santidade até no nome. No entanto, por mais que eu pesasse a mão e fizesse a cabeça dos meninos, nada aconteceu. Pois é, Tieta, “tem que se esconder no escuro que na luz se banha”.

Pouco depois, o puxador do bloco anuncia em cima do trio que um menino tinha apanhado de um valentão pelo simples e único motivo de ser gay. E aí seguiram-se as repreensões, os bons-mocismos, as pessoas vaiando a opressão por um segundo. Lindo, não? Não. Aprendi a ser Tieta e, como Tieta, quero ser muito mais do que demonstrações pontuais e instantâneas de um apoio que se esconde nos sorrisinhos bestas dessa terra onde a dor é grande a ambição pequena.

Tieta, grande inspiração para minha vidinha. Afinal, sair de uma cidade pacata e hipócrita eu sei bem como é. Voltar para ela, amadurecido e cheio de ideias, eu também sei. 

Tieta, emulando a Kátia Cega, mostrando como não está sendo fácil.

Chega de fingir, de mentir, né, gente. A gente sabe que quem mais goza e pena é que serve de farol para ver se ilumina um pouco esse arquipélago à beira-mar. Enquanto aqueles dois meninos, meus amigos, precisarem se esconder para dar um mísero beijo, sua vaia, seu apoio, sua mísera comiseração não me serve. E nem desce pela minha goela. Meu amor, já vivi de tantas migalhas nessa cidade que hoje, como Tieta, não quero meus farelos. Quero muito mais.

Aprender a ser Tieta não é fácil. Mas é preciso. Eu, que sempre me dei bastante a timidez, deixei as bochechas vermelhas e os olhares de repreensão no primeiro farol, no primeiro cruzamento que encontrei pela minha frente. Não pensei duas vezes quando vi aquele menino bonito numa estação do metrô, perdido, olhando e sorrindo pra mim. Podia ter feito tudo, ter esperado. Reencontra no outro dia. Esperar a próxima vez.

Acontece que quando você está cercado de onze milhões de pessoas, não existe a opção do reencontro fortuito. Talvez, seja essa a maldição que paire sobre essa ilha. A dança silenciosa, esquecida pela poeira e o mormaço, dos pequenos esbarrões que se tem com o objeto de desejo pela cidade pequena. Foi ali, no metrô, que virei Tieta. Encostei no ombro do menino e falei: “você tem uma estação para me dar seu whatsapp e descobrir que sou o grande amor da sua vida”.

Ele é meu homem e eu sou sua mulher.

E assim se seguiu uma tarde nada produtiva no trabalho, com milhares de mensagens trocadas com o menino. Vieram as tardes produtivas na feirinha gastronômica, andando de mãos dadas, tomando os picolés e dando beijos à luz do dia, sem os olhares e sem os pudores das senhorinhas irascíveis que frequentam padarias que chamam afetadamente de boulangerie.

Talvez, alguns de vocês protestarão sobre a facilidade de percorrer esses caminhos quando todos já estão abertos. Não deixo de me gabar de como São Paulo tem sido doce e de como cada vez mais as lâmpadas tem se tornado apenas uns instrumento de iluminação e perdendo a sua aplicação prática de rachar algum cocoruto desavisado na Rua Augusta.

Creiam, amigos, que não é fácil. Também não vai ser nem um pouco fácil abrir picadas e caminhos por essa Santana do Agreste perdida entre o esquecimento e o minério de ferro. Ninguém disse que a vida é fácil. Mas, meu amor, existe alguém em nós, em muito dentre nós esse alguém que brilha mais do que milhões de sóis. É preciso brilhar, ser o próprio sol, existir a luz do dia. A escuridão só tem fim quando a gente constrói a própria aurora.

E, bem, o menino do metrô me deu um perdido. Reapareceu dias depois, sentado na porta da minha casa, depois de uma pequena discussão pelo celular, com um sorriso no canto da boca: “já não tem mais metrô, vou ter que ficar aqui”.

E ficou :).

(Ele, ainda, me deixou com uma marca roxa no pescoço por uma semana. Disse que era pra eu aprender a ser menos arredio e que agora, não tinha jeito, era dele. Dias depois, vi ele pegando um outro alguém naqueles bares ali perto da USP, na porta de casa. Meu amor, Tieta veio, baixou e fui lá alertar o outro menino, mostrando o chupão no pescoço: “cuidado, amigo, que isso aí não tá vacinado não”. Pois é, a vida tem sido boa, mas nada fácil pra Tieta).

Programação de Réveillon


Eu estou de férias, não deveria nem postar, maaaaaas como eu vi as senhoras loucas nos comentários querendo saber pra onde ir no ano novo, segue o que eu achei até então de programação de ano novo.

Quer dizer, se vocês encontrarem outras, postem aí nos comentários que eu atualizo, tá?

Loft: Sim! Os boatos eram verdadeiros!

1488111_583713098376755_2043046360_n

Mais informações clicando AQUI

Move Music:

1491195_559620997450268_1007200014_n

Rouge House:

960127_574094866009094_1675357954_n

 

p.s.: Alguém sabe a origem da palavra réveillon? Puta que pariu, que complicação pra escrever. Quase botei “Reveião” mesmo, mas as bichas teriam problema pra achar o post no google.

Cobertura da Parada Gay de Vitória [2013]


1488038_479498668836905_1953597293_n

Olha aqui! Eu quero dizer pra vocês que todas deveriam me amar MUITO depois do esforço que eu tive que fazer pra ir na Parada Gay com o calor diabólico que estava fazendo!

Nem acreditei que tive forças de sair, porque no dia anterior fui pra Nova Almeida (de novo, não me conformei com a péssima experiência da última vez).

Lá bebi tanto que, além de ter sido abordada por um cigano que em vez de tentar ler as pregas da minha mão me falou sobre uma nova técnica cigana de leitura de pregas do edi, acabei de madrugada numa cama de solteiro com um boy que nem faço ideia do nome, apenas me lembro da sensação de girar, girar, girar e ter três orgasmos. Nada. mais. me. lembro.

[youtube https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=v396cL6lCqE#t=101]

Me arrumei toda por volta de 14 horas, e assim que botei o pé na rua cada fio da minha progressiva pediu arrego e num passe de mágica eu pulei de cosplay de Jessie J. para Gal Costa. Mas mesmo assim, fui, guerreira, prestigiar a luta LGBT.

Infelizmente

Por outro lado, o calor tem suas vantagens: A nudez é uma delas.

Absolutamente toda a Grande Vitória estava seminua, e se meus peitos de hormônio já estivessem grandes o suficiente com toda a certeza eu teria tirado a camisa e feito um protesto legislativo a la Indianara Siqueira.

Mas oportunidade é o que não vai faltar, APENAS ME AGUARDE, VITÓRIA, ME A-GUAR-DE.

trava

Eu em breve na Fernando Ferrari

Estava uma gracinha a parada, principalmente por causa da nova lei municipal aprovada em Vitorinha, que instaurou o dia contra a Homofobia e foi repetida o tempo todo em cima do palco.

Sim! O palestrante toda hora pegava o microfone e gritava: “A lei foi aprovada, se vocês sofrerem violência disquem 100”. Avisando aos homofóbicos que o bagulho ficou doido!

Como resultado, não vi violência, apenas uma correria louca na praia (e foi até poético ver aquela boiada estourando ao longe) que até agora não sei o motivo. Caso alguém saiba, favor me explicar nos comentários, pois eu vi uma fila de 20 policiais indo pra trás do palco e de repente o estouro de gente.

UPDATE: Informantes me disseram que havia um carro de som tocando funk atrás do palco e que a fila de 20 policiais foi, com toda a sua delicadeza, pedir pros meninos desligarem. Daí a confusão.

fat

Entretanto, também vi depoimentos de pessoas que passaram por isso:

“Gostaria de saber de fato qual esta sendo o objetivo dos Manifestos LGBT? Pois o que se viu em todas elas foi grupos de funkeiros reunidos e agindo de forma inadequada com algumas pessoas que simplesmente esbarravam neles.”

tumblr_inline_mw8vd2RlXV1qbiz5t

… os funkeiros me trataram muito bem…

Ah! Outro ponto interessante eram as frases faladas por um menino no trio, super nonsense, seguem algumas das quais me lembro:

“Gay vivo não dorme com o inimigo”

“Vitória é sapatão!”

“Quem é de Feu Rosa grita agora!”

Entre outras que a Brahma não me permite lembrar. Mas era visível o constrangimento das pessoas na rua.

Eu só olhava assim pro trio:

tumblr_mwc19keZ0b1qkremvo1_500

No mais, parabéns a todos os envolvidos. Nem tenho ideia do quanto deve ser desgastante promover um evento desse porte, e qualquer contratempo deve ser relevado diante do trabalho maravilhoso que eles fizeram. ❤

Dali eu fui pra Rua Sete, no Centro, pra ver o samba.

Mas os homens estavam muito atacados, um me perseguiu por toda a rua quando eu fui comer, dizendo que queria “me atravessar”. E outro que, quando eu passei, simplesmente meteu a mão no meu peito e apertou! Cadê o cavalheirismo, minha gente?

Os boys tavam assim no evento:

tumblr_m7dg2bpMDm1r35ipgo1_250

Seguem as fotos da cobertura. Mas antes de tudo, quero agradecer à Jéssica Telles pela maravilhosa homenagem ao desenho Pokémon, com seu cosplay de Cyndaquil!

professor

Separadas por um Professor Oak

1457678_614779805246687_128063760_n

1476165_710677105610734_1637603541_n 1374868_479500555503383_397934115_n

 

Cobertura completa no Moqueca Mídia, clique AQUI.

E com vocês, Londres… ops, VITORINHA


Saiu no GazetaOnline:

Selo Preguiça do Amor Duplo para esse vídeo, assim, de cara:

tumblr_mijyl5b9tq1qdlh1io1_400

amro

Pooorrãm, o boy conseguiu transformar o reloginho cachorro do Centro de Vitória no Big Ben!

Ele não deveria ter recebido só dez no TCC não, deveria é ser contratado por quem faz essas propagandas da cidade, pra ver se param de filmar mulher fazendo panela de barro e descascando siri… na moral, fica parecendo que somos aquela cidade da novela Mulheres de Areia.

E acabou o post, era só isso mesmo, mostrar essa gracinha de vídeo e parabenizar o Gustavo Martins.

Ah, aproveitando que estamos falando de Vitória e de vídeos life changing, vou repostar o vídeo de Vitorinha que eu mais amo:

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=ZAxaNM-mmJE]

Aí a gringa vê o vídeo do Gustavo, chega aqui, se decepciona e sai no ESTV primeira edição, assim:

0090909090

Mais informações sobre a nova boate de Vila Velha


Tenho notícias quentinhas sobre a boate Angels Lounge, que vai inaugurar dia 6 aqui em Vila Velha, e queria dividir com vocês.

Primeiro, o flyer:

PANFLETO em curva

Clique para ampliar

Pois é, a informação que eu tenho é que essa boate será voltada para o nicho de mercado que foca em shows eróticos. Sim, piroca e racha de fora! Até pras sapas tem diversão, e é raro pensarem nelas, coitadinhas.

Quer dizer, eu não conheço nenhuma boate (exceto a chica, quando trazia Lola Batalhão) que forneça esse tipo de entretenimento, acho sim super louvável esse mercado se expandir aqui no Espírito Santo, aos modos da Le Boy lá do Rio de Janeiro.

Segundo a direção da boate:

A Angels Lounge é uma casa genuinamente GLS, que dará oportunidade para drags locais, dj’s locais e gogo boys capixabas. Viemos com uma proposta diferente de ousar com a produção de shows eróticos e sensuais, de strip total tanto masculinos como femininos.

Cata as fotos dos dançarinos da inauguração:

top gogirl janine

 

gogo boy mono tauro rj

Então, fica a dica pra você que está cansada da programação local, que  não se conforma de ver os dançarinos só de cueca em cima do palco e fica louca pra subir lá e arrancar a sunga do boy no dente.

Segue o endereço:

Rua: Avenida Darly Santos, Nº 74 (Antigo Baladas)

Bairro: Nossa Senhora da Penha

Cidade: Vila Velha – ES

Segundo Ato de Repúdio!


Dessa vez a data não vai sofrer alterações como sofreu da última vez, está confirmadíssimo!

403060_549666578397564_1195899012_n

Não quero saber de corpo mole! O evento começará às 14 horas na Praça do Papa, e às 15 horas os manifestantes vão se dirigir à Assembleia Legislativa.

Quero todos lá, eu infelizmente não poderei ir porque tenho uma maldita aula de campo de Ecologia das 6 da manhã às 6 da tarde, em Calortina. 😦

Mais informações clicando AQUI

Nova Boate Gay em Vitorinha?


GENTE, BAFO BAFOENTÉRRIMO! Não tenho nenhuma informação além do que vou mostrar abaixo, mas assim que tiver, posto.

Cata:

boate gay

Eu li direito?

Gogo dancers?

dança

Peito de fora?

bomba

Strip TOTAL?

tumblr_mg9lo77Ywq1qhixofo1_250

Tudo isso em Vitorinha!

Falando sério, eu acho que uma noite gay só recebe o respeito do público gay do país quando abre uma boate que tem piroca de fora como atração principal.

É a modernidade chegando à província.

Mais informações em Jumper Boys

Dica do Feeh

Por que boates gays duram tão pouco tempo em Vitorinha?


olpenNão sei se perceberam, mas já faz 3 aninhos que eu escrevo para vocês aqui no blog. É bastante tempo, né? Mas bastante mesmo foi a quantidade de boates e produtoras que eu vi abrir e fechar nesse ínterim.

Ink Lounge, Canal 505, Heaven Brazil, Bojangles, The Pub, Charger, Píer 27, Brûler Club, entre outras. Todas tiveram o mais tardar um ano de vida.

Por isso pergunto: Por que as boates gays e gay friendly da Grande Vitória fecham rápido assim?

Será porque as beeshas rivais batem tambor nos vários terreiros espalhados pelo estado, e contra exu Tranca-rua não tem quem bata de frente?

Tentando achar uma explicação para essa pergunta, indaguei os meus amigos do Facebook e obtive várias suposições interessantes. Vamos por em tópicos as respostas delas:

  • Porque todo fim de semana a gente vê as mesmas carinhas na noite: Não me convenceu, porque a Move já tem três séculos de vida e toda vez que eu vou lá encontro os mesmos ativos que eu pegava quando frequentava a boate em 2008, e nem por isso a boate fechou.
  • Falta estrutura e uma boa decoração: Pode até ser, para alguns casos, mas quem foi à Bojangles e à Brûler pôde ver que o que não faltava nelas era espaço e decoração de acordo com a temática da festa.
  • Com a modernidade da pegação virtual (Scruff, Grindr e Facebook), as gays não precisam mais sair para aglomerações de bee’s para arrumar pegação: Faz sentido, e as poucas que ainda saem já estão acostumadas a ir nas boates mais antigas, mantendo o oligopólio.
  • Picuinha entre concorrentes: Ô! Tenho até medo de comentar esse tópico, mas a gente sabe quantas já fecharam por causa de puxada de tapete, né?
  • Promessa de inovação sem cacife para cumprir: Pra mim até agora a mais sensata, vamos falar sobre esse tópico abaixo?

bate-estacaTodo ano pelo menos uma nova boate abre com a promessa de inovar o conceito de diversão gay capixaba, dizem que vão trazer Dj’s diferentes e atrações interessantes. As gays, logicamente, ficam todas em polvorosa e lotam a boate na inauguração, que sempre tem uma atração escândalo.

Passam-se duas semanas e o movimento começa a cair, a música é o mesmo bate-estaca de sempre e as drags batem o cabelo do mesmo jeito que batiam na década de 20.

encontraNum primeiro momento os poucos que ainda frequentam a casa noturna começam a exigir coisa nova, mas como os organizadores abriram a boate sem aqué o suficiente para se garantir diante de uma queda de movimento, o ciclo se inicia.

As pessoas param de frequentar, a boate lucra menos, os organizadores pagam a semana com o lucro da semana anterior, não conseguem guardar nada no caixa 2 e *BOOM*, morrem na praia.

Por isso sempre vou parabenizar a Space Pub pela coragem. Veio do nada, quietinha, caladinha, e enquanto todo mundo não dava dois meses de vida, estão aí há quase dois anos funcionando. Sem contar as várias festas que fazem por fora.

Outra que me parece prometer é a Rouge House, localização clássica, preços acessíveis e atrações do caralho. Não tem uma semana sequer que não tragam uma programação interessante. O nome disso é planejamento orçamentário bem feito, bêu abôr.

Chuáááá!

Chuáááá!

E vocês? Também têm algum palpite sobre a vida curta das boates gays em Vitorinha?

Bafo: Suzy Brasil em Vitória!


rsfghsb

Quando entrei no Babado Certo, lá em 2008, sonhava em usar o poder do blog para três duas coisas: Trazer Silvetty Montilla, trazer Suzy Brasil, acabar com a vida social do meu ex-namorado.

E esse ano parece que finalmente vou matar dois coelhos com uma cajadada só. Cata o flyer:

29627_465514133511718_6637076_n

Olha ali a nossa logo debaixo da perna da drag delícia! ❤

Quem já foi à 1140, no Rio de Janeiro, sabe quanto sucesso a Suzy Brasil faz por lá.

Com seu humor ácido que lembra muito o estilo de Silvetty Montilla, porém repleto de individualidade, ela arrasta multidões de beeshas de todo o canto da cidade para Jacarepaguá, a.k.a. Casa do Caralho… ô lugar longe, viu?!

Não conhece a Suzy? Cata um vídeo:

Show, né? Quero ver todas lá! E fiquem ligadas que durante o mês vai rolar promoção aqui no blog. 🙂

Enquete: Pegação na Praia


veraaaoAntes que digam que eu sumi porque fui botar peito, conto pra vocês que tirei essa semaninha de folga porque comecei a jogar um jogo novo, e aproveitei esses últimos dias de férias para aumentar meu level.

O tema de hoje tem tudo a ver com a época do ano: O verão!

Pois é, essa estação deliciosa, com muito sol, pouca roupa e sexualidade aflorada. Mas como os gays aqui de Vitorinha se comportam nessa época?

Eu confesso que fico uma bosta, não posso pegar sol, meu cabelo se fode, minha maquiagem não pára no rosto e meu humor fica péssimo .

Como disse a Vani dos Normais: Não entendo por que o verão tem esse apelo das pessoas serem felizes e saudáveis.

Relembre:

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=NDPP2oZy9rE]

Um leitor, muito interessado em pegação, me mandou a seguinte pergunta:

Ola, Max. Me chamo F. tenho 25 anos, homo, ativo e gosto muito de praia, o verão taí e é época de curtir bastante o nosso litoral.

Quero muito saber em que lugares aqui da grande Vix acontece pegação na praia, ou pelo menos os points que mais lotam de bee’s. Adoro ver meninos de sunga, balançando le derière à beira mar, sejam estes discretos, deem pinta ou ate mesmo efeminados (tem muito cara que não gosta, melhor que sobra pra mim, rs).

Se souber de algum point praieiro de pegação gay, avisa, faça um post com o tema. É verão, calor demais, roupa de menos, as praias estão aí como terreno fértil para exercitarmos nossa sensualidade. Portanto é mais que válida uma publicação sobre azaração gay a beira mar.

ATIVO?

content_Luta_Livre

533695_470388623012372_590535458_nSempre achei que pegação na praia fosse uma lenda urbana, que no máximo acontecesse pela restinga remota da Feira do Cu e do Final Feliz.

Mas não é possível que essas beeshas que vivem postando foto na praia só vão até lá por causa do sol. Viado não dá ponto sem nó, é certo que tem alguma possibilidade, mesmo que pequena, de piroca disponível.

No Rio de Janeiro eu sei que existe o Posto 9, aliás, um amigo meu arrumou um MARIDO naquele lugar, acreditam?

emdia7E o boy é magia, bem sucedido e tudo mais. Mas nem pelo Murilo Benício sacudindo o pau no calçadão eu me sujeitaria a sair do conforto da minha casa e ir até a praia.

Vocês podem me achar fresca, mas é questão de força maior mesmo, bee’s, eu posso usar gola rolê pra pegar sol, é botar o pé na areia que eu fico igual bunda de babuíno.

Enfim, vocês que são mais escoladas que eu, que tal ajudar nosso amigo ATIVO a conseguir koo? Não é todo dia que se vê um ativo, acho que vocês deveriam ser solidárias, depois não reclamem que só tem passiva na rua.

Mas é ajudar respondendo o que ele perguntou, tá? Não é ajudar me pedindo pra mandar o Facebook dele não, vadias!

Como se elas fossem me respeitar.

Como se elas fossem me respeitar.

Uma boa notícia!


Bonitas, pode parecer pouco para muitas de vocês, mas eu tenho uma notícia ótima que acaba de ser postada pela LiHS:

liga

Essa página, com essa quantidade absurda de seguidores, usava o aval de “humor negro” para postar imagens de cunho altamente violento, que causaram o maior reboliço no Facebook. Cata alguns exemplos:

1 a 1 a a a a a fb em julho

1 a 1 a a a a a fb estupre e mate uma retardada

1 a 1 a a a a a fb estupro eh mais divertido

1 a 1 a a a a a fb puteiro eh para os fracos meu negocio eh creche

1 a 1 a a a a a fb recem nascidos apertadinhos

Jamais serei contra a livre expressão do pensamento, entretanto, quem se expressa deve estar ciente de que ao ferir os direitos fundamentais do ser humano e a dignidade humana vai arcar com as consequências legais dessa manifestação. Sendo vedado o anonimato.

E não importa se a sua apologia à violência está travestida de humor.

Por fim, se você ainda acha que no humor se pode tudo, aconselho assistir ao vídeo abaixo:

p.s.: Ainda existem mais duas páginas com o mesmo nome, mas um número menor de seguidores. Porém, o conteúdo dessas páginas menores não contém as imagens ofensivas acima. São apenas um plágio da primeira e tendem a sumir também, seja pela falta de conteúdo, ou pelo medo da retaliação.

100 motivos pra odiar o Espírito Santo?


UPDATE: Era ironia, foi publicado na Revista Quase e havia um contexto no qual essa lista se encaixava. Logo, fui trolladãm!

Mas deixo o post aí embaixo pra vocês lerem, vale a pena (apenas ignorem as críticas de quando pensava que era sério o que estava escrito) 🙂

Está rolando na internet um texto sobre motivos de se odiar o Espírito Santo. Eu não sei quem escreveu, não sei a procedência e eu espero encarecidamente que isso tenha sido uma ironia (muito mal-feita) dessa galera metida a Veríssimo do Facebook.

Porque olha, não é possível que uma pessoa normal consiga ser tão preconceituosa e sem-graça num só texto. Cata:

Clique para ampliar

Clique para ampliar

aniii

Pára, salvo o “sentar ao contrário no Transcol”, “o clima de Colatina”, “o Max Pai e Filho/ Gratz” e a “Ice Off” da balada (porque realmente eu acho uma afronta maiores de idade beberem esse suco de limão), o resto não passa de aleatoriedade sem o menor critério.

Qual a lógica de odiar a pedra do Frade e a Freira, gente? Se ela batesse na nossa porta pra evangelizar, tudo bem, mas ela só fica lá, parada, embelezando a BR!

Aliás, QUATRO categorias pra cometer slut shaming e criticar o comportamento sexual das mulheres capixabas? É muito fiscal pra pouco cu alheio, viu?

Análise: Balaio de Gatas


14692_444884905560745_439480755_n

Bonitinhas, desculpem-me por não ter postado nada ontem, mas é que eu vou comprar um computador novo e estava resolvendo todos os babados da escolha do melhor hardware para as minhas necessidades de moliér: pornô e RPG.

necaEnfim, achei. E agora vou falar sobre o novo barzinho que abriu ao lado da Chica: Balaio de Gatas.

Não postei logo no primeiro dia porque cheguei muito tarde e não consegui pegar o momento karaokê do evento, mas sexta passada fui e cantei.

Então, o bar está funcionando ao lado da boate, no local onde era (ou é ainda?) o ateliê da Chica Chiclete. O lugar é repleto de mesas (você deve consumir para sentar, óbvio) e há um balcão ao lado direito do ambiente, onde vendem as bebidas.

Essa garrafinha

Essa garrafinha

Os preços são razoáveis, 3 reais uma garrafinha daquelas de vidro que tem basicamente a mesma quantidade de líquido de uma latinha.

Lá também você vai encontrar comidas e tira-gostos… que eu não comi porque eu acho um absurdo gastar dinheiro com comida: Se eu posso pagar 2 reais num quilo de batata e fritar uma caixa d’água de batata frita, PRA QUÊ eu vou pagar mais numa porção?

Não tem lógica pra mim, como em casa e fora dela apenas bebo, aliás, só bebo porque não sei produzir bebida na minha própria casa, o dia que isso acontecer, só vai dar eu e a bola Wilson dentro do meu quarto.

the voiceAgora, o karaokê: É DE GRAÇA, VIADOS! Isso pra mim paga qualquer garrafinha microscópica de Skol.

Quando eu ouvi que era de graça, pronto, agarrei do ladinho da Chica e não saí de lá enquanto não fiquei rouco.

Claro que o número de sapatões é maior, karaokês são o bosón de higgs da homossexualidade feminina. Somou isso com música ao vivo então, já era, ocorre um novo Big Bang e toda uma fauna de lésbicas de diversas espécies aparecem.

Eu esperando as rachas cantarem:

34pjtk7

Pra quem é beesha e gosta de pegação a opção não é das melhores, uma vez que música ao vivo, tira-gosto, cerveja e karaokê atraem apenas cults e ursas, a parte das ursas eu adoro, todo mundo aqui sabe minha queda por elas. O problema são ursas-cult, que são tipo o pague 1 leve 2 da pedância capixaba.

Depois que os cantores terminam de cantar, o karaokê reabre, a boate abre as portas, e os dois funcionam ao mesmo tempo! Sim! Se você não gosta de bater cabelo, você pode soltar a Ana Carolina e cantar a noite todinha.

Cata um vídeo exclusivo de uma bee cantando Tetê Espíndola por lá:

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=0K1mroXg8bs]

E não tenha vergonha, ninguém ali é profissional, exceto as sapas de blusa xadrez, não cante perto delas, são sempre cantoras de algum barzinho na Serra ou Vila Velha, e vão pegar uma música LOGO depois de você, só pra te humilhar.

Enquanto você canta, achando que está arrasando nas notas agudas, elas ficam tudo em volta com essa cara:

Eu vou acabá com esse viado de voz de pato.

Eu vou acabá com esse viado de voz de pato.

Mudaaa Vitóriaaaa!


Parafraseando a racha do jingle político mais odiado da cidade (depois de passar 713 vezes por dia, não tinha como, né?), MUDA VITÓRIA! Ninguém aguenta mais esses rocks repetidos!

Bobagem, o negócio é beber e foda-se a programação da festa.

Chica Chiclete:

Move Music:

Antimofo: Mais uma vez monopolizando a noite de Vitória ❤

Massa Cult:

Black House:

Se souberem de mais festas, fiquem à vontade em mandar os flyers via comentários, lindinhas.