Até gelei aqui. Mas calma gente…
“Não é nada disso que você está pensando…”
Até gelei aqui. Mas calma gente…
Aqué? Acarajé? Maniçoba? Alibã? Você sabe diferenciar o que é gíria gay do que é prato típico regionalista? Como anda o pajubá da senhora? Se não sabe NEMo que é pajubá nem precisa terminar de ler o post! rs Tá, vou ajudar, tá no Wikipédia:
Pajubá é uma linguagem popular construída de palavras de vários dialetos africanos misturadas com palavras em português, usada pelas travestis e povo do santo (…), usada inicialmente em terreiros de candomblé e posteriormente por comunidades LGBT.
Acontece que alguém genialmente criou um quiz para saber se as gueis novinhas e/ou fora do meio são capazes de diferenciar o que é prato regional de termos em pajubá.
Eu pessoalmente detonei na provinha e acertei 100% das questões (beijo mão, beijo pai, beijo Brasil!). E você está com o pajubá em dia?
Faça o teste você também CLICANDO AQUI!
Aparentemente descobriram como resolver o problema da falta d’água em São Paulo!
Huahauhauhauhauhauhauhauhauhauhuaha! #morta
Olhãm, se for contar com a shooca das bees de Sampa, o problema pode ser mesmo uma grande enchente, viu, coisinha?! Devagaaaaaar…
Que refrescante!
Olá, pessoas!
Meu nome é Suzanne Tremembé, acho que alguns me conhecem, serei a voz da Sapa lésbica neste blog.
Aqui falarei de coisas realmente importantes como a combinação dos signos, senhas compartilhadas, melhores preços de frete, Brenda, tinder, Ana Carolina, a ex da ex que agora é sua esposa e muito mais!
Aceito sugestão para o primeiro post pq o que tenho em mente pode aumentar minha pena.
Que toda minha maldade seja perdoada, porque metade de mim é cachaça e a outra é sinuca.
Beijos de sua amiga, Suzie.
Pouca gente sabe, mas as estrelas dizem muito porque uma pessoa dá ou não o edí. Vamos ver porque cada signo libera o brioco e vai ser feliz? Qüenda:
Por que o ariano dá a bunda?
Porque alguém foi lá cutucar.
Por que o taurino dá a bunda?
Porque está com preguiça de fazer outra coisa.
Por que o geminiano dá a bunda?
Porque ficou curioso pra saber como era.
Por que o canceriano dá a bunda?
Porque está apaixonado.
Por que o leonino dá a bunda?
Para ouvir elogios sobre ela.
Por que o virginiano dá a bunda?
Porque ela está tão limpinha…
Por que o libriano dá a bunda?
Na dúvida se dá ou não, acaba dando.
Por que o escorpiano dá a bunda?
Porque é sexo, oras.
Por que o sagitariano dá a bunda?
Porque a bunda é dele e ela faz com ela o que bem entender.
Por que o capricorniano dá a bunda?
Porque é de graça, então está de boa.
Por que o aquariano dá a bunda?
Porque alguém exigiu que ele não desse. Humpf!
Por que o pisciano dá a bunda?
Só para arder e depois ele chorar.
Post inspirado em alguns tweets do Dossi.
Há alguns dias cheguei no pequeno aeroporto que rodeia Vitória, com meu derrière maculado por uma hora e vinte minutos de viagem num avião apertadíssimo com a calça de suplex que utilizo nas aulas de lambaeróbica. Claro, minhas madeixas estavam cobertas por um belíssimo véu de seda colhida por famintas crianças laosianas, mostrando que não importa qual o seu grau de escolaridade ou quanta grana você tem no banco: no fim das contas, qualquer pessoa que sai de uma cidade pequena para uma grande metrópole sofrerá da síndrome de Tieta.
Para quem não sabe, a síndrome de Tieta acomete todo mundo que não se comportava o suficiente para ser bem falada em sua cidadela e que, na metrópole, passa a girar mais Pião do Baú nas tardes dominicais do SBT. Em suma, essa síndrome atinge todos aqueles que percebem que no meio de onze milhões de habitantes, tem homem o suficiente para você fazer a Joyce Pascowitch e não repetir no dia a dia.
Disfarçando minha devassidão para essa cidade que sempre quer saber com quem você se deita, cheguei lembrando dos meus dias ensolarados em que me olhava no espelho e estava vestido à imagem e à semelhança de Taylor Swift. Uma das coisas que mais me tem incomodado, como Tieta recém-chegada para o carnaval, foi um casal de amigos tendo que se esconder para dar um beijo, desses beijos quaisquer, no meio do carnaval.
Foi aí a deixa para deixar de lado o meu véu costurado por velhas caolhas cujos cabelos brancos brandam com os ventos das planícies vietnamitas: se existe, no fundo, um efeito colateral da síndrome de Tieta este é o de destruir todo o conservadorismo e o moralismo que se escondem pelas caras feias e as palavras sem sentido desse estado que te obriga a engolir sua santidade até no nome. No entanto, por mais que eu pesasse a mão e fizesse a cabeça dos meninos, nada aconteceu. Pois é, Tieta, “tem que se esconder no escuro que na luz se banha”.
Pouco depois, o puxador do bloco anuncia em cima do trio que um menino tinha apanhado de um valentão pelo simples e único motivo de ser gay. E aí seguiram-se as repreensões, os bons-mocismos, as pessoas vaiando a opressão por um segundo. Lindo, não? Não. Aprendi a ser Tieta e, como Tieta, quero ser muito mais do que demonstrações pontuais e instantâneas de um apoio que se esconde nos sorrisinhos bestas dessa terra onde a dor é grande a ambição pequena.
Tieta, emulando a Kátia Cega, mostrando como não está sendo fácil.
Chega de fingir, de mentir, né, gente. A gente sabe que quem mais goza e pena é que serve de farol para ver se ilumina um pouco esse arquipélago à beira-mar. Enquanto aqueles dois meninos, meus amigos, precisarem se esconder para dar um mísero beijo, sua vaia, seu apoio, sua mísera comiseração não me serve. E nem desce pela minha goela. Meu amor, já vivi de tantas migalhas nessa cidade que hoje, como Tieta, não quero meus farelos. Quero muito mais.
Aprender a ser Tieta não é fácil. Mas é preciso. Eu, que sempre me dei bastante a timidez, deixei as bochechas vermelhas e os olhares de repreensão no primeiro farol, no primeiro cruzamento que encontrei pela minha frente. Não pensei duas vezes quando vi aquele menino bonito numa estação do metrô, perdido, olhando e sorrindo pra mim. Podia ter feito tudo, ter esperado. Reencontra no outro dia. Esperar a próxima vez.
Acontece que quando você está cercado de onze milhões de pessoas, não existe a opção do reencontro fortuito. Talvez, seja essa a maldição que paire sobre essa ilha. A dança silenciosa, esquecida pela poeira e o mormaço, dos pequenos esbarrões que se tem com o objeto de desejo pela cidade pequena. Foi ali, no metrô, que virei Tieta. Encostei no ombro do menino e falei: “você tem uma estação para me dar seu whatsapp e descobrir que sou o grande amor da sua vida”.
Ele é meu homem e eu sou sua mulher.
E assim se seguiu uma tarde nada produtiva no trabalho, com milhares de mensagens trocadas com o menino. Vieram as tardes produtivas na feirinha gastronômica, andando de mãos dadas, tomando os picolés e dando beijos à luz do dia, sem os olhares e sem os pudores das senhorinhas irascíveis que frequentam padarias que chamam afetadamente de boulangerie.
Talvez, alguns de vocês protestarão sobre a facilidade de percorrer esses caminhos quando todos já estão abertos. Não deixo de me gabar de como São Paulo tem sido doce e de como cada vez mais as lâmpadas tem se tornado apenas uns instrumento de iluminação e perdendo a sua aplicação prática de rachar algum cocoruto desavisado na Rua Augusta.
Creiam, amigos, que não é fácil. Também não vai ser nem um pouco fácil abrir picadas e caminhos por essa Santana do Agreste perdida entre o esquecimento e o minério de ferro. Ninguém disse que a vida é fácil. Mas, meu amor, existe alguém em nós, em muito dentre nós esse alguém que brilha mais do que milhões de sóis. É preciso brilhar, ser o próprio sol, existir a luz do dia. A escuridão só tem fim quando a gente constrói a própria aurora.
E, bem, o menino do metrô me deu um perdido. Reapareceu dias depois, sentado na porta da minha casa, depois de uma pequena discussão pelo celular, com um sorriso no canto da boca: “já não tem mais metrô, vou ter que ficar aqui”.
E ficou :).
(Ele, ainda, me deixou com uma marca roxa no pescoço por uma semana. Disse que era pra eu aprender a ser menos arredio e que agora, não tinha jeito, era dele. Dias depois, vi ele pegando um outro alguém naqueles bares ali perto da USP, na porta de casa. Meu amor, Tieta veio, baixou e fui lá alertar o outro menino, mostrando o chupão no pescoço: “cuidado, amigo, que isso aí não tá vacinado não”. Pois é, a vida tem sido boa, mas nada fácil pra Tieta).
Não é fofo quando a gente tira a cueca/calcinha da pessoa? Há sempre uma linda surpresa dentro…
Eu acho que viado tinha que ter desconto em companhia aérea, porque a medida que mais interessa a nós não são centímetros de piroca, mas a quantos quilômetros a piroca desejada está da gente. E assim, eu fui passar a virada de ano acompanhando um boy hipster, desses que cortam o cabelo colocando a cabeça no liquidificador, num barzinho imundo da Liberdade. Não que ele valesse muita coisa, é que ele só me disse uma palavrinha mágica: ka-ra-o-kê.
não há nada que me deixe com os mamilos entumescidos mais do que a palavra “karaokê”
Quando ele me falou isso, não pensei duas vezes na quantidade de quilômetros ou de parcelas no meu cartão: joguei a minha edição especial da Nova sobre os cinquenta tons de calcinhas champange que iam fazer sua chimamanga ter uma espumante virada de ano e saí correndo em direção à rodoviária voadora de Vitória tão rápido que até me esqueci deste pequeno acessório indispensável para algumas notinhas no Ego.
Nenhuma calcinha, porém duas perucas que a gente nunca sabe quando vai precisar, não é mesmo?
Chegando lá, minhas amiguinhas, só pensava naquele cardápio musical e já me deliciava com aquelas páginas tão grudadinhas quanto as da minha edição especial da G Magazine com um encarte especial do Vampeta. Enquanto eu me decidia se encarnava Dira Paes e me jogava numa canção de Alcione ou se prestava um tributo à música pop saindo de dentro de um bolo cantando Too Little, Too Late, uma senhoria de meia idade passou na minha frente, agarrou aquele microfone de forma fálica e já engatou nada mais, nada menos que… E.VA.NES.CEN.SE
BRIIIIIIIIIIIIING ME TO LIFEEEEEEE
Naquele momento, fui carregada diretamente para minha adolescência, bebendo sangue e tomando benflogim no píer do Shopping Vitória.
Óbvio que não pensei duas vezes e iniciei um dueto com aquela mulher misteriosa, tão cubista quanto um pokémon, que terminou num delicioso beijo molhado entre vaias e aplausos de uma platéia composta por traficantes de órgãos, donos de pastelaria, três power ranges e o Yudi.
não à toa, já apelidei um namorado com gengivite de Sharon Needles
Na hora que desci do palco, um amigo do boy praticamente fez uma cena, quis levantar, quis ir embora, não queria estar ~exposto daquela maneira que eu e minha perna mecânica fizemos. Gente, faz um favor. Sabe por que viado ama música, adora ficar com dor de garganta pra poder virar a Ana Carolina? Música é expressão e nesse mundo tão chato, tão cheio de bichinha com não me toques, é em cima desse palco gostoso que você pode mandar seu gênero, seu peso, sua cor, sua idade, dois hambúrgueres, queijo, molho especial, cebola, picles e um pão com gergelim às favas e ser nada menos do que você.
no outro dia, a gente pode até acordar com uma ressaca daquelas, pedir água, bate pezinho, mas esse papo de ressaca moral por dar show em cima na bancada é mó caô
Todo mundo deveria descer mais do salto, subir em cima da mesa, inventar a própria coreografia até para jingle de campanha política. Sabe, viado que canta, os males espanta. Não tenha medo do mico, amiguinha, porque você já está em cima do palco: as atenções se voltam pra quem é extraordinário, pra quem quebra a expectativa das tias e das namoradinhas, dos colegas do trabalho e suas piadinhas sem graça. O show é seu, minha amiguinha. Pára de ser chata e vá em frente.
requebra, requebra, requebra, aí sim, pode falar, pode rir de mim
Eu mesma fui. E fui de novo. Dei show. Se tem uma coisa que eu aprendi, meu amor, é que quando a vida te faz dublar pela sua vida, é melhor você não fuder com isso tudo pra cima. Afinal, se você não pode amar a você mesma, como quer amar a mais alguém. Posso ouvir um amém?
E só posso dizer, arrasei no Per Amore, viu.
Desculpa se eu desafinei um pouquinho. E você, amiguinha, se chegasse a sua hora de dublar pela sua vida, qual a música que você escolheria? Aproveita aí os comentários e se joga. Quem sabe a gente não faz um dueto no 20Cantar?
Com autotune ou sem autone, dá play e ouça esse recadinho, TÁ, QUERIDA!
“A Britney lacra, querida, humilha gerações, meu amor! [bate na bunda] LACRA! O álbum, querida, o álbum G-ÃN, querida, é tendência, fechou, lacrou, querida! Humilhô, tombô, querida! E eu quero mandar pra essas recalcadas que falam que a Britney não canta… A Britney canta sim, querida, a Britney canta. Esse álbum é todo sem autotune, querida. COM autotune ou SEM autotune a Britney abafa, tá, querida! A Britney fêcha, humilha!”
SAMBA!
Como não amar essas bichinhas de internet que protegem suas divas, néam? Tão performáticas! Mais alguém já incorporou a gíria “lacrou”?! E quem disser quantas vezes ela usa a palavra “querida”, ganha ingresso para a próxima festa do Babado Certo!!! rs
Não tem o clipe babadeiro da Miley Cyrus, aquela moça que teve um deslocamento na língua e não consegue mais deixá-la dentro da boca, o Wrecking Ball?! Então, não tem também aquele site, o Chatroulette, aquele que você fica passando aleatoriamente parceiros para conversar/ver/assistir?! Então, imagina que você está lá esperando algo/alguém e aparece isto:
Fogo no rabo! ADORO!
O título é auto-explicativo, né? São dois boys magia (Richard Renaldi e Seth Boyd) com grana e uma câmera fotográfica riquíssima que viajam há mais de 13 anos pelo mundo todo – Estados Unidos, Europa, África e Ásia – sempre registrando sua estadia em hotéis, veja:
Daí você me pergunta, “qual a razão deste post, Dé?!”. Ah, é só para te lembrar, abigãm, que é segunda-feira, você é pobre, proletária, encalhada e de beleza duvidosa. Beijos!
“Que viado uó!”
Via SuperPride.
Não tem aqueles post de glitter e estrelinha do saudoso orkut que deixava sua sexta (se é que isso é possível) ainda mais alegres? Então, curte aí, essa é a nossa versão…
Apenas morrendo aos poucos… Gente, as caras da Britneyde, são de rachar. O melhor dessa briguinha de hits das divas é a produção das gueis que não tem uma louça para lavar. Eu mimijo.
Tá certo que um dos requisitos para ser feliz é nunca olhar os comentários nos grandes portais de notícia, mas sabe, às vezes vale a pena…
Você não estava sozinho amigo, pode ter certeza! rs
Via Te dou um dado?.
Polêmica!
Adorei a irônia do vídeo! Pesquisas dizem que 80% das pessoas não sabem exatamente em que fonte elas acharam as pesquisas. E que 90% das pessoas inventa estatísticas no decorrer do discurso pra reforçar o seu ponto de vista.