Babado, Confusão & Gritaria – Espalhando a discórdia por Nova Almeida


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Eu sei, eu sei, vocês estão estranhando minha presença aqui tão rápido, sendo que eu havia dito que ia viajar ontem. Pois eu fui, mas já voltei pelos motivos que vão ser contados no post que segue.

Sexta-feira acordei animadíssima para viajar, comprei meu cigarrinho, uns pirulitos e até depilei a perna mais cedo. Porém, quando eu estava me maquiando meu pó compacto caríssimo caiu no chão e se quebrou em 200 pedaços. Eu não me toquei na hora, mas agora eu sei que o universo tentou me avisar sobre o que estava por vir.

Só que eu sou teimosa e não dou ouvidos pro cosmos, porque…

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A minha animação era tanta que resolvi ir com um look bem alegre:

Mentira, usei uma blusa preta, um sapato preto, um casaco preto e uma calça BRANCA! Rá! Quer mais verão que isso, gente? Só se eu fosse de biquíni!

Aí tá, peguei o transhca, duas fucking horas e meia depois eu cheguei em Nova Almeida. E quanto mais longe eu vou de ônibus, mais torturante é a minha presença no coletivo, mais gente olha pra minha cara e mais criança cutuca a mãe pra perguntar se eu sou menino ou menina.

Chegando lá fomos na casa de um colega do nosso amigo. Estava ele e sua avó de 87 anos fumando, bebendo cerveja e falando putaria. De cara eu amei a senhorinha, queria enfiá-la dentro da minha necessaire e trazer pra Vitória pra ESFREGAR NA CARA DO DRAUZIO VARELLA QUE NEM TODO MUNDO QUE FUMA E BEBE MORRE CEDO!

Na sua cara!

Na sua cara!

Cerveja vai, cerveja vem, chegou um boy magia com olhos tão claros que eu quase peguei na mãozinha dele e o fiz ver meu passado repleto de orgias com traficantes bacantes do Bairro da Penha regadas à Cantina da Serra fervendo, tal qual a bruxa cega de American Horror Story (sim, Tchynna já usou referência de American Horror Story, mas não tem como ignorar a quantidade de referências maravilhosas desse seriado!).

Não Maaaax!

Não Maaaax!

De repente, ouvi o grito de uma criança e todos os presentes saíram correndo pra sala! Pensei que a menina havia se machucado, mas não, o padrasto dela chegou e bateu nela, ou a segurou forte, não sei, só sei que a menina gritou e começou um escarcéu entre o padrasto da menina e a velhinha de 87 anos!

Eu sou a moça de azul, durante o barraco

Eu sou a moça de azul, durante o barraco

O homem de um lado, a velhinha do outro com uma garrafa de Brahma na mão, e eu no meio sentadinha no banquinho rindo de me acabar. Além de beber e fumar a velhinha ainda era boa de briga, gente! Tacou balde, vasilha, talheres e até o meu banquinho na cabeça do homem, que acabou indo embora depois de muita insistência.

Desse modelo

Desse modelo

O rock deu o que tinha que dar, né? Fomos pra casa de um amigo, dormimos, e logo pela manhã fomos acordados com uma gritaria lá na cozinha. Era meu amigo quebrando o pau com a mãe dele.

E um xingava de um lado, outro do outro, de repente pegaram as facas e começaram a encenar o meme do Lobster Knife Fight:

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E eu? Simplesmente fui pro quarto e comecei a me arrumar pra sair, nem confiança, como Nazaré Tedesco:

Não sou obrigada, eu hein:

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Dali almoçamos e fomos pra famigerada pracinha dos bares e eu, inocente, achei que finalmente ia poder sentar e beber em paz, sem maiores problemas… ledo engano. Outro colega do meu amigo ligou pra ele e lá fomos nós pra uma casa no meio do mato de Nova Almeida.

Chegando lá, sentamos no sofá e o nosso amigo (o que mora lá e estava nos guiando pelo bairro) falou que ia sair pra comprar cerveja de bicicleta… mas nunca mais voltou.

Nisso o dono da casa xingava no telefone, esperneava, falava um monte de palavrão, e eu no cantinho do sofá, assim:

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Plis, god, don’t!

Não era possível, eu comecei a desconfiar que eu era um dos cavaleiros do apocalipse e levava a discórdia e a danação pra onde fosse!

De repente o dono da casa coloca uma roupa e desaparece, num rompante só. Volta meia hora depois todo sujo, xingando a mulher de vagabunda dizendo que chegou na casa do amigo e pegou ela e o cara trepando em cima da cama! Que ia matar a fulana, fazer e acontecer.

Ali eu LEVANTEI E GRITEI:

Peguei minha bolsinha e sai correndo pra rua pra ir embora, não tinha condições de presenciar mais uma cena de violência! Sou sensível, não consigo nem assistir o Datena sem chorar ao ver as ibagens.

Agora imaginem um pontinho preto e branco no meio do mato sete da noite, se alguém passasse com certeza me filmariam e postariam naqueles vídeos de aparição de ET:

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NÃO! PORQUE NESSA DESGRAÇA DESSE HORÁRIO DE VERÃO SETE DA NOITE AINDA ESTÁ UM SOL DE MEIO DIA!

Qué dizê, tive que ir embora no calor, a pé, sem saber pra qual lado era a praça central. Mas fui embora assim, pensando no meu amigo que me largou lá

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Entretantoãm, eu sou adventista e guardo os sábados… pra beber mais que o habitual. E por isso estou em casa, puta, mas preparadíssima pra ir pra minha amada Bocetaria mais tarde.

Eu só espero que essa minha energia negativa não funcione por lá também e acabe estourando uma guerra civil em Coqueiral de Itaparica, né?

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Gentileza é uma coisa, machismo é outra coisa


Feministas?

Há um tempo atrás, um post de um leitor postado aqui no blog causou polêmica, veja-o aqui. No texto, o autor faz um relato de como tratar bem seu namorado passivo. Alguns comentaristas do post ficaram indignados acusando o autor de feminilizar os passivos (o que eu concordo!) e de ser machista. Machista?!

Alguns dos argumentos sustentados é que os agrados feitos ao parceiro é um reflexo do machismo, como ocorre na relação entre homem e mulher (cis). Faz um tempo eu tinha uma opinião parecida, até que tomei um coió de uma amiga militante feminista. Para mim atitudes como abrir porta, puxar cadeira para a mulher sentar, ajudar a carregar umas sacolas era apenas uma atitude machista, uma maneira de expressar a dominação masculina em relação a mulher.

Na verdade, pode ser apenas uma atitude de gentileza e pronto. Especialmente, quando a pessoa é mais frágil e mais vulnerável, uma ajuda cai muito bem. O que os movimentos sociais querem, e isso inclui o feminismo, é igualar as pessoas NAS SUAS DIFERENÇAS. Independente de gênero. Uma mulher mais forte que um homem, num mundo pós-gênero, pode ajudar um homem a carregar algo, assim como pode segurar a porta de um elevador para um cafuçú e isso não ir de encontro ao gênero e do sexo de nenhum dos dois – do macho ou da fêmea, da bicha e do hétero.  Machismo é o que de forma ativa coloca o que é feminino subjugado ao masculino e o que agride simbolicamente ou fisicamente o ser mulher, apenas isso. Até mesmo uma gentileza como forma de flerte não vai nada mal, mostra que a pessoa está se importando com você. É importante não misturar as coisas.

Mulher, homem, bicha, travesti, oriental, velho, alta, gordo, sapatão… quem não gosta de uma gentileza, não é mesmo?

Babado, Confusão & Gritaria – Max no interior


Então, chegou a hora de contar tudo que rolou no interior do Rio de Janeiro no último feriado!

jovem-mulher-deitado-na-rede_136976Deixo claro logo que bafo mesmo só aconteceu em um dia, afinal, estava em casa de família, isolada do mundo. Difícil acontecer um bafão sem nenhum desconhecido pra poder me ver e causar reboliço.

Viajei na quinta-feira pela manhã, morrendo de ressaca, isso porque já tinha bebido com o Dé na quarta, chegado bêbado em casa e derrubado meu celular na privada.

Cheguei lá quinta à tarde e já comecei a chapar. Quando anoiteceu precisei comprar cigarros, logicamente me arrumei toda porque sabia que é no bar que tudo acontece, mesmo em cidades pequenas.

No bar, pedi um maço de cigarros, uma cerveja e sentei. Não demorou muito pro primeiro bebum me encher o saco. Com dois dentes e meio na boca, seguiu a conversa:

– “Hey, menina, que rosto bonito você tem. Você é daqui?”

(mentalize aqui ele chegando mais perto e eu assim)

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– “Não, sou de Vitória, por quê?”

– “Nossa, que voz grossa você tem…”

– “É, sou lésbica, por isso tenho a voz grossa assim.”

(desculpem-me, sapas, tive que fazer uso de um preconceito para me livrar do imundo)

18-amor-a-primeira-vista-300x277E como se o “sou lésbica” tivesse sido o mesmo que dizer “sou puta”, ele veio pra cima de mim tentando me agarrar, com aquele cheiro insuportável de cachaça.

Nisso, um boy saiu lá de dentro e tirou ele de perto de mim. Conseguiu jogar o cara pra fora do bar e veio na minha direção me cumprimentar.

Conversamos e tal, mas eu percebi que a hora estava passando rápido demais e tive que ir embora, com a promessa de que voltaria no sábado.

Voltei pra casa e fui dormir. No outro dia voltamos a beber e chegou um homem novo, vizinho do pessoal… não adianta, gente, às vezes parece que eu exagero, mas não é!

Eu até tentei não ficar muito visível, colocando o chapéu bem enfiado na cabeça, mas não adiantou. Veio ele falar comigo:

– “Você já foi pra fora do país?”

Pense no meu koo trancando quando ouvi isso. Na hora pensei em tráfico de mulheres e na Cláudia Raia me levando pra Turquia pra ser explorada.

– “Eu não, por quê?”

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Hahaha bicha adora responder perguntas ou outra pergunta, né? Como a gente é desconfiada!

– “Ah, porque eu já fui e tal. E você é bem menina, queria te fazer algumas perguntas, mas acho que aqui não dá… *interrompi na hora!*

– “É, não dá mesmo não!”

E saí, quase que correndo, pra perto de papai.

Vai mamar o bonde!

Vai mamar o bonde!

O pior vocês não sabem, é que no final do churrasco me colocaram pra dormir NO MESMO quarto com ele! Passei a noite inteira enrolado nas cobertas como um casulo, com medo de ser violentada no meio da noite.

Até que peguei no sono, bêbada e com um comprimido de Rivotril na cabeça. Poderiam fazer um Gang Bang de 45 homens comigo que eu não acordaria.

Pensam que acabou? Nada, agora vem a parte boa: O Zoológico!

Depois de ter passado por todos esses bafinhos, resolvi ir pro zoológico o mais simples possível. Coloquei uma blusinha da Biologia, um all star, uma calça qualquer e fui.

Ledo engano. Só de chegar já começou o inferno das crianças puxando a mão da mãe e perguntando se era menino ou menina.

Passei aquele caminho gigantesco TODO até chegar na portaria. Que eu chego na portaria, vejo um boy urso assim:

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E olhou pra minha cara, fixamente. Pense num boy altíssimo, barbudo te olhando de longe… o que acham que eu fiz?

CORRI, LÓGICO! Eles olham com um olhar de fome que me deixa apavorado! No Rock in Rio foi a mesma coisa, o satanás parou na minha frente e deu essa olhada. Virei as costas e saí correndo em direção ao meu amigo. Sou muito frouxa.

Se fosse qualquer outra beesha, viraria de costas também, mas assim:

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caiuMas parece que quanto mais medo a gente demonstra MAIS eles gostam.

Aí tá, fui entrar no zoológico, mas deixei meu cartão cair. Ele, que estava logo do meu lado, pegou pra mim, me entregou e abriu um sorriso. Me fodi profundamente, porque foi um combo de sorriso, mais altura, mais barba, mais cheiro… as perninhas falharam na hora, né?

Porque esses boys grandes tem cheiro forte. Se ele rodasse a pica a 100 quilômetros de distância, aposto que apareceriam 500 viados atrás dele, que nem aquela propaganda da AXE e a arca de noé.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=fqRQROlDKFo]

E eu fui forte, fiquei longe dele. Só que não adiantava, eu ia pra jaula do macaco, ele ia atrás, eu ia pra jaula da arara, ele ia atrás, entrei na casinha escura das cobras, tava ele lá. Esbarramos umas 2 vezes, e ele sempre com aquela cara apavorante de que se me pegasse só devolveria os ossos pra mamãe.

Nisso aproveitei que estávamos perto do leão, que fica sempre lotado de gente, e me embolei naquele meio ali pra desaparecer. Fui parar lá no elefante, e avistei o banheiro.

Dentro do banheiro, não vou falar nada, dois gifs resumem a minha experiência:

Na chegada:

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E no mictório:

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vixiDeve ser por causa daquele monte de bicho, os homens ficam mais animalescos.

Enfim, fiz a elegante e saí sem tocar em nenhuma pica. E vocês sabem como é difícil isso, banheiros masculinos entram em polvorosa na presença de uma bicha pintosa, TODOS resolvem mostrar o pau pra você, como numa forma de teste de ego, do tipo “se a beesha olhar é porque eu ainda tô podendo”.

Saí, acendi um cigarro do lado da jaula do elefante e avistei um boy interessante descendo a ladeira e me olhando. Esse não era tão monstruoso quanto o primeiro, então nesse caso pude colocar meu lado rampeira em ação.

Olha daqui, e olha de lá, eu já fumando o cigarro pelo edi:

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Ele veio até mim e perguntou: “Hey, você não é o Max do Babado Certo?”

MEU KOO, gritei mentalmente! Agora esse capeta vai me gongar até morrer nos comentários, dizendo que eu tava me oferecendo e ele não me queria.

Mas respondi: “É… sou eu sim” (desanimadíssima)

372324-6538-gaSó que ele me impressionou e começou com um papo de que sempre quis me conhecer e tal… foi me empurrando pra perto do coqueiro que tinha do lado e VRÁU!, rolou o beijo no meio do zoológico!

Revolução! Ninguém falou nada, mas TODO MUNDO virou a cabeça que nem a menina do Exorcista. Acho que até o elefante deve ter parado pra olhar, embasbacado.

E o medo de papai despontar naquela ladeira? Decerto ele tiraria a pistola ali mesmo pra encher o rapaz de bala. Empurrei ele pra longe e fomos pro banheiro terminar o papo.

Lógico, gente! Ele já tava tentando tirar minha calça debaixo do coqueiro! Se eu ficasse mais trinta segundos com ele ali a Guarda Florestal ia atirar um dardo tranquilizante no meu pescoço, pra quietar o meu facho.

E assim acabou meu feriado, não consegui voltar no sábado pra pegar o boy do bar. 😦

P.s.: Um momento engraçado foi na volta, que no posto de gasolina o mendigo veio pedir dinheiro pra papai e enfiou a cabeça dentro do carro pra tentar dar um beijo nele HAHAHAHA

Quase aconteceu isso:

beijo é o caralho

Kooriosidades – Na Cama com Max [Tema: Namorar Encubado]


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Hummm, polêmicaaaaa. Vou falar daquelas que fazem parte de um terço da quantidade de leitoras do Babado Certo: As encubadas.

Namorar uma encubada não é fácil, eu mesmo já tive um romance tórrido com um boy em Nárnia. Viajávamos, bebíamos em praias desertas, tivemos experiências sexuais fascinantes… tudo escondido.

e agora

E como vocês JÁ conhecem a Max, que tem A de Aparecer no nome, não aguentei muito tempo nessa lenga-lenga.

Esse é o caso do e-mail de hoje, uma beesha que (pasmem!) está envolvida com um policial: Não existe nada mais sensual que militar, talvez seja por causa da quantidade de militares na minha família, a gente meio que cria uma ideia de que aquilo é o ideal.

Vamos ler? (observem com atenção as passagens em negrito)

Olá querido Max! Boa tarde!
Estou com um enorme problema na minha vida amorosa. Vou contar desde o começo.

Meu pai e policial civil (investigador) e sempre teve muito orgulho de mim pelo fato de eu ser o filho exemplo dele: faço faculdade de odontologia e sempre sou muito responsável. Ele costumava me levava as festas do quartel, do final do ano… Enfim, numa dessas festas eu conheci o L.C  que também é policial. Ele e meu pai são super amigos, ele frequenta minha casa e tudo, tem uma namorada, mas estão terminando. Onde eu entro nessa história.

Nós fomos nos conhecendo melhor e ele sempre me dizia que tinha uma enorme ‘curiosidade’ de ficar com um gay (papo de hétero que quer pegação) e eu, como num sou fraca, matei a curiosidade dele (isso tem 1 ano quase). Desde então a gente vem ficando e se envolvendo cada vez mais. Já matei aula pra ficar com ele, ele já faltou serviço pra ficar comigo. Mas tudo sempre escondido

Ele fala que ta terminando com a namorada, mas nunca vai ser possível de a gente se assumir, porque ele é de uma familia muito tradicional de Vitorinha, e pelo fato da profissão dele, ele poderia se prejudicar. Mas eu sei que eu gosto dele.

Nos presenteamos, comemoramos datas festivas juntos, passamos o reveillon juntos no Rio, trocamos mensagens o tempo todo, ele me liga todos os dias… é  um príncipe.

Mas tudo escondido. Eu gosto muito dele e sei que ele também gosta muito de mim! Tenho medo que meu pai descubra e acabe com a amizade, mas sinto essa necessidade de ter alguém que possa sair comigo, que eu possa apresentar para os meus amigos…

Max conto com a sua ajuda para tentar resolver este dilema na minha vida!

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No cu da cobra

Oh, bee, sinto lhe informar, mas você é só o Personal Cu dele. Ele te tratar bem, te presentear, é mais uma amizade que um relacionamento amoroso, provavelmente o melhor amigo que ele já teve: quais dos colegas de trabalho dão o koo quando ele pede, né?

O interessante, minhas leitoras, é que em nenhum momento do texto ele diz se o cara disse que o ama, e a gente sabe que beesha quando ouve um “eu te amo”, faz questão de contar.

UM FUCKING ANO que vocês se pegam, UM FUCKING ANO dele dizendo que vai se separar namorada, UM FUCKING ANO te comendo e te usando como acompanhante de luxo, UM FUCKING ANO te enrolando.

Ele não vai se assumir, não nessa profissão, digo por experiência própria de quem nasceu em uma família composta por 90% de militares: Eles NÃO se assumem de jeito nenhum. Esse é um meio extremamente machista e com vários casos de abuso de poder, o militar para se assumir hoje tem que ter as bolas do tamanho da Jabulani da última Copa.

Antes e depois de se assumir

Antes e depois de se assumir

Ah, Max, mas teve o caso do casal de militares gays que se assumiram e casaram em Vitorinha

Tô sorrindo, mas minha vida amorosa é um cocozão

Tô sorrindo, mas minha vida amorosa é um cocozão

Um caso, um único caso, pautar sua vida em exceções é o mesmo que acreditar em filme com a Julia Roberts. Me mostre pelo menos 5 que eu acreditarei na hipótese dele também se assumir.

Portanto, bee, namoro de assumido com encubado dificilmente termina bem. São raras vezes que o encubado sai do armário, porque eles dizem que vão se assumir quando conseguirem sair da casa dos pais, depois só quando comprarem a própria casa, depois só quando tiverem um milhão na conta… e nisso você vai ficando velha e não viveu um relacionamento plenamente.

Quando no fundo pra muitos deles o que falta é apenas conquistar o amor-próprio e o orgulho que vão dar a coragem para falar.

Que prateleiras desconfortáveis, né?

Que prateleiras desconfortáveis, né?

E isso não se conquista com salário ou casa própria, pois sempre vai ter um empecilho (e essa dica vai pros encubados que leem o blog, não se enganem com a ideia de independência financeira, o que você precisa pra se assumir está dentro da sua cabeça, não da sua carteira).

Se você está sentindo sinais de necessidade de sair de mãos dadas com seu namorado na rua, é porque já está na hora de parar antes que você se machuque, aliás, não necessariamente parar, mas mudar a situação: ou ele se assume ou você vaza.

Depois que estiver envolvido demais ao ponto de virar aquelas amantes de novela do Manoel Carlos, que esperam mais de 20 anos pelo divórcio do cara com a esposa, não diga que eu não avisei.

A pergunta que você tem que se responder é: Quanto tempo você quer e tem para gastar?

O tempo tá passando, Rabesh:

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Babado, Confusão & Gritaria – Max em Aracruz


tumblr_ml9qo6Sc8f1qzpv3mo1_500Gente, finalmente voltei! Que lugar longe e complicado de chegar! Mas vamos aos detalhes do que se passou por lá.

Saí de casa no sábado às 15 horas e, seguindo a dica do meu amigo, resolvi fazer uma baldeação indo de Transcol até Praia Grande e ali pegar um Águia Branca até Coqueiral de Aracruz, que depois descobri que não era exatamente Aracruz, mas sim um universo paralelo bucólico e isolado.

No caminho passamos por lugares perigosíssimos, num deles tivemos que descer para trocar de ônibus, à noite, numa rua deserta.

pomba Beeshas, A CARA DA ELZA! Não tinha um que não fosse marvãn passando de bicicleta… até a velhinha que passou com uma sacola de tomates parecia que ia nos assaltar (se bem que com uma sacola de tomates daquele tamanho ela deveria estar com muito mais medo de ser assaltada que nós).

Uma amiga umbandista que estava comigo disse ter visto a Pomba Gira fumando um cigarro e rindo da gente num canto escuro, quando foi fazer xixi. O deboche astral já havia começado.

Enfim, chegamos em Coqueiral de Aracruz e descemos numa pracinha em forma de meia-lua, que nem o Vaticano. Logo notei que o bairro era bastante hospitaleiro, pois desci toda de preto e a tia do cachorro-quente já fez o sinal da cruz dentro da sua barraquinha. Me senti muito bem recebida.

Desesperada com a falta de homem

Desesperada com a falta de homem

O problema é que o bairro mais parece Silent Hill, de tão deserto! Acho que vi três pessoas, sendo duas beeshas. Entretanto, essas beeshas desapareceram rapidamente, o que me fez pensar que exista uma lei que estabelece a quantidade máxima de viados por área, ou eram apenas hologramas turísticos anti-homofobia, pra quem vier de fora não se sentir tão sozinho.

As beeshas que moram lá me disseram que a pegação deve começar sempre pela internet, e depois terminar em qualquer um dos milhões de cantos escuros da cidade. Qué dizê, se você é encubado e quer fazer o boy sem ninguém saber, pode ter certeza que nem policial vai te atrapalhar. A cidade é tão tranquila que os alibãs dão carona pro povo de manhã, em vez de fazer ronda.

Só tome cuidado com o tráfico de órgãos.

Minha animação quando vi uma bee:

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AH! Nós vimos índios também! E menines, os índios de lá estão muito diferentes dos índios que eu vi quando fui pra lá na excursão da escolinha que estudava.

O índio de bermudão da Billabong e camiseta da Hurley, falando Tupi-guarani no bar! Acreditam?

Aliás, eu tava quase seguindo o pajé pra ver se na aldeia dele teria mais gente pra socializar. Me falaram que os índios de Aracruz são canibais e tal, pelo menos de alguma forma poderíamos correr o risco de sermos comidas.

Certo que chegaria na aldeia assim:

Se aborto é assassinato, boquete é canibalismo.

Se aborto é assassinato, boquete é canibalismo.

No final das contas bebemos todas na casa do nosso amigo que nos convidou, e acho que tinha mais gente dentro da casa dele que nas ruas da cidade inteira. Até disseram que sábado teria um show de Reggae , mas se tinha 10 pessoas (contando com a banda) era muito.

Também fiquei sabendo que nossa vizinha era sapa (e coincidentemente nascida em Sapolândia, SIM, o nome do bairro ao lado é esse mesmo hahahah) e estava dando um rock. Mas não aparecemos por lá, no máximo nos foi enviada uma foto da festa dela:

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O problema foi a volta! Vou contar pra vocês, eu me senti naquele desenho da Caverna do Dragão, sabe? Que eles descobrem que o portal está em tal lugar, vão até lá, aí quando chegam alguma coisa dá errado e eles não podem voltar pro planeta deles?

Esse era eu tentando pegar o Águia Branca, 5 horas de espera. Na moral, foi aí que entendi por que as pessoas moram num lugar tão longe: Viajaram pra Aracruz, e na volta pra Vitória o ônibus demorou tanto tempo que eles preferiram ficar e constituir família por lá mesmo.

Mas quando chegou, nos sentimos assim:

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Eu até contaria a parte pornográfica da história, mas quem come quieto, come duas vezes…

Babado, Confusão & Gritaria – Edição porradeiro no brejo


amorMenines! Estou chocada com o ocorrido de ontem!

Tava meio-dia coçando a perereca, sem nada pra fazer, e fiquei sabendo que teria um bloco de carnaval de rua em Coqueiral de Itaparica, o Papel Velho.

Chamei as putas e resolvi ir pra lá, num sol satânico de 3 da tarde, vai eu em direção à pracinha do bairro. Claro que assim que cheguei e vi aquele samba do crioulo doido, com mais marvãns por metro quadrado que beeshas num show da Madonna, passei direto e sentei no primeiro bar que encontrei.

Minha reação ao chegar no local:

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Ali bebi até umas 17 horas e resolvemos ir pro Balaio de Gatas, um pagodão de sapas que tem na Chica Chiclete todo domingo.

Que lugar delicioso, nunca vi tanta mulher junta num lugar só, e só mulher bonita e rebolativa. Claro que logo dei um jeito de me embolar naquele samba e só parei quando minha franja colou na testa, de tanto suor.

A mais simples dançava assim:

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foto_perfilAté aí tudo bem, só que de repente ouviu-se ao longe o rumor de que tinha arranca-rabo acontecendo lá do lado de fora da casa. O que achei de muito bom tom, não é porque você tem desavenças com alguém que vai estragar o rock dos outros.

Fui verificar, é claro, senti cheiro de post em potencial.

o_diario_de_um_jornalista_bebadoConhecia umas das meninas envolvidas e, enquanto eu dava uma de jornalistona e tentava descobrir o motivo da briga, a racha protagonista de todo o porradeiro despontou perto da gente… pra quê… o pau quebrou, com direito a roupa rasgada e peito de fora.

Mas a gente sabe que lugar que brigam 2, brigam 4, 6, 8… quando vi a briga já tinha tomado proporções homéricas, e umas 30 sapas estavam emboladas numa rodinha de hardcore.

Pra quem não conhece:

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Agora multiplica por 10

MOMENTO DRAMÁTICO:

Parece que vi acontecer em câmera lenta. Enquanto o grupo maior brigava, uma pessoa se afastou calmamente da muvuca, pegou uma ripa de uns 60cm, chegou bem perto da briga e simplesmente acertou EM CHEIO a cabeça de um menino. Que não caiu e voou pra cima dela!

Mais ou menos assim:

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=SChHUJn0P94]

De repente, enquanto uma outra amiga pegava o pedaço maior da ripa que havia sobrado e entregava na mão da primeira, um outro trouxe um pau encerado, que parecia um taco de beisebol!

E aí, minha gente, o bicho pegou. Os dois brigaram como numa cena daquele filme Gladiador… até que a sapa acertou o rosto do rapaz, que caiu no ato e desmaiou.

Enquanto isso, eu, pensando o tempo todo que deveria ter ficado em casa jogando Tera Online, via a briga dessa maneira:

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Viciadíssima

Automaticamente juntou um grupo enorme de pessoas em volta do rapaz, mas ninguém sabia fazer nada. Sobrou pra quem? Pra mim, é claro.

Ajoelhei, verifiquei a pulsação e os sinais vitais do boy e mandei todo mundo se afastar. Muito doctor Green, só faltou tocar a abertura de E.R. ao fundo, a tela ficar esverdeada e eu jogar o cabelo olhando pra câmera.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=YkCM9yawOnc]
Nada feliz com o comportamento de vocês

Nada feliz com o comportamento de vocês

Logo a polícia chegou e todos sumiram na velocidade da luz, acho que ninguém foi preso.

No mais, verifiquei com as pessoas que costumam ir ao evento, e essa foi uma situação atípica, foi a primeira vez que aconteceu uma briga ali. As meninas que organizam o pagode são super precavidas em relação a isso, sempre tentam apaziguar possíveis discussões e fazem o possível pra tornar o ambiente calmo e divertido pra todo mundo.

Aconselho demais as sapas leitoras do blog aparecem por lá, vale a pena, mesmo com a latinha de Skol custando 4 fucking reais.

Imagem da semana: Protesto em Curitiba


Jesus não aprova

“Este bofe —-> está fora de moda. Jesus não aprova!”

Sobre a imagem: um grupo de direita católico tem feito manifestos pelo país contra o casamento gay. Mas em Curitiba (am♥!),o buraco é mais embaixo e houve um anti-protesto mais babadeiro que o o protesto inicial. O destaque foi o cartaz dessa racha xoxando os rapazes do grupo, um dos contra protestos mais criativos.

Mais sobre o caso aqui.

Babado, Confusão & Gritaria [Skins Party]


O melhor da festa

Tá, vou escrever sem foto mesmo, estão demorando demais pra postar e meu cérebro tem memória seletiva. Cada dia que passa esqueço de uma informação.

Pois bem, dessa vez me lembro de tudo da festa… isso é uma coisa boa? NÃO, porque quando eu vou numa festa open bar e acordo no outro dia com tudo muito claro na minha cabeça, significa que faltou álcool no evento.

Segundo o flyer, a festa começaria às 20 horas, mas como era lá em Barcelona, na Serra, eu teria que sair de casa na hora do almoço aqui em Vila Velha pra chegar a tempo.

Entretanto, todo mundo aqui sabe que eu só saio durante o dia pra ir pra Ufes, e olhe lá, isso quando não pego um guarda-sol da Brahma e coloco sobre a cabeça.

Decoração sugerida

Saí de casa às 8 e cheguei no Terminal de Laranjeiras às 9, o primeiro sinal divino de que eu não deveria ter ido: Cerca de 25 gralhas funkeiros chegaram em bando na mesma fila.

Na mesma fila não, né? Na frente, no meio e quase fazendo mutualismo do lado da gente, respeitar a ordem que é bom, nada.

E assim fomos de 807 até Barcelona. Fiquei com o koo na mão, obviamente, de um lado um menino de 8 anos contando do dia que escapou de um tiro de rifle da polícia, do outro três marvãns dizendo que iam pra festa fazer arrastão.

Meu edi tava tão trancado de medo que se alguém me encoxasse ali era capaz dele decepar a cabeça da neca.

Cheguei na festa…

Eu e o grupo de 25 funkeiros.

Graças a Santa Mc Kátia, eles foram embora, deixando apenas alguns gatos pingados para fazerem o comércio de entorpecentes, aliás, esses também ficaram pouco tempo e logo foram expulsos pelos seguranças.

Foi aí que eu comecei a ficar chateada, por quê?

Porque as beeshas de Vitória em festa open bar precisam de duas coisas: Ou muito álcool ou muita droga, se faltar os dois o pau começará a quebrar rapidamente. (sem falso-moralismo ao ler isso, façam-me o favor)

Pois faltou.

Bebi dois copinhos de Big Apple, uma cervejinha e quando comecei a ficar alta.. *BOOM*: Só tinha vodca Roskoff e Clight de maracujá. E isso não tinha dado NEM meia-noite ainda.

Eu e meu bonde recebendo a notícia

Já comecei a ouvir os rumores das gays reclamando da falta de bebida, e as promessas da organização de que estava chegando mais cerveja. E chegou, o suficiente pra encher UMA VEZ o copo de cada viado presente.

Deu meia noite, todos os galos viraram frango, as bee’s olharam prum lado, olharam pro outro, não tinha porra nenhuma pra beber naquela Amazônia, resultado: Foram trepar!

E Deus, lá no céu, deu um sorriso quando percebeu a Sodoma e Gomorra que virou aquele evento. A piscina então, parecia um potinho de coleta de esperma, o povo nadava e quando voltava pra superfície sentia aquela nata grossa na cara, no cabelo, e onde mais pudesse grudar.

Eu sei disso porque vi o vinhádo tirando a porra grudada no olho dele. Entrar mesmo não entrei, certeza que assim que mergulhasse minha maquiagem emergiria com a forma exata do meu rosto, gritando “Eu voltareeeeeeeeei!”, tal qual o Vingador, da Caverna do Dragão.

Duas sapatões saíram grávidas do evento, ponto no placar geral para o povo de deus against homossexualismo. o/

Outra coisa aconteceu com meu amigo, que inocentemente foi fazer xixi no matinho escuro atrás do evento. Chegando lá, a bee olhou pro lado e deu de cara com um viado DE CABEÇA PARA BAIXO, dando o koo. Uma versão mashup da Menina do Exorcista e a Bruxa de Blair.

E ainda teve a audácia de virar a cabecinha pro meu amigo e dizer: “Vem”.

Hey, eu vim aqui mijar rapidi…NOSSA!

Aliás, onde você ia naquele mato tinha gente trepando, mamando o bonde, esperando pra trepar ou apenas dando um close pra dizer depois pras amigas que achou um boy e trepou no caminho pro banheiro. Uma delícia, gosto de evento assim.

Na moral, o povo saía pelado de dentro da decoração da festa, desse jeito:

Agora vem a parte uó:

E no lugar da água…

A organização do evento admitiu que quem chegou depois da meia noite saiu prejudicado, mas disse que essas pessoas deveriam ter chegado mais cedo, afinal o evento começava 8 horas.

Não concordo. Todo mundo saiu prejudicado, com 4 horas de evento a bebida já havia acabado. Se no flyer estava escrito que a festa seria open bar e teria duração de 20 horas às 4 da manhã, eu poderia chegar lá 3:59 que teria o direito de beber o quanto eu quisesse até o término programado na divulgação.

E outra, se não tinha mais bebida depois da meia-noite, por que as pessoas que chegaram nesse horário ainda pagaram o mesmo preço de quem chegou mais cedo e bebeu normalmente? Vocês sabiam que essas pessoas não receberiam o mesmo serviço, mas não se preocuparam em reduzir o valor da entrada?

Open Bar feliz é Open Bar com Cantina

Aprendam a racionar o álcool na próxima vez, se não tem cacife para comprar um open bar tão diverso, que fizessem suco gummy, servissem Itaipava e enchessem o cu dos viados de Cantina da Serra, aposto que teria bebida a noite inteirinha.

Juro que adorei o evento de vocês, a música estava ótima, o ambiente também. Mas propaganda enganosa é crime, e qualquer um ali teria todo o direito de ir ao Procon e denunciar a organização.

Me corta o coração ser tão rígido assim, até porque tinha amigo meu na organização do evento, mas as reclamações foram inúmeras e a minha obrigação é a de dar um toque (ui!) para que o problema não se repita.

E que venha a Skins 3, dessa vez patrocinada pela Cantina da Serra, PFVR!

Babado, confusão & gritaria [Max in Rio]


Não, lindas, não voltei pra Vitorinha ainda.

Fui básica

Só volto amanhã, mas não aguento esperar para contar pra vocês toda a dor e a delícia de visitar do luxo ao lixo da noite caiuóca.

Cheguei na quarta e nesse mesmo dia fui ao Cine Ideal, quinta bebi todas na Lapa com três bee’s que conheci por lá: Carmen Carrera, Sheldon e Daniel, e sexta fui à Pipper, aquela delícia.

Até aí tudo bem, fui super comportada e não fiz nada além de assustar criancinha e confundir homens heterossexuais… entretanto, sábado fui ao BURACO DA LACRAIA!

Eu, quando passei pela porta:

A Tchynna sempre falou muito sobre essa boate aqui, e por mais que eu estivesse preparado para o impacto que o local causa, nada se compara à sensação de ver pessoalmente.

Assim que você chega na escada já dá de cara com um despacho gigantesco de macumba, imagens de São Sebastião e obras de arte com temas candomblecistas. Todas conferindo um clima místico ao lugar.

Estava amando aquilo tudo ATÉ a hora que abri a porta dos desesperados no segundo andar.

Beeshas, cês se lembram daquele jogo do Silent Hill, no qual o boy entra no espelho e do outro lado todas as pessoas viram monstros? Pois foi o que eu senti quando passei pro lado de dentro da boate.

Falando sério, vocês sabem que meu leque de opções quanto à beleza masculina é tão aberto que já virou um círculo, mas puta que me pariu, eu nunca vi tanta gente feia concentrada num lugar só. Até as Barbies pareciam aquelas versões de 1,99 da boneca.

Aliás, algumas em vez da cabeça da boneca tinham a cabeça do Chucky, o brinquedo assassino.

Assim que me acostumei com o ambiente exótico, outro susto, um boy parou na minha frente tentanto me pegar. Quase tropecei e caí dentro dos poros do rosto dele. Eram tão profundos que sem dúvida nenhuma as bactérias já tinham formado burgos e estavam fazendo comércio entre os buracos, tal qual o Feudalismo.

Jarro de Captura de Dragões, mantenha sempre essa carta no seu deck

Mas a coragem é uma característica inerente a toda beesha, e uma amiga nossa, que está me hospedando aqui, aproveitou o clima religioso da boate para incorporar São Jorge. Só isso explicaria a quantidade de dragões que ele matou.

Amei DEMAIS o lugar, acho sucesso ambientes bagaceiros nos quais o banheiro é apenas um grande mictório… a gente se sente num banquete de necas.

E, por fim, me sentei num cantinho e encontrei o cartãozinho de um psicanalista. Aposto que ele já sabia que, diante do trauma, alguém fosse precisar dos seus serviços.

Domingo fomos à Parada. A ressaca não mais me incomodava, mas eu parecia um artesanato de bolas de soprar, de tão inchado que fiquei.

Que maravilha de evento, muita cerveja barata, muito boy magia, centenas de rachas perigosonas fazendo cosplay de Mc Beyoncé e muito bi curious se fingindo de bêbado pra dar em cima das beeshas.

Já chegava assim nos cafuçus:

Encontrei váááárias cabixabas que gritavam meu nome na rua, até um cliente da época que eu era p… é… deixa pra lá.

Vejam algumas fotos:

Via g1

Babado, Confusão & Gritaria [De volta a Pontal de Areia]


Fico dois dias fora e acontece uma revolução em Vitorinha? É um motim no blog querendo me transformar em atchyva, é pocket-trava mostrando o koo no Google maps… Nova Almeida foi até interessante, mas vocês não ficaram pra trás!

Antes de começar a contar o que aconteceu na deliciosa Pontal de Areia, tenho que explicar que não estou postando muito porque encontrei um servidor novo de World of Warcraft. Estou jogando 24 horas e mal tô lavando a perereca no final do dia, qué dizê, enquanto não chegar no level máximo, desistam da onipresença virtual da Max.

Enfim, acho importante uma trilha sonora para que vocês entrem no clima de Nova Almeida e da sensação que sentimos quando pegamos o ônibus no caótico Terminal de Jacaraípe.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=2cWZyio-TPs]

Aliás, ele é tipo a rodoviária daquele episódio de Todo Mundo Odeia o Chris, lembram?

Cê tá lá, numa boa, de repente estoura uma manada de dentro de um ônibus com nome de santo ou de jardim, começa uma gritaria, um monte de celular tocando funk, um samba do crioulo doido e… *BOOM*… segundos depois um silêncio sepulcral.

Eu acho assustador, me lembro logo da moda dos arrastões em Coqueiral de Itaparica.

O problema é que esse silêncio só existe pra quem está na fila do ônibus, assim que você entrar no Transcol um satanás vai ligar a caixa de som, e ai de você se reclamar. Fiquei quietíssima lendo meu livro da Agatha Christie.

Chegamos em Nova Almeida, eu e Anwar, e logo fomos pra casa de Ariadna formar o bonde. Reboco retocado e cabelo penteado, fomos encontrar Ministra na praça.

No caminho, eu vou te contar, que calor infernal que faz naquele lugar. Era tão quente, mas tão quente, que a gente tinha que correr de árvore em árvore pra fugir da luz do sol, tipo aquele filme do Vin Diesel, A Batalha de Riddick.

Fomos parar na casa de uma sapa que é casada há 10 anos com outra sapa (lindo, né?), lá bebemos, ficamos loucas e na hora de dormir…

Deitamos eu, Anwar, Bixa Maconheira (sim! Ela estava lá!) e Ministra. Ministra sempre teve um tesão reprimido pelo Anwar, em falar nisso, a bee é abusada ao ponto de ter no celular a música “Vai tomar dormindo“, só pra tocar nessas horas e fazer uma pressão psicológica.

Quando eu penso que todos pegaram no sono, eis que Anwar grita:

“Que porra é essa? Por que é que minha bunda está de fora?”

Todo mundo se mijou de rir, é claro. E Ministra, visivelmente de mala-pronta, vira pra ele SÉRIO e diz:

“Bicha, vira a bunda pra cá que eu quero comer a senhora!

PENSE nisso: Você na cama com o boy, cogitando a possibilidade de dar pra ele e ele, em vez de ser sedutor e masculino, me solta um “Beesha! Vira essa bunda que eu quero comer a senhora”?!

Mas não tem passiva que fique excitada, néam? Logicamente a neca de Anwar murchou que nem uma cabeça de tartaruga, mas nada disso impediu que a Bixa Maconheira, muito faceira, dissesse que “já que Anwar não quer dar, eu quero”.

Muito rápida, Bixa Maconheira, a passívora, logo tratou de colocar seu edi em ação:

E começou a putaria do meu lado, porém dessa vez eu estava acordada e aloprei com as gays gemedeiras.

Tenho minhas razões, da última vez que dormi em Nova Almeida, 4 viados e 3 sapatões treparam quase dentro de mim no quarto de Ariadna. Dizem até que partes íntimas foram esfregadas no meu imaculado corpo.

Desde então não deixo que mais ninguém trepe do meu lado, as duas foram pra dentro do banheiro e, PASMEM, conseguiram quebrar o box da casa da sapa! hahaha.

No outro dia ela comentou que estava quebrado e as duas tiveram a audácia de sugerir que alguém havia quebrado durante o churrasco.

Sobre o outro dia, encontrei MAIS UMA típica “hétera de Nova Almeida”. Ministra jurou de pé junto que ela era HT, mas eu nem vou entrar em detalhes, sabe, vai que é bee, leitora do blog, e das que curtem lançamento de cadeira?

Imagens exclusivas da hétera de Nova Almeida:

Don’t cry for me Vitorinha


Rutinha vai voltar?!

Vou ficar uns dias fora do blog, porque vou viajar.

Tá, não vou pra tão longe, só passarei uns dias ali em Nova Almeida, e voltarei logo na segunda-feira. Vou viajar a negócios, a Ambev me chamou para representar a empresa nos bares da cidade. 😉

Aliás, sem dúvida escreverei um Babado, Confusão & Gritaria, típico da nossa amada Pontal de Areia. Lembram do sucesso que foi o último?

Aí a beesha vem e fala:

Ah, Max, deixa de ser preguiçosa, em Nova Almeida também tem internet!

Dessa vez Max não escapa

Sim, tem, mas ir para Pontal de Areia exige que você se abstenha dos prazeres virtuais e fique focado somente na bucólica pracinha e seu delicioso cheirinho de peixe.

Tenho certeza que Dé e Iza vão manter o blog no mesmo nível durante esse período, pode confiar.

Então estamos conversadas, segunda-feira volto com mais histórias de 5 negões num fusca, Bar da Sônia, pintor boy magia, banguelos “doidos para comer essa boceta” e tudo que envolva a sensualidade do homem Nova Almeidense.

Agora me deixem fazer as malas:

Cadê o cavalheirismo, Braseel?!


Penetrante

Vocês obviamente se lembram do post da promoter do Cam4, não lembram? Pois então, saí ontem da Chica e fui pro Galegão tomar mais umas com os meninos, essa promoter apareceu com um amigo e se sentaram numa mesa próxima.

Até então eu nem sabia quem era e nem olhei diretamente pra cara do sujeito, não troco olhares com quem não conheço, mas parece que ela estava sentada já com o satanás no corpo.

Enfim, saí e fui na direção da esquina. Quando passei pela mesa onde eles estavam um deles fez uma piada que parecia ser comigo (afinal, só falou quando eu passei), eu ri alto e meu cigarro caiu.

Acreditam que, quando eu voltei pra buscar, a gay voou com a cadeira pra cima de mim?! Completamente transtornada, o Baygon falou mais alto. Saí louca gritando “prendam essa delinquente!”.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=9LYsRBEB_iM]

E o pior! Depois que fez a merda e viu que o bar inteiro estava contra ela, começou a dizer que EU mexi com ela enquanto passava. Mas se eu não sabia quem ela era até o momento que me atacou, como isso seria possível? Quanto cinismo!

Dizem as más línguas que no final apareceu o outro “chefe de promotoria” para assistir a cena, porque é desse jeito baixo que essa boate de merda resolve seus problemas. Não me impressiona, devem ter aprendido com os marvãns que frequentam a casa.

UFC, Racismo e Ameaça de Morte na noite de Vitorinha


Olha, vou te contar, nessas horas que eu sinto mais amor por beber em Vila Velha.

Essa semana uma bee estava com sua amiga na Ufes. Enquanto se divertiam com os tóxicos e a música super animada característica do Rock na Ufes, uma gay e inimiga conhecida dessa bee começou a fazer piadas com ela, xoxação básica que todas nós praticamos.

Entretanto, parece que a gay não curtiu e desferiu um comentário racista contra a inimiga, que é negra. E o pau começou a quebrar.

A morena não gostou de ser chamada de “preta” pela bee, não pensou duas vezes e já deitou a gay com uma voadora no nariz! O pau comeu no chão, com direito a plateia e Regina Volpato mediando a discussão.

Enfim, a briga terminou, a suposta racista saiu com o nariz sangrando e amaldiçoando tanto a morena que se ela tiver um filho vai nascer sem perna, só pela energia negativa que recebeu. O grupo se separou.

Aí que eu falo que essas gays de Vitória estão com o nome na boca de Satã… acreditam que enquanto esse barraco acontecia na Ufes outro barraco começava a acontecer também no Celebration?

Uma “moça”, que prefere ser chamada de moça, conversando com as amigas, comentou assim:

“Dinheiro é tudo, né? O homem pode ser o cão de feio, mas se for rico já fica gato”.

Até aí tudo bem, se ao lado não estivesse passando uma perigosa bee que subiu do gueto à realeza, mas não perdeu o gingado da favela. Ela ouviu e perguntou se estavam falando dela. Prontamente recebeu uma resposta negativa, afinal, não se cutuca onça com vara curta, néam?

A perigosa rica não aceitou a resposta e disse que o rapaz estava falando dele sim e que era pra ele calar a boca, sentar e ficar quieto (Adicione olhos de ameaça ao personagem).

E beesha vale alguma coisa? Beesha é debochada, não tem medo do perigo, e por isso soltou:

“Tá bom então, Kelly Key”.

Não sei qual o poder ofensivo que tem uma comparação com a Kelly Key, mas deve ser dos mais cabeludos, porque a perigosa beesha cagou pro artigo 147 do Código Penal, e mandou a real:

“Eu só não faço nada porque eu tô aqui dentro, se eu te pego na rua eu chamo a minha Gangue das Bichas Perigosas de Vitória e te mato!” (Voz de Dadinho é o Caralho, meu nome agora é Zé Pequeno)

SIM, VINHÁDOS! A gay tem gangue, com alcunha e patente! O que eu acho super útil nos dias atuais, é de glamourizar qualquer entrada na buatchy. Segue uma suposta foto da gangue:

Dizem que ela chega nos rocks tipo a Beyoncé com aquelas duas negonas que estão em todos os clipes.

Mas ao ler “Gangue das Perigosas de Vitória” eu só consigo pensar nesse vídeo, que não é uma pérola, e sim um DIAMANTE do Youtube:

Babado, Confusão & Gritaria [Edição Dia das Mães]


Gatiras, cheguei agora da rua, não tive aula. Mas pudera, viram como está o trânsito em Vitorinha? Tudo alagado, e eu dentro do Transcol me sentindo a Britney Spears no clipe de I’m a Slave 4 U, só que em vez de boy magia, um monte de marvãn, trabalhador braçal e vendedora da Riachuelo.

Sexta-feira fui ao Rock na Ufes, e o rock foi mágico como sempre, aliás, o Rock na Ufes está voltando aos seus bons tempos, só gente agradável, bem vestida e bonita… é… com exceção da “Monstra do Carone”. Nunca falei sobre ela aqui porque pensei que o nível de feiúra dela fosse uma impressão só minha. Mas não, as pessoas inventaram diversos apelidos para o rostinho demoníaco da bee.

Apelidos como Bebê de Rosemary, Corcunda de Notre Dame, Vômito de Sopão da Maggi e até de Alien versus Predador.

Eu chamo de Monstra do Carone porque a vejo toda sexta-feira à noite no supermercado, enquanto eu compro minha Cantina das Trevas habitual. O rosto dela possui uma desproporcionalidade de enlouquecer qualquer um, eu imagino a quantidade de porrada que aquelas pessoas com Transtorno Obssessivo Compulsivo dariam na cara dela, na tentativa de organizar os órgãos daquela face.

Vocês podem estar pensando que eu sou maldosa e muito preconceituosa, mas não digam NADA sem antes ver a Monstra do Carone, qualquer argumento é inválido diante da imagem! E vale lembrar que ela não tem Síndrome de Crouzon pra justificar a peculiaridade dos traços.

Pois bem, o rock correu muito bem, apesar dos sustos que tomava com as bombinhas que os guardas jogavam nos cantos escuros para espantar os crackeiros. No fundo eu estava amando tudo aquilo e me sentindo numa festa de São João. Eis que uma racha hétera começa a dar em cima de mim, me elogiando horrores e passando a mão nas curvas sinUÓsas do meu corpo. Ela disse assim:

– Eu acho que todos os homens héteros deveriam ser como você!

Hahaha! Eu mereço? Imaginem só o pandemônio que seria o planeta se todos os homens usassem as mesmas roupas e maquiagens que eu uso, a Avon seria uma multinacional mais rica que a Nike!

Enfim, voltei acabada, dormi às 7 de manhã de sábado e acordei às 7 da manhã de DOMINGO, pra vocês perceberem o estrago. Fui pra casa da minha tia comemorar o Dia das Mães, mas o Dia das Mães numa família como a minha nunca é um almoço fofinho com as avós e todo mundo indo embora às 5 da tarde.

O pau quebra, a gente bebe mais do que come e o almoço na verdade é uma grande panela de tira-gosto. Às vezes eu penso que não teria como eu ser diferente, o fruto nunca cai muito longe da árvore. No final do dia, já tinha duas tias com os peitos de fora falando da plástica que querem fazer, minha mãe descabelada dançando na boquinha da garrafa e eu vomitando a casa toda igual a menina do Exorcista.

Juro que batizei uns 5 cômodos com uma vomitada só, sou muito exagerada, as pessoas não sabem se tô passando mal ou recebendo algum caboclo.

Caboclo ou não, só digo isso:

E o fim de semana de vocês? Foi gostosinho como o meu ou ficaram em casa coçando a perereca e ouvindo Adele?