Uma de nossasqueens favoritassaídas do reality mais amado por 11 em cada 10 bichas,“Rupaul’s Drag Race“, está de volta comum remakeem língua espanholade seugrande hit “Boy Is A Bottom“.
Embora possa soar estranho a alguns a refilmagem sem as drags DetoxeVickyVox, é tão maravilhoso que as gueis não-latinas estão todas trabalhadas no recalque. É divertido porque foi toda adaptado, inclusive com uns sons incidentais latinos.
“Quando vocêaprender outro idiomanas escolas americanas, você aprende a dizergato, cachorroeperguntaronde está abiblioteca,” disse Willamem uma entrevista. “Eu queria aprendermais – especificamenteasbaixarias–e deixar claro atodos os meusfuturosmaridoslatinospor meio da minha músicaque eu apreciotodo o seuamor e apoio,ealgumas outras coisasao sulda fronteira“. DANADA!
Assista ao vídeo e se delicie:
“Essa bicha é passivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!” VIAAAAAAAAAAADO!!!
Com grande honra e responsabilidade que aceitei ser jurado de um dos concurso da noite gay mais importantes do estado: o Top Drag. A responsabilidade é grande, pois as meninas investem muito tempo para elaborarem suas performances e figurinos, além de dinheiro. Sem contar a expectativa de receber a faixa que abre portas para se estabelecer no mercado de show performáticos de todo o país.
Os quesitos eram claros: dublagem, visual (incluía figurino, make-up, cabelo etc), performance e originalidade. Qualquer um desses quesitos poderia levar a candidata a vitória ou a ruína. A avaliação de alguns quesitos eram óbvios como a dublagem e o visual, sendo aquela quem sincronizava melhor os movimentos dos lábios com a música executada e esta quem estava esteticamente mais bonita e interessante.
Muito justa e honesta.
Já performance, por exemplo, é uma qualidade mais subjetiva; alguns considerariam saber bater bem cabelo. Na minha avaliação, é quem causava mais comoção no público, despertando sentimentos, explodindo em pulsão de energia coreográfica e que é coerente com a “personagem” que está realizando no palco. A originalidade é aquela que traz algo novo no que é feito até então por outras drags, que reinventa o fazer performático.
Foram ao todo 11 candidatas, mas comentarei apenas as 5 primeiras colocadas (em ordem decrescente de colocação), destacando os pontos fortes e fracos, pois se para ver tantas candidatas para muitos foi complicado, imagina ler sobre…
Mas chega de enrolação e vamos ao que interessa, as top drags:
————————–
5° – Isabelly Bennett
A produção estava simplesmente um luxo: uma roupa de fundo branco fechada nas pedrarias literalmente dos pés a cabeça – riqueza, beu abôr! Brilho, brilho brilho! Ela entrou usando uma máscara toda trabalhada nos swarovski. Se não ficou melhor colocada foi por sua performance e dublagem serem pouco precisas.
.
4° – Rayssa Sheiffer
Rayssa tem o mérito de mesmo com pouco tempo de montagem já ter criado uma imagem própria forte. Rayssa se destacou pela performance, especilmente pelo bate cabelo, possivelmente o melhor da noite. A dublagem também foi super bem executada. No entanto, Sheiffer não impressionou no visual e trouxe pouca novidade, nem em relação ao seu trabalho, nem em relação às outras.
. 3° – Cyrax Simon
Tenho um grande apreço pelo trabalho dela, pois, assim como Rayssa, imprime como poucas sua marca, ímpar. Se o concurso fosse de maquiagem corria sério risco de vencer, pois a make estava simplesmente irrepreensível. O visual estava lindíssimo. A performance em vários momentos foi de arrepiar, assustadoramente passional.
. 2° – Kyara Sthingyrl
Era umas das minhas indicadas a vitória e uma das preferidas do público, tendo arrancado palmas e gritos apaixonados de “já ganhou”. O visual estava fabuloso! A produção em tons laranjas fluorescentes estava tão apetitosa, que dava até vontade de morder. O make-up desenhado de forma precisa e impecável davam a ela um olhar hipnotizante. A maior característica de Kyara certamente foi a performance: forte e eletrizante! Empolgou o público e quase deu a ela o grande prêmio da noite.
Daí você pergunta: se Kyara foi tão bem, por que não ganhou?
Drag queens são pessoas que tem que dar show e não seguir uma cartilha. O que deu a Nick a vitória foi a originalidade de seu trabalho. Ela corresponde ao que foi Draken (2010) e Ryslen (2011) que em seus respectivos anos venceram pela inovação que as diferenciaram das concorrentes. Nick ganhou pois além de estar com um visual belíssimo e ter imposto uma dublagem competente, trouxe um conceito claro, forte e criativo.
Era evidente o “tema” da apresentação que referenciava as touradas espanholas, sendo que era ao mesmo tempo o toureiro e o touro, ou seja, vítima e algoz. Com isso, ela fugiu da obviedade da performance, leia-se “bate-cabelo”, e imitava movimentos que remetiam ao taurus. Além disso, surpreendeu em vários outros momentos, como quando ela tirou os chifres e exibiu uma peruca tradicional de drag, mas pra surpresa geral, tirou essa peruca também, exibiu seus cabelos naturais, que formavam um moicano comprido. Ao fazer isso, saiu uma nuvem de glitter de sua cabeça. Quando ela bateu cabelo, o espaço foi tomado por uma névoa de brilho e fez com que todos fossem “contaminados” de alguma maneira por sua mágica.
Estava tudo muito bonito e interessante. Deu espetáculo! Deu show! Mereceu! Parabéns a ela e aos envolvidos.
De maneira geral, o saldo do Top Drag foi extremamente positivo. A competitividade e empolgação das candidatas gerou um show incrível, estão todas de parabéns. Quem ganhou foi o público que soube retribuir com seus aplausos e vibração.
E que venha o Top Drag 2014 com mais surpresas, glamour e novidades!!!
Estou aqui para provar que não é preciso nada de tanta riqueza pra ser bunita, feminina e glamourosa, desmistificando ao mostrar a última vez que me montei, quando gastei no máximo 20 arô, qüenda, beu abôr:
Não tem a Andrea Pena, aquela colunista social babado que apresenta o programa Privilegè na TV Vitória? Então, olha quem foi mencionada na coluna dela essa semana:
Tá, meu béim?! Angela vai do morro ao palacete da Ilha do Boi, querida! Pra poucas. Chupem.
E um beijo pra quem é drag queen. Meio beijo pra quem não é!
Daí que os vinhádos chegaram da balada e decidiram dar um sushto na amiga drag que estava “dormindo”. Cata que espontâneo:
“Ai peesha q engraçadoãm LOL”
Posso falar? Meu sonho acordar assim, béééééélíssima toda manhã, que nem novela da Globo, comercial de margarina… quédizê.
Outra coisa, assustar essa drag aí é fácil, quero ver acordar a gay que está falecida – versão literalmente – ali no cantinho da cama. Gente, se depois dessa gritaria toda ela nem se mexeu é hora de ligar pro Samu, hein?
…no Terminal esperando o Transhca pra se jogar na muatchy! O jeito, beu abôr, é inventar alguma coisa pro tempo passar:
HUAHUAHUAHUAHUHAUHAHUA! DIIIIVAS.
Por favor, alguém dê instrumentos de verdade pra elas. Bitches, elas têm que fazer uma bandinha! E posso falar? Melhor que estes shows bate-cabelo tudo igual de hoje em dia, hein? Já quero Leslly, Isabelle e Kyara (xará da minha cachorra)!!! ♥
Para quem não sabe, sábado passado aconteceu na boate Chica Chiclete o concurso Drag Star que todo ano revela um talento para os palcos capixabas dando luz a jovens e competentes drags queens stars.
Parabéns a ganhadora deste ano: Antonela. Como não encontramos nenhum vídeo dela (se alguém achar nos mande!), vamos postar um da Cyrax, segundo lugar, para sentir o clima e o nivel da competição:
Irônicos, paródicos e debochados. Esses requisitos são características do que é quase um gênero de trabalhos artísticos – plásticos, performace, música – realizados por nós gays para fazer crítica política, geralmente tentando evidenciar o absurdo de certas realidades de descaso, violência e intolerância.
É o caso do vídeo “Oração pela Família Gay”, que infelizmente ficou em 2º lugar no Show do Gongo deste ano, o que para mim foi uma injustiça pois merecia ter ficado em primeiro. O vídeo tem o mérito de juntar todos as declarações de cunho religioso proferida contra LGBTs com as notícias de homofobia, ou seja, ligando o que muitas vezes aparace dissociado para a maioria. Fora o deboche que é feito com o próprio discurso das igrejas sobre família pela performance da drag. Vejam e dêem suas opiniões:
Pra quem não sabe, o Show do Gongo faz parte da programação do Festival Mix Brasil, é um festival de vídeos que o público julga aplaudindo ou gongando através de vaias e gritos. Quando gongado, é interrompida a projeção do vídeo.
Ontem, às 17 horas, foi sepultada no Cemitério Jardim da Paz a drag queen capixaba Domenick, falecida devido às complicações de um acidente vascular cerebral.
É sempre uma tristeza para nós noticiarmos este tipo de coisa, mas o fazemos para reverenciar figuras importantes da noite capixaba, lembrar seus trabalhos e oferecer nosso abraço de condolência aos familiares e amigos nestes momentos de dor.
Fica nossa homenagem a quem será sempre lembrada por seus amigos por sua alegria e companheirismo. Apesar de muitos, como eu, não a conhecer pessoalmente, a recordaremos por suas apresentações como a deste vídeo – sua última – no aniversário de Chica Chiclete. Nele a Chica diz que ela é mais que uma amiga, é uma irmã:
Galera da Blue Space sempre criando novidades divertidas pra gente. Cata essa animação com a música da Michelly Summer (a Marcela Chave-de-Fenda do vídeo Hilário Eleitoral) parodiando Zezédicamargoeluciano:
“Meu destino era ser travastar: voltar da Itália com o meu Toyota, o aqüé gritando e a xoxota lá!”