Intimidade e desejo: se complementam ou se anulam?


"Eu tô a vontade!"

“Eu tô a vontade!”

“se cada um soubesse o que o outro faz dentro de quatro paredes, ninguém se cumprimentava” (Nelson Rodrigues)


Há um certo pensamento bastante difundido de que o amor e a intimidade não combinarem com sexo e erotismo, naquela máxima de que a existência do novo e do misterioso seria essencial para que houvesse o tesão. Claro, que há um pouco desse fetiche, pelo menos no meu caso, o de conhecer o outro pela primeira vez e suas vontades. Mas não sei como é com vocês, mas comigo eu nunca consigo relaxar 100% ainda que esteja colocado.

Tente lembrar seus últimos sexos com desconhecidos e aposto que em muitas delas virão a sua cabeça cenas de posições emaranhadas e mal encaixadas, aquele desconforto de se deixar ver pelo outro nas posições que menos te favorecem, o efeito do álcool passando e a inibição voltando e fazendo com que você e o cafuçú se percebendo como dois estranhos dividindo, de maneira incômoda, o mesmo recinto… Aquele silêncio constrangedor… “Tá frio, né?”.


Calma, beesha, não é moralismo, sou super defensor – e quando solteiro “praticante” – do sexo casual. Comer e dar pra quem se quer, na hora que se quer e quanto se quer sempre! O tema aqui é a qualidade e para mim a intimidade é um quesito fundamental. Não tem aquela da “a prática leva a perfeição?”. Então, sou desses. O amor também sabe ser pornô e indecente. Não tem dessas de pai-e-pai, não.

Só com muita intimidade eu me sinto confortável para revelar as vontades mais toscas, as taras mais sinistras sem medo de ser feliz ou de ser taxado como pervertido. Somente quando confiamos em alguém nos atrevemos a partilhar coisas das quais normalmente nos envergonharíamos. É entre quatro paredes e embaixo dos lençóis que o incêndio acontece. Lá dá pra estar no puteiro mais baixo e sujo, ser puta, ser santa, traficante, índia, japonesa, cafetão, cu apertado, cu largo, neca grande, rolinha… com conforto e segurança (pode me chamar de classe média, nem ligo).

“Faço, claro…”

Não existe putaria maior que saborear sem nojo a pessoa que você conhece  por inteira, sem frescuras ou restrições. É uma delícia nos sentirmos confortáveis com nossos desejos mais íntimos quando encontramos alguém com quem fazer um pacto secreto de conivência diante das nossas “esquisitices”. “De perto ninguém é normal!”. É fantástico admitir nossa fragilidade e permitir que o outro faça conosco algo que jamais nos submeteríamos com um estranho. É lindo sentir o laço de lealdade se aprofundando a cada aumento de devassidão. Algo como “o que acontece aqui, fica aqui”, e para isso tem que se ter muita confiança e intimidade.

Vocês concordam?

Guest Post – Eu quero um namorado. Mas preciso de um?


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Vamos trabalhar, minha gente! Olha, eu até faria um BCG sobre esse meu fim de semana (que começou quarta-feira), mas eu juro pra vocês que a minha reputação seria reduzida a zero se eu contasse o que aconteceu.

E digo mais, tem tudo a ver com o post, porque ao contrário do nosso leitor de hoje, eu pretendo namorar em breve, então, para não estragar a minha relação com o meu boy, prefiro que nem ele, nem vocês, saibam o que eu fiz nesse fim de semana.

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Vamos ver o que ele tem pra dizer?

As partes em itálico foram retiradas DESSE LINK.

Passamos nossas vidas guiados – e muitas vezes cegados – por nossas emoções. Uma das mais fortes é o desejo. O desejo está ligado à satisfação. Não só à sexual, mas também a pessoal. Quando um desejo, uma ambição, uma meta é alcançada, temo um breve momento de gozo pessoal e logo esse prazer é substituído por outro desejo.

O desejo obsessivo é reflexo da intensidade e da frequência das imagens mentais que o desencadeiam. Como um disco riscado, fica repetindo o mesmo Leitmotiv. É uma polarização do universo mental, uma perda de fluidez, que prejudica a liberdade interior. Alain escreveu: “Este amante desprezado, que se contorce sobre a cama em vez de dormir e que medita sobre vinganças terríveis. O que sobraria da sua ferida se ele não pensasse mais sobre o passado e sobre o futuro? Este ambicioso, ferido no coração por um fracasso, onde procurará ele sua dor, senão em um passado que ressuscita e em um futuro que inventa?

Para a maioria, esse desejo de ter alguém ao lado não é concretizado de maneira tão repentina. Alguns de nós passamos anos sem alcança-lo, e é aí que mora o perigo: A obsessão.

Estudos indicam que diferentes regiões do cérebro e diferentes circuitos neurais estão em ação quando “queremos” alguma coisa e quando “gostamos” dela. Isso nos ajuda a compreender pelo qual, quando nos acostumamos a sentir certos desejos, tornamo-nos dependentes deles – continuamos a sentir a necessidade de satisfazê-los mesmo quando já não gostamos do sentimento que provocam. Chegamos ao ponto de desejar sem gostar, desejar sem amar. No entanto, podemos querer ser livres da obsessão, que machuca porque nos compele a desejar aquilo que não nos agrada mais. Podemos, também, amar alguma coisa ou alguém sem necessidade desejá-los.

É preciso fazer uma varredura mental e averiguar o que nos leva à essa obsessão. A necessidade de se sentir amado? A suposta segurança? Se sentir amado?

Obviamente são motivos válidos, mas não é mais fácil lidar com esse buraco vazio do que o tapar com uma tábua/tapume? (Péssima metáfora, entretanto o que interessa é a mensagem ser passada). Não, não é mais fácil porém é o certo a se fazer? Certo?

Certo?

Bom, isso só você pode responder.

Há também a questão das prioridades. Parafraseando o que diz uma amiga: Nós curtimos e compartilhamos o status da UFES da Depressão sobre a quantidade de matérias que estamos reprovados ou de final, mas se estivéssemos num relacionamento, como seria? Se você não deu conta das matérias do semestre, como você pensar dar conta de um relacionamento?

É um exemplo que vale para as mais diversas situações.

Mas, se assim como eu, você prefere ignorar tudo isso: boa sorte.

 

Amor gay, amor político!


Antes de mais nada, ouçamos a canção Gayana, escrita por Rogério Duarte e gravada por Caetano Veloso (que está no último álbum do artista, o ‘Abraçaço’):

A canção é a expressão típica da paixão homossexual. Ainda que o amor de casais gays  “não tenha fim”,  seja maior que “terra, mar, céu e estrelas”, “maior que tudo que há”, como qualquer amor romântico, há sempre a chance de “alguém condenar”, já que, de certo modo, a expressão de amor entre pessoas do mesmo sexo é vista por alguns setores da sociedade, como bem sabemos, como errado, quase que proibido.

Quem ama ou já amou sabe, entretanto, como diz a canção, que  chega um momento em que “não dá mais para esconder”… O sujeito da relação fica então dividido: manter em segredo (muitas vezes em consideração ao outro da relação que é enrustido) ou gritar seu sentimento aos quatro ventos. Muitas vezes é em nome de um amor que pessoas deixam seus armários, para viverem suas paixões. E daí que começa o “problema”.

Ao escolher viver publicamente seu amor, o casal gay tem duas escolhas. Numa ele liga o foda-se, não importando-se com o que os outros pensam e passa, porém, a viver essa relação em ambientes de gueto, onde se relacionam apenas com pessoas que compartilham da mesma condição ou não se importa com ela, deixando assim de estar em certos espaços. Numa outra, para não abdicar de suas relações, ele tem que “negociar” com seus pares – amigos, família, colegas de trabalho – formas de estar junto, muitas vezes tendo que abrir mão de carícias e demonstrações de afeto públicas.

Infelizmente, nossas relações ainda não são vistas em todos os ambientes como a relação dominante e a necessidade de se fazer política é constante a fim de manter boas relações de convívio. E é por meio de diálogo e buscando coexistir que vamos ganhando afeto e, por conseguinte, liberdade.

Isso se deve muito ao fato de que a sociedade coloca o gay como metonímia de TODA a comunidade gay, ou seja, a parte representa o todo. Se alguém hétero trai, ele é safado. Se um gay trai TODOS os gays são promíscuos. O peso sobre nossas relações é maior, pois carregamos a imagem de milhões de outros conosco.

Porém, seja como for, nunca deixem de dizer aquele sentimento que tem àquela pessoas especial: “Eu amo muito você!”. Doa a quem doer, seja como for. O amor gay é, acima de tudo, um amor corajoso!

Julietas do cotidiano homofóbico brasileiro


Hoje no ‘Bom Dia ES’:

Clique para assistir ao vídeo

Esclarecendo o caso: as duas mulheres passaram a se relacionar há pouco mais de um ano e se conheceram, por ironia, numa igreja evangélica. Uma é professora e tem 21 anos. A outra é estudante e tem 17 anos, ou seja, é menor de idade. Entretanto, elas se querem, e por estarem em um relacionamento lésbico, que a família da estudante julga “errado”, como vimos no vídeo, não podem viver plenamente sua relação. Se fosse um relacionamento hétero não haveria problema algum em relação às idades (21 e 17). Mas elas são lésbicas e os pais se utilizam do subterfúgio da lei para separá-las. Triste!

Espero que o amor das duas passe ileso por tudo isso. Daqui um ano, elas poderão ser felizes. Que o amor vença a ignorância.

Flerte: Traição ou diversão?


Já dizia uma tia minha: “Eu tô de dieta, mas ainda posso olhar o cardápio”

Ela sempre namorou, nunca traiu e, mais que só “olhar o cardápio”, sempre flertou com vários homens na noite, mesmo com o namorado ao lado. No começo eu achava estranho esse comportamento, e não entendia como o namorado não virava a mão na cara dela.

Mas será que o mais correto seria, ao namorar, colocar uma viseira ao lado dos olhos e não olhar para ninguém a não ser seu companheiro?

Há quem diga que flertar é um comportamento natural do ser humano, até mesmo por uma questão biológica (boca de se foder pra quem acha uó quando eu comparo gente com bicho): Nós não somos animais monogâmicos e a monogamia é apenas uma construção cultural, aliás, a prova disso é a traição.

Só flerto assim

Se nós fôssemos naturalmente monogâmicos ninguém trairia, se divorciaria e muito menos arrumaria outro marido depois de ficar viúvo. Basta dar uma olhada no comportamento de casais de pinguins diante da morte do parceiro – eles se isolam e ficar sozinhos até a morte.

Mas não adianta usar isso como desculpa para justificar sua seca desde o seu último relacionamento em 2001, okay?

Sejamos sinceras, quem nunca cogitou a possibilidade de largar o namorado pra ficar com aquele boy magia, rico, inteligente e bem sucedido que somente resolveu aparecer na sua vida depois que você começou a namorar? E é super normal, mas cabe a você colocar na balança se vale a pena desistir de uma relação que já existe pra entrar numa outra aventura.

Vão pra casa AGORA, Maurício!

Aí mora o flerte. Ele não é uma tentativa de traição (na maioria das vezes, porque tem beesha que é safada também), apenas uma maneira da gente mostrar pros outros, e pra nós mesmos, que o namoro não nos castrou, que ainda somos atraentes.

Vai me dizer que não é uma delícia namorar e ter aos seus pés dezenas de outros boys só esperando você ficar solteiro pra dar o bote?

Posso dizer que é até mesmo uma defesa para não cair naquela rotina de casais muito colados, já observaram como eles são insuportáveis? Não dão um exemplo sexual sequer que não envolva o namorado.

Te julgando com o olhar

A mesa do bar tá falando sobre, sei lá, dor no sexo anal. Cada um conta sua experiência e diz como faz para evitá-la. Aí vem a imunda e fala: “Ah, porque COM O MEU NAMORADO eu faço assim e assado”. E assim ela começa todas as frases, até mesmo se o assunto for juntar um grupo de amigas pra encenar 2girlsand1cup.

CALABOK, você perdeu a virgindade com ele, satanás? Então não é possível que você não tenha outros exemplos pra dar!

Por outro lado, tem gente que não aceita de jeito nenhum que o namorado olhe pro lado. Eu já tive um namorado assim, e ele dava escândalo MESMO quando a culpa não era minha. Beeshas, teve uma vez que eu tava abraçando um amigo de infância e o boy chegou de voadora pra cima dele na boate.

Já fez seu exame de próstata anual?

Vê se eu aguento? Ele queria que eu vivesse com ele igual casal em final de Big Brother? Só os dois sozinhos sendo julgados pelo resto do mundo? Hell no, bitch!

E vocês? Como reagiriam durante um flerte do seu namorado com outra pessoa?

Afinal, é como dizem, para ter um jardim cheio de borboletas você não deve prendê-las, mas sim cultivar as flores para qu… MEU CU, mas sim dar um chá de koo/pica pro boy nunca mais te largar.

Já dizia a casamenteira de Mulan, uma mulher honrada deve saber servir muito bem o chá:

Os encubados e o Dia dos Namorados


O Dia dos Namorados chegou! E eu sei que é estranho logo eu, a solteira mais orgulhosa de Vitorinha, falando disso. Mas esse post não é para fazer um ode ao amor e ao relacionamento sério no Facetruque, deixa isso pra casada da Dé.

Todo ano é a mesma ladainha entre grupo das recalcadas que dizem amar ser solteiras, mas vão passar a terça-feira num bar pé de porco bebendo e reclamando da vida, e do grupo das namorandas, que passam a semana inteira fazendo declaração de amor no Face, mas rodam o koo mais que a saia da Pomba Gira quando um boy dá em cima delas pela Truth Box.

E as encubadas? Elas estão escondidas em Nárnia, mas nem por isso são incapazes de amar. Aliás, são as que mais namoram, afinal, é muito mais seguro ter uma pica na mão que duas te adicionando no Facebook de família.

Por isso, resolvi fazer uma das minhas amadas listas separando em categorias o comportamento delas no Dia dos Namorados, vamosh começar?

Lá vem a preconceituosa da Max

A Solteira: Está quase casada, morando junto e se bobear já adotou o filho do marido ativo, mas no Dia dos Namorados sempre posta que foi dar uma volta no shopping ou comer num restaurante japonês com o “brother”, pra comemorar a solteirice.

A Discretona: Não comenta nada, não comemora nada. Mas pode apostar que durante o dia ela vai postar sobre algum presente que ganhou: “Ganhei uma caixa personalizada da Heineken, irada!”… não se sabe quem deu, quando deu ou porque deu. Só ela acha que ninguém desconfia.

A Alcoólatra: “Vamos beber porque namorar tá foda!”. Vai na fatura do cartão de crédito dela no fim do mês pra ver quantos pseudônimos de motel você vai encontrar. Soube que o do Status é um nome de borracharia.

A Sonsa: Tem o namorado no Face e mil amigos gays em comum. O namorado assumido posta uma foto dela com ele e uma declaração de amor embaixo, mas ela pede pra não marcar, não comenta e finge que não viu, tudo “pra não dar pinta”…

A Alfabética: Faz uma declaração linda, mas toda vez que vai falar o nome da pessoa coloca só a primeira letra do nome: “Te amo muito, B., não sei o que seria da minha vida sem você”. Tsá boa, né?

Já manjei sua rola e cê nem viu, bee!

A Pessoal: Não cita nomes na declaração, mas toda vez que vai falar do namorado, em vez de usar adjetivos e termos no masculino substitui tudo por “a pessoa”. É a mesma que no churrasco da família, quando a tia evangélica pergunta “E as namoradas?”, ela responde: “Estou namorando uma pessoa maravilhosa”.

A Comunicóloga Cineasta: Como todo mundo já desconfia da sexualidade dela por ser da Comunicação Social, ela faz a koolt e posta o curta “Não Quero Voltar Sozinho”, usando o respeito à diversidade para sair pela tangente. Mas mal sabem as amigas que à noite quem procura a bengala do ceguinho é ela.

Je T’aime de cu é rola

A Musical: O mural dela é como se não existisse Dia dos Namorados. Mas todo dia doze, em alguma hora do dia, pode procurar que você vai achar alguma citação de música romântica.

E, por fim, A Hipster: Foto no Instagram de coração recortado em cartolina vermelha, escrito ‘Je T’aime‘ no centro. Dá vontade de dar três tiros no monitor, de ódio desse ‘Je T’aime’.

Já viu alguma coleguinha encubada com esse comportamento? Já viu com algum comportamento que eu ainda não vi? Me conta aí nos comentários!

#Rapidinhas: A solução de seus problemas


Tá preocupada com seu futuro porque não consegue arrumar namorado? Tá com medo de passar o resto da sua vida sozinha criando sete gatos? A Transcarioca tem a solução:

O grande problema é a galera que a gente vê no Transcol nos dias de hoje, né? Tanta gente bonita por dentro que o único que salva é o trocador.

Aliás, eu já falei aqui sobre o quanto eu estou amando essa nova frota de funcionários da Ceturb? Me apaixono a cada viagem, vai chegar um dia que eu vou entrar no Transcol solteira e sair grávida, com um anel de noivado.

Passou de um Relacionamento Sério para um Relacionamento Enrolado


Que o Facebook tomou conta da nossa vida social, depois da morte do Orkut, não é novidade pra ninguém. Lá a gente posta fotos, pensamentos, indiretas pro ex e até, quando pootas na Paulista, lições de moral com a fúria de Marimar.

E com as gays não é diferente, aliás, o Facebook é o pivô de pegações, novas amizades e possíveis navalhadas. As cutucadas então, são basicamente o “oi, quer tc?” do antigo Chat Uol (alguém ainda usa isso?). Mas e nos relacionamentos?

Vixi, meninas, nos relacionamentos ele é ainda mais presente, O Facetruque é sempre o primeiro a saber quando você arruma um namorado. Tô mentindo?

Entretanto, o que eu acho mais curioso, é que quando as bee’s brigam com o boy, o Facebook também participa da situação. Quem nunca viu: “Fulano passou de um relacionamento sério para um relacionamento enrolado”? Tá na cara que vai separar, e é dito e feito, em menos de um mês ela mudará para solteiro.

E o contrário também é verdade, vamos analisar fase por fase?

Ação, transformação, maquiagem

1ª Fase: Solteiro – A gay está realmente sozinha, seja encalhada ou não, ela tá na fase da pegação ou mudou o status recentemente só para deixar os boys atchêevos cientes de que tem carne nova, e solta, no pedaço. Até que ela encontra seu príncipe encantado na balada…

2ª Fase: Relacionamento Enrolado – Nessa fase ela está sondando o boy, com certeza já deu pra ele e, por mais que ela não saiba ainda quais são as intenções do bofe, está esperançosa, tá acreditando num futuro. Ás vezes eles estão naquela fase do “só ficando”, ou ainda não deixaram a relação clara. Trocando em miúdos, mudar para Relacionamento Enrolado é uma maneira de avisar pro boy que você quer namorar, entendeu?

Irmãs

3ª Fase: Relacionamento Sério – Essa é a fase mais interessante, porque existe a opção de colocar com quem está namorando ou não. Quando as gays são assumidas, beleza, elas marcam o nome uma da outra na cara dura, o que eu acho ótimo. Mas quando são encubadas, certeza que o namorado vai estar entre os irmãos ou primos, não é porque são encubados que não podem ser românticos, néam?

Nem vou falar da fase “casado” porque isso pra mim já é lenda urbana, as únicas duas vezes que eu vi isso foi porque a bee começou a levar os panos de bunda pra casa do namorado todo fim de semana, e achou que aquilo já fosse união estável. Mal elas sabem que sapatão faz isso no segundo encontro.

Isso me lembrou uma história de uma bee, muito da esperta, que namora uma cacura gringa. A cacura é riquíííssima, feia igual bater em mãe, e a bee, belíssima, tem no máximo 20 anos. Não vamos julgar, gente, não existe idade para o amor ❤

O engraçado é que a cacura é encubada e no Face da bee, apesar dela estar num “relacionamento sério”, adivinha onde ela colocou o namorado Tutankamon dela? Na aba da família, como TIO delãm! Achei mágico demais quando vi, me lembrou até do Tio Glauco e Lurdinha, de América.

5 mil anos com carinha de 30

E é por isso que no meu Facebook eu estou num relacionamento sério com Cantina da Serra, ela nunca me decepcionou, não reclama quando não ligo, e sobre a dor-de-cabeça que ela causa, já me alertaram muito antes de conhecê-la.

E com vocês? Também já perceberam toda essa máfia ou acreditam mesmo que um “relacionamento enrolado” pode voltar a ser “relacionamento sério”?

Ninguém se veste só para se tapar


Sou exóticãm

Como muitos por aqui sabem, sou famosãm pelo Babado Certo pela minha androginia, criticado duramente (ui) devido a ela e, às vezes, elogiado.

Antes de eu incorporar a personalidade “Max”, muitas pessoas julgavam o meu comportamento se baseando nas minhas roupas, aparência e estilo de vida, e, na mesma proporção, mudavam de opinião ao me conhecerem. Eram situações como: “Nossa, não sabia que sua voz era tão grossa”, “Eu não sabia que era tão inteligente, pensava que você era fútil” ou então “Jurava que você era uma sapa quando te via passando pela UFES”.

Mas é aí que vos pergunto: Até que ponto a sua expressão visual é capaz de explanar a sua REAL personalidade?

Poucas são as pessoas que se vestem apenas para cobrir seu corpo, a tendência é passar visualmente as suas ideologias, idéias e traços de seu comportamento, além de valorizar pontos fortes de sua beleza. O mesmo ocorre com os lugares que frequenta, as gírias que usa e a maneira que se comporta.

Tudo isso canaliza a sua intenção de mostrar quem você é, a sua luta pela liberdade individual, de ser diferente da maioria. É o que chamo de “visibilidade”. Seja essa visibilidade GLS, visibilidade Vegan, visibilidade racial, entre outros grupos que, por serem minoria, são obrigados a mostrar que existem sem precisar falar o que são.

Mas falando das bee’s e fanchas, observo que nesse grupo, quando se inicia um relacionamento, tende-se a voltar para Nárnia, de maneira que não mais frequentam os mesmos locais, não usam as mesmas roupas e mudam traços marcantes da sua personalidade, como se estar namorando tivesse alguma influência na imagem de “bom moço” que você agora é obrigado a passar para a sociedade.

O problema é que isso ocorre, muitas vezes, por imposição inconsciente do parceiro, sim, bee’s, do parceiro, principalmente quando ele é ciumento e te impede de socializar com outras pessoas. Percebo a perda da visibilidade num momento em que ela deveria ser mais evidente, a fim de mostrar aos homofóbicos que homossexuais também são capazes de manter relações fixas sem serem personagens de propaganda de creme dental. Até mesmo aqueles caricatos, que por serem nitidamente gays, sofrem, além do preconceito quanto a sexualidade, preconceito comportamental.

Eu mesmo sempre gostei de ser solteiro, nas poucas vezes que namorei exigi que meus traços não fossem mudados. Entretanto, é ainda mais raro encontrar pessoas dispostas a respeitar essa individualidade, e, com o envelhecimento e concomitante necessidade de se “quietar o facho”, me vejo tentado a aceitar as mudanças. Claro que eu não vou passar a me vestir de bermudão e boné da Quiksilver de um dia pro outro (até porque o dia que eu fiz isso um mecânico passou por mim e gritou: “Vem aqui sapatona que eu vou te mostrar o que é gostar de pica!”).

Portanto, minhas gatiras, pelo bem de todos os militantes que morreram lutando pela nossa liberdade, não aceitem ser modificados por quem acha que você não precisaria ser tão evidentemente gay, ou tão másculo (se é que que alguém reclama disso, néam?), pois se você se sente bem dessa maneira, você precisa, é inerente a você. Quem diz te amar e exige que você se modifique não te ama realmente, pois o amor, em primazia, é a admiração e aceitação do outro, na sua essência.

Vixi, acho que incorporei alguma entidade, que romantismo é esse, garáleoãm?! Quem ta aí? Diga seu nome e a que veio!

Então, já que você leu até aqui, vamos de meme, porque é disso que as erê goshtam:

Namoro: o maior afrodisíaco

Ménage?! Não aceito!


Mauro e Renato são um feliz casal homoafetivo. Um deles é bissexual e o outro é blogayro, opa, quer dizer, gay passivo. Daí começa a discussão porque um deles propõe fazer um ménage a trois (sexo a três, sua tapada!) e as diferenças surgem, ciuminho e tal… cata:

Eu também sou assim: sou ciumento mesmo, não aceito ménage. MAS, até faço concessões, se for rolar, o outro cara e meu boy NÃo podem se tocar, só podem fazer “coisas” comigo. SOU DESSES!

Aliás, esses vídeos do ‘Parafernalha’ estão ótimos, né?!

Via Bobolhando.

Beijo gay em Glee


Fãs de Glee: está correndo um bafo que no episódio de hoje intitulado “Never Been Kissed”, numa tradução livre “Nunca fui beijado (a)”, acontecerá o primeiro beijo gay da série mais babadeira dos últimos tempos. O babado é que a Kurt será transferida para um grupo rival chamado “Dalton Academy” e lá vai conhecer um garoto que provavalemnte será seu futuro namorado, Blaine. É esse bonitinho cantando Katy Perry aqui ó:

Fofo, né?!