Babado, Confusão & Gritaria – Max em Aracruz


tumblr_ml9qo6Sc8f1qzpv3mo1_500Gente, finalmente voltei! Que lugar longe e complicado de chegar! Mas vamos aos detalhes do que se passou por lá.

Saí de casa no sábado às 15 horas e, seguindo a dica do meu amigo, resolvi fazer uma baldeação indo de Transcol até Praia Grande e ali pegar um Águia Branca até Coqueiral de Aracruz, que depois descobri que não era exatamente Aracruz, mas sim um universo paralelo bucólico e isolado.

No caminho passamos por lugares perigosíssimos, num deles tivemos que descer para trocar de ônibus, à noite, numa rua deserta.

pomba Beeshas, A CARA DA ELZA! Não tinha um que não fosse marvãn passando de bicicleta… até a velhinha que passou com uma sacola de tomates parecia que ia nos assaltar (se bem que com uma sacola de tomates daquele tamanho ela deveria estar com muito mais medo de ser assaltada que nós).

Uma amiga umbandista que estava comigo disse ter visto a Pomba Gira fumando um cigarro e rindo da gente num canto escuro, quando foi fazer xixi. O deboche astral já havia começado.

Enfim, chegamos em Coqueiral de Aracruz e descemos numa pracinha em forma de meia-lua, que nem o Vaticano. Logo notei que o bairro era bastante hospitaleiro, pois desci toda de preto e a tia do cachorro-quente já fez o sinal da cruz dentro da sua barraquinha. Me senti muito bem recebida.

Desesperada com a falta de homem

Desesperada com a falta de homem

O problema é que o bairro mais parece Silent Hill, de tão deserto! Acho que vi três pessoas, sendo duas beeshas. Entretanto, essas beeshas desapareceram rapidamente, o que me fez pensar que exista uma lei que estabelece a quantidade máxima de viados por área, ou eram apenas hologramas turísticos anti-homofobia, pra quem vier de fora não se sentir tão sozinho.

As beeshas que moram lá me disseram que a pegação deve começar sempre pela internet, e depois terminar em qualquer um dos milhões de cantos escuros da cidade. Qué dizê, se você é encubado e quer fazer o boy sem ninguém saber, pode ter certeza que nem policial vai te atrapalhar. A cidade é tão tranquila que os alibãs dão carona pro povo de manhã, em vez de fazer ronda.

Só tome cuidado com o tráfico de órgãos.

Minha animação quando vi uma bee:

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AH! Nós vimos índios também! E menines, os índios de lá estão muito diferentes dos índios que eu vi quando fui pra lá na excursão da escolinha que estudava.

O índio de bermudão da Billabong e camiseta da Hurley, falando Tupi-guarani no bar! Acreditam?

Aliás, eu tava quase seguindo o pajé pra ver se na aldeia dele teria mais gente pra socializar. Me falaram que os índios de Aracruz são canibais e tal, pelo menos de alguma forma poderíamos correr o risco de sermos comidas.

Certo que chegaria na aldeia assim:

Se aborto é assassinato, boquete é canibalismo.

Se aborto é assassinato, boquete é canibalismo.

No final das contas bebemos todas na casa do nosso amigo que nos convidou, e acho que tinha mais gente dentro da casa dele que nas ruas da cidade inteira. Até disseram que sábado teria um show de Reggae , mas se tinha 10 pessoas (contando com a banda) era muito.

Também fiquei sabendo que nossa vizinha era sapa (e coincidentemente nascida em Sapolândia, SIM, o nome do bairro ao lado é esse mesmo hahahah) e estava dando um rock. Mas não aparecemos por lá, no máximo nos foi enviada uma foto da festa dela:

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O problema foi a volta! Vou contar pra vocês, eu me senti naquele desenho da Caverna do Dragão, sabe? Que eles descobrem que o portal está em tal lugar, vão até lá, aí quando chegam alguma coisa dá errado e eles não podem voltar pro planeta deles?

Esse era eu tentando pegar o Águia Branca, 5 horas de espera. Na moral, foi aí que entendi por que as pessoas moram num lugar tão longe: Viajaram pra Aracruz, e na volta pra Vitória o ônibus demorou tanto tempo que eles preferiram ficar e constituir família por lá mesmo.

Mas quando chegou, nos sentimos assim:

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Eu até contaria a parte pornográfica da história, mas quem come quieto, come duas vezes…

Max em Aracruz


Aracruz, se segura, que eu to chegandoãm!

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Olha, diante da delicinha que vocês estão sendo ultimamente, pedindo por posts com tão pouco tempo de espera, acho legal dar uma justificativa sobre o meu sumiço que acontecerá amanhã e domingo.

Vou pra Aracruz amanhã, tenho um churrasco todo armado pra ir e não vou poder acompanhar o blog nesses dois dias. Mas podem deixar que de lá estarei ligadinha EM TODA a badaladíssima vida gay do interior e trarei um post cheio de impressões sobre o comportamento das beeshas de lá.

Só não garanto que o post será do mesmo nível do Viagem à Pontal de Areia, porque dessa vez o churrasco vai ser em casa, mais íntimo… só que a gente sabe, né? Eu sou tipo um para-raio de confusão, e nada me impede de dar uma voltinha pelos bares da cidade só pra chocar os interiorânus com a minha androginia.

Tô até vendo, eu chegando em Aracruz:

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Então, don’t cry for me Babado Certo, segunda-feira eu volto, tá?

Don’t cry for me Vitorinha


Rutinha vai voltar?!

Vou ficar uns dias fora do blog, porque vou viajar.

Tá, não vou pra tão longe, só passarei uns dias ali em Nova Almeida, e voltarei logo na segunda-feira. Vou viajar a negócios, a Ambev me chamou para representar a empresa nos bares da cidade. 😉

Aliás, sem dúvida escreverei um Babado, Confusão & Gritaria, típico da nossa amada Pontal de Areia. Lembram do sucesso que foi o último?

Aí a beesha vem e fala:

Ah, Max, deixa de ser preguiçosa, em Nova Almeida também tem internet!

Dessa vez Max não escapa

Sim, tem, mas ir para Pontal de Areia exige que você se abstenha dos prazeres virtuais e fique focado somente na bucólica pracinha e seu delicioso cheirinho de peixe.

Tenho certeza que Dé e Iza vão manter o blog no mesmo nível durante esse período, pode confiar.

Então estamos conversadas, segunda-feira volto com mais histórias de 5 negões num fusca, Bar da Sônia, pintor boy magia, banguelos “doidos para comer essa boceta” e tudo que envolva a sensualidade do homem Nova Almeidense.

Agora me deixem fazer as malas:

Esqueci de avisar…


…Que hoje tem Top Drag na Chica Chiclete vocês já sabem, néam? Mas o que vocês não sabem é que eu e a Izaaa seremos juradas do evento esse ano, não é bafo?!

Então, quero ver todas as amigas das participantes por lá, me dando bebidas e maços de Derby prata pra conseguirem um lugarzinho vip no meu coração e uma possível (eu disse POSSÍVEL) nota boa.

Posso contar com vocês?! 😀

Vai se foder, Max

Babado Awards 2011 [RESULTADO]


Chegou a hora da verdade, quem foram os grandes vencedores do nosso Babado Awards? Recebemos muitos votos, em alguns a disputa foi apertadíssima (rá!), mas aí estão:

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Todas as estrelas decadentes!


me tira daqui agora!!!

beeshosassss,

ainda estou muuuuuuito bebada! quem se importa!? vamos a noite de ontem! Vejam bem… Eu, Tchynna Penedo, essa bonequinha de luxo, me produzi tooooooda e chamei amigas travas para ir a festa All Star!!! Pensei, com três pistas e tanta variedade não tem como dar errado!!! gatas, imaginem a cara da derrota… foi a festa de ontem e mais um pouco!!! Por quê?

Para começar, as amigas travas, muito espertas passaram pela rua do Teachers antes de mim – na verdade, elas foram tentar conseguir ser VIP sendo uma das 50! Se deram mal, me ligaram e falaram que a festa estava caída. Não acreditei e elas foram para a Chica porque lá elas sempre fazem a festa. Já eu, era uma preguiça de atravessar até a ponte da Passagem!

“Que?!”

Fui para o rock no Teachers sozinha procurar o meu negão! E achei! Ele era tudo.Ele era médico, ele era militar, ele era baixinho e ele estava pegando OUTRAAAAAA! Derrota número 1!  Tomei meus otins, lyyyyyyyyyyyyyynda! E tentei me decidir que pista ficar! Pensei em ir para o caminhão e aí veio mais uma decepção: ele era uma caminhonete com baú! E pioooooor, não dava para entrar! Frustração, desilusão e derrota número 2! Beeshosassss, qual o propósito daquilo???

Vamos as músicas… Pensei: três ambientes, 12 festas, 7 mil djs, alguma hora isso vai ficar MUITO bom!!! E ficou, só que contrário! Encontrei a Max Vanilla desolada com a amiga simpática Douglas dela! A Izaa passou e fez carão para mim! Acreditam, até bullyng Tchynna sofreu! A Max queria tocar, era a hora dela e uma loura gata não saia de trás das carrapetas! Tadinha, bonita mas com péssimo “time’s floor” – inventei essa expressão, now!  Chamei uma bee amiga que já estava mega bêbada e pedi para ela sair gritando na rua que a Max ia tocar e tudo ia melhor. E ouviram o grito da bee até na Reta da Penha!

Quando a nossa Loura Má assumiu as picapes, finalmente a festa começou. A Max fez uma set calcado em webhits reprocessados de forma a nenhum Duchamps colocar defeito – ready made assistido, já ouviram falar? (espero que sim). A pista nunca ficou tão cheia! Eu quase quebrei o salto da minha bota na hora do “Solta a bebida que pisca” e amei a homenagem que ele fez para as travestis!!! Mas, aí tudo que é bom dura pouco e voltou a tocar uma beeshosa lá. Fui para o lado que tocava rock…

Vamos resumir! DESCE: pouca gente, gente dispersa, bebida complicada de tomar – afinal por que não vendia água dos dois lados?, muita gente feia, muita gente estranha, muita gente wannabe hype, chuvinha, nada de sexo, pouco pegação! SOBE: nem com viagra! Ok, uma beesha gordinha de óculos tocou “Shake de amor” da banda Uó e foi um booom momento! Amey. E God save Max Vanilla!

Chega que a ressaca veio com força nesse corpo!

Beijoxxx

Max in Rio [Parte 2 de 2]


Rá, agora que começam os bafões, porque eu não fui embora no dia seguinte, eu ainda estou aqui e com uma puta vontade de permanecer até a parada gay de Copacabana.

No sábado acordamos de noite e já começamos a montação pra ir pro Cine Ideal. Mas primeiro, tínhamos que ir pra terra da Transcarioca Luana da LAPA… que lugar goshtoso, e humilhante, tanta bill bonita junta que você se sente o Quasímodo do Corcunda de Notre Dame.

Só gente bonita e exótica

Infelizmente, não encontramos aquela linda dessa vez, e então partimos pra buatchy que, diga-se de passagem, já estava lotada às 11 da noite!

Lá na frente tinha uma drag transtornada com um megafone gongando as bee’s na entrada, mas o que me deixou louquíssima meishmo foram dois boys vestidos de médico anunciando uma festa de terror que acontecerá no próximo mês. Por pouco não forjei um AVC no meio da rua só pra ser atendida por aquelas beldades. Entramos…

Bebi aquele open bar como uma desesperada e logo catei alguém, tsá, fiz caridade, a barbie tinha um corpão, mas a cara, meu deus, se tivessem botado fogo e apagado com um tijolo ela seria mais bonita. Rá, pasmem, a barbie era atchyva! Acreditam? Eu pensei que não existissem mais bombadas atchyvas no Braseel… tive que pegar, afinal, esses espécimes raros devem ser valorizados, é tipo animal em extinção, quem garante que meus netos vão ter a oportunidade de ver isso no futuro?

Minha amiga passiva que sofreu, tadinha, enchi a camisa branca dela de Cantina das Trevas…

Depois me veio outro boy, esse era mais bonitinho, e se dizia ativão, que ia fazer e acontecer, mas não tirava a mão da minha neca! Eu fiquei chocada, mas bem que eu tava curtindo, Cantina da Serra sempre me deixa numa vibe mais sapatão. Subimos, descemos, escorreguei na escada homofóbica DE NOVO, e fomos embora. Aí que vem a parte tensa…

No caminho pra Praça XV, onde ficam as barcas, pegamos um busão e, quem já pegou ônibus aqui no Rio sabe disso, os motoristas de madrugada andam rasgando as ruas, deixam as portas abertas e não tão nem aí se você tá em pé e não consegue segurar no ferro… pois é, demos sinal. Na hora de descer eu fui inventar de dar um close de Mary Poppins e pulei do ônibus em movimento.

Vinhádo do céu, eu pulei na direção CONTRÁRIA da que o ônibus estava andando, resultado, só deu Max rolando uns 20 metros rua afora! Me quebrei toda, mas tava tão bêbada que a minha única reação foi a de baixar no chão e rir compulsivamente. Minha amiga já tava ligando pro SAMU com medo de eu ter entrado de cabeça debaixo da roda do ônibus, mas quando viu que eu estava intacta, danou a rir também. Passei por uma experiência de quase morte.

No outro dia, acordamos de noite de novo, e eu, com o olho preto todo borrado, o quadril doendo, os braços todos ralados e um chupão gigantesco no pescoço, sobre o qual eu prefiro nem comentar (só porque eu não me lembro hahaha). Mesmo assim partimos pra famosa 1140, em Jacarepaguá!

Agora você imagine a procissão que foi pra conseguir encontrar a maldita Praça Seca? Pegamos mais um ônibus com o motorista locão à 120 por hora e chegamos na boate. Eu vou te contar que eu não imaginava que as gays fossem tão animadas, porque a boate estava até cheia pra um domingo.

Tem que ter charme pra dançar bonito

Lá dentro é uma gracinha, tem área com MPB e sinuca pras sapas, tem duas pistas pop e uma pista que só tocava funk e axé! Pra onde a Max foi? No axé, claro, dançar É o Tchan no Rio de Janeiro, não tem preço!

Me acabei de dançar, vimos o show da Suzy Brasil e descemos pra fumar, lá embaixo encontrei duas leitoras do Babado Certo, e eram cariuócas, acreditam? Uma delas, inclusive, disse que o blog é até conhecido por aqui, achei o máximo!

Dei uns pegas num boy que eu mal vi o rosto e quando deu umas 5 da manhã o dj começou a expulsar as fim de festa. Fomos embora, e cadê que a gente sabia como voltar daquele lugar? Fomos parar em Madureira, depois pegamos um ônibus pra Alvorada e de Alvorada conseguimos parar aqui na Praça XV de novo, nessa brincadeira foram 5 horas de viagem debaixo de chuva.

Chegay em casa com o cabelo igual da Valéria Vasquez, nem dormi ainda e vou te contar, é tentador saber que domingo tem parada gay em Copacabana e vamos embora amanhã… ou não…

O que vocês acham? Devo ficar pra fazer a cobertura completa da parada?

Max in Rio [Parte 1 de 2]


Para começar, só tenho uma coisa a dizer: No rio, TODO DIA é dia de rock, bebê!

Max na barca

Pras desinformadas, eu vim pro Rock in Rio na semana seguinte do Dé, porque eu sou alternatchyva e não queria ir no show que todas as cabixabas foram. Porra nenhuma, na verdade meishmo eu ganhei o ingresso e cavalo dado não se olha os dentes, néam? E não, não levei câmera, porque eu não sou doida de andar com objetos de valor naquele lugar lotado de Elza.

Pois bem, cheguei no Rio de Gayneiro na sexta-feira de manhã e parti pra Niterói, pois foi o único lugar que eu consegui me hospedar, mas no fim das contas foi até melhor, sabe, o lugar é tranquilo, o pessoal muito gente boa, e nada supera a sensação de se sentir a Rose do Titanic voltando do rock de barca.

Lá pras 12 horas eu e a minha amiga passiva partimos pro Rock in Rio, pegamos a barca, um metrô e mais dois ônibus pra chegar lá, chegando lá, vou te contar que se Moisés acha que andou muito pra libertar os judeus, ele não tem nem noção do que é caminhar até a cidade do rock. No fim da caminhada minhas pernas estavam mais malhadas que a da Feiticeira depois dos anabolizantes.

Aquele dia foi dia de swing

E como se não bastasse, quando fui passar na fila da revista, eles dividiram um lado para meninos e outro para meninas… acreditam que o segurança teve a audácia de me impedir de passar pelo lado masculino com a seguinte frase: “Hey, a SENHORA é pelo outro lado”. SENHORA? Como assim, senhora? Me confundir com mulher, beleza, tô acostumado já, mas com mulher velha já é palhaçada! Engrossei a voz e falei em alto e bom som: “Num sou senhora não, porra”. A cara de susto do guardinha foi IMPAGÁVEL! hahaha

Lá dentro, fiquei deslumbrada, o palco era lindo, as luzes, o som… ah, meu cu, eu tava louca meishmo era com a quantidade de boy magia que passava pela gente a todo momento. Tanto homem bom, mas tanto homem bom, que se não tivesse aquela grama, eles teriam que colocar uma plaquinha de “cuidado, pista molhada!”, de tão umedecida que eu fiquei.

Bebi bebi bebi e bebi, começou o show do Marcelo D2, eu curti, principalmente porque estava muito próximo de uma nuvem de maconha, que por pouco não me levitou igual em desenho animado, de tão espessa que era. Mas num dá nada, fiquei locona de graça. O show do Jota Quest também foi lindo, juro que eu chorei quando ele cantou “Só Hoje”.

Enfim, o que interessou meishmo foi a Ivete. Viado, aquela sapatão tem algum pacto com o capeta, porque não é possível como ela consegue levantar tanta gente só de olhar pro público! Ela levantava os braços pra começar a bater palma, e antes dela bater a PRIMEIRA palma, o público já batia junto com ela! Sem contar que ela sambou na cara de Claudinha Leitchy quando falou assim: “Hoje eu não vou pedir pra vocês fazerem uma coisinha não, hoje eu vou MANDAR em vocês”. E o público enfiava o dedo no koo e rasgava, uma sensação ótima, saímos sem voz de lá.

Lenny Kravitz, cagay pra ele. Cantou música que só os fãs conheciam, e como fãs lê-se meia dúzia de heterozinhos bebedores de Uísque com Red bull. Pff, nessa hora fui linda pra Rock Street.

Tô pra te falar que aquele finalzinho da Rock Street, a parte que tava tocando música eletrônica, parecia final de Rock na Ufes, só tinha passiva nervosa atrás de neca bêbada e os travados de ecstasy.

Pegamos mais um chopp e voltamos pra ver Shakirão. Nessa hora o chão parecia que tinham cometido um genocídio, TODO MUNDO deitado, broxantes, esperando a racha começar a cantar… enfim, você vai ter a vida toda pra deitar, galerãm, e resolve fazer isso justo no Rock in Rio? Não dou conta! Devo ter pisado numas 5 cabeças, nem confiança.

Shakirão entrou! Tocando Estoy Aqui, todas as pintosas foram ao delírio! Aí a racha começou a definhar, sabe… ah, chamou um negão com cara de Seu Jorge pra fazer uns barulhos estranhos, uma racha incorporando Maria Padilha em cima do palco… achei performático demais pra prender a atenção dos vinhádos que estavam lá desde duas horas da tarde!

Mas aí, quem ela chama no palco? Rá, o saci da Ivete Sangalo, claro! Quando ela começou a cantar País Tropical parecia que tinham enfiado uma tomada no edy das gays, todo mundo que tava dormindo, ou sentado no chão, levantou pra dançar com ela, e depois ainda falam que eu estou exagerando quando digo que isso é obra de satanás, vai vendo…

Depois cantou Hips Don’t Lie e, gatinhas, Hips don’t lie a gente sabe, néam? NÃO TEM quem não dê pinta quando toca, é certeza! Acho que até o Mc Catra começa a rebolar se ouvir essa música.

Inclusive, ela chamou  umas rachas pra subirem lá no palco e dançar com ela, fiquei poota, se ela me mandasse subir eu tombaria as 5 rachas e ainda faria a coreografia inteira de La Tortura. Certeza que ela me chamaria pra ser bailarino oficial, alok.

E o Rock in Rio foi basicamente isso, não teve muito basfond, afinal, a gente foi pra ver o show… mas aguardem o próximo post, que eu vou contar quando eu saí pelas ruas do Rio…

Direito de Resposta


Como dizem, quem tem pressa, come quente e queima a língua.

Antes de chamar qualquer um de meus posts de “inútil”, aprendam que a função do Babado Certo nem sempre é discutir um tema, ainda mais um delicado como aquele.

Às vezes, nós também devemos ser apenas informativos e provocar uma discussão entre vocês, como foi o caso, e funcionou.

Sempre fui educado e cordial com todos os leitores, e inclusive não citarei nomes aqui, mas antes de criticar o meu trabalho, pense na proposta do que foi escrito, dificuldade de se conseguir informações nesse estado provinciano e, principalmente, nos problemas que “uma opinião” mal escrita pode nos causar.

Ou seja, antes de dizer que um post é inútil porque ele não lhes afeta, pensem, fofuras, Vitorinha é pequena, mas não se resume a você e seus amigos.

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