GOLD convida


O grupo Gold tem um convite para as senhoras:

GOLD

Para quem não sabe, o grupo Gold atua desde 2005 e tem como missão principal: Promover a cidadania e defender os direitos de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, contribuindo para a construção de uma democracia sem quaisquer formas de discriminação, afirmando a livre orientação sexual e identidades de gênero.
Além de responsável pelos Manifestos do Orgulho LGBT de Colatina de 2005 a 2012, a associação realizou em 2007 o III Encontro de Travestis e Transexuais da Região Sudeste, promoveu de 2007 a 2012 o ‘Projeto Cores’ com abordagens, oficinas e palestras de sensibilização sobre o respeito às diferenças, direito à singularidade e DST/HIV/Aids em Colatina.

Em 2014, realizou o projeto ‘Trans em Ação’ nas cidades de Linhares, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Vitória e São Mateus, promoveu o 1º Encontro de Travestis e Transexuais do Estado do Espírito Santo, e participou do subprojeto Viva Melhor Sabendo em parceria com o Departamento Nacional de DST/HIV/Aids, promovendo a testagem de HIV através do fluido oral.

Trans em ação

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O objetivo do projeto Trans em Ação contribuir para minimizar a violência, a redução dos estigmas das quais travestis e transexuais se tornam vitimas constantemente e também contribuir para uma maior aproximação com o poder público, para que em conjunto fossem desenvolvidas ações de enfrentamento à violência e a discriminação.

Seu público-alvo foram travestis e transexuais dos municípios de Colatina, Linhares, Cachoeiro de Itapemirim, mas indiretamente também foram capacitados e formados técnicos(as) municipais da assistência social, direitos humanos, educação, saúde, segurança pública, conselheiros de direitos, representantes do Ministério Público e sociedade em geral nos municípios de abrangência do projeto.

Em 2016 o projeto Trans em Ação vai atuar nas cidades de Vitória e São Mateus. O projeto foi aprovado em um edital da Secretaria de Saúde do Espírito Santo específico para Organizações Não Governamentais. Graças a esse recurso o projeto empregará quatro mulheres trans, que farão uma busca ativa para descobrir mais detalhes sobre as travestis e transexuais das cidades de Vitória e São Mateus.

Nova colaboradora, Suzanne!


Olá, pessoas!

Meu nome é Suzanne Tremembé,   acho que alguns me conhecem,  serei a voz Reunião  cazamigas! da Sapa lésbica neste blog.

Aqui falarei  de coisas realmente importantes como a combinação dos signos,   senhas compartilhadas,  melhores preços de frete,  Brenda,  tinder, Ana Carolina,  a ex da ex que agora é sua esposa e muito mais!

Aceito sugestão para o primeiro post pq o que tenho em mente pode  aumentar minha pena.

Que  toda minha maldade seja perdoada, porque metade de mim é cachaça e a outra é sinuca.

Beijos de sua amiga,  Suzie.

ENEM E NOME SOCIAL: LEGITIMIDADE E RESPEITO


Somente a adequação da imagem corporal com o gênero de identificação não é suficiente para que a pessoa seja reconhecida como tal. Ainda restam algumas contradições, como por exemplo, a incompatibilidade entre a imagem representada e o nome que a pessoa carrega em seus documentos, o que acaba causando sérios constrangimentos para travestis e transexuais brasileiros.

E pela primeira vez no Brasil, a edição do ENEM 2014 adotou uma inovação: candidatos travestis ou transexuais poderão usar o nome social para fazer a prova, bastando fazer uma solicitação ao INEP via telefone. Segundo dados divulgados pela Agência Brasil, cerca de 70 pessoas realizaram a solicitação.

No ano passado, algumas candidatas transexuais que fizeram a edição de do Enem 2013, relataram que sofreram constrangimento na hora de apresentarem o documento de identidade aos fiscais das salas de prova. Como usam um nome social diferente do nome indicado no documento de identificação, duas estudantes transexuais disseram que só receberam o caderno de provas no primeiro dia depois de um longo processo de conferência de dados. Uma delas foi tratada como se houvesse perdido o documento de identidade. Imagem“O nome social garante que a pessoa seja respeitada no gênero em que está, para que não sofra nenhum constrangimento”, explica a coordenadora de Políticas da Região Sudeste da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e coordenadora colegiada do Fórum LGBT do Espírito Santo, Deborah Sabará.

ImagemDeborah fez inscrição no Enem e pretende usar o exame para ingressar no ensino superior. Ainda está em dúvida entre os cursos de história e serviço social. “O percentual de pessoas trans no ensino superior é baixíssimo. Estamos também longe das escolas, do ensino fundamental e médio. Mas eu acredito que isso vai aumentar. Precisamos empolgar a nossa população a fazer o Enem e usá-lo para o que for possível”.

A pedagoga e presidenta do Conselho Municipal LGBT de São Paulo, Janaina Lima, diz que o uso do nome social atraiu mais candidatos ao exame. “No meu convívio social, eu sei de várias [travestis e trans] que estão se inscrevendo. Saber que vai chegar lá e vai ser só mais uma pessoa concorrendo, tem facilitado. Elas dizem que estão se inscrevendo só porque poderão usar o nome delas e que não vão ser expostas antes mesmo de começar a prova”.

Êta! Êta, êta, êta. É a lua, é o sol é a luz de Tieta.


Há alguns dias cheguei no pequeno aeroporto que rodeia Vitória, com meu derrière maculado por uma hora e vinte minutos de viagem num avião apertadíssimo com a calça de suplex que utilizo nas aulas de lambaeróbica. Claro, minhas madeixas estavam cobertas por um belíssimo véu de seda colhida por famintas crianças laosianas, mostrando que não importa qual o seu grau de escolaridade ou quanta grana você tem no banco: no fim das contas, qualquer pessoa que sai de uma cidade pequena para uma grande metrópole sofrerá da síndrome de Tieta.

Para quem não sabe, a síndrome de Tieta acomete todo mundo que não se comportava o suficiente para ser bem falada em sua cidadela e que, na metrópole, passa a girar mais Pião do Baú nas tardes dominicais do SBT. Em suma, essa síndrome atinge todos aqueles que percebem que no meio de onze milhões de habitantes, tem homem o suficiente para você fazer a Joyce Pascowitch e não repetir no dia a dia.

Disfarçando minha devassidão para essa cidade que sempre quer saber com quem você se deita, cheguei lembrando dos meus dias ensolarados em que me olhava no espelho e estava vestido à imagem e à semelhança de Taylor Swift. Uma das coisas que mais me tem incomodado, como Tieta recém-chegada para o carnaval, foi um casal de amigos tendo que se esconder para dar um beijo, desses beijos quaisquer, no meio do carnaval.

Foi aí a deixa para deixar de lado o meu véu costurado por velhas caolhas cujos cabelos brancos brandam com os ventos das planícies vietnamitas: se existe, no fundo, um efeito colateral da síndrome de Tieta este é o de destruir todo o conservadorismo e o moralismo que se escondem pelas caras feias e as palavras sem sentido desse estado que te obriga a engolir sua santidade até no nome. No entanto, por mais que eu pesasse a mão e fizesse a cabeça dos meninos, nada aconteceu. Pois é, Tieta, “tem que se esconder no escuro que na luz se banha”.

Pouco depois, o puxador do bloco anuncia em cima do trio que um menino tinha apanhado de um valentão pelo simples e único motivo de ser gay. E aí seguiram-se as repreensões, os bons-mocismos, as pessoas vaiando a opressão por um segundo. Lindo, não? Não. Aprendi a ser Tieta e, como Tieta, quero ser muito mais do que demonstrações pontuais e instantâneas de um apoio que se esconde nos sorrisinhos bestas dessa terra onde a dor é grande a ambição pequena.

Tieta, grande inspiração para minha vidinha. Afinal, sair de uma cidade pacata e hipócrita eu sei bem como é. Voltar para ela, amadurecido e cheio de ideias, eu também sei. 

Tieta, emulando a Kátia Cega, mostrando como não está sendo fácil.

Chega de fingir, de mentir, né, gente. A gente sabe que quem mais goza e pena é que serve de farol para ver se ilumina um pouco esse arquipélago à beira-mar. Enquanto aqueles dois meninos, meus amigos, precisarem se esconder para dar um mísero beijo, sua vaia, seu apoio, sua mísera comiseração não me serve. E nem desce pela minha goela. Meu amor, já vivi de tantas migalhas nessa cidade que hoje, como Tieta, não quero meus farelos. Quero muito mais.

Aprender a ser Tieta não é fácil. Mas é preciso. Eu, que sempre me dei bastante a timidez, deixei as bochechas vermelhas e os olhares de repreensão no primeiro farol, no primeiro cruzamento que encontrei pela minha frente. Não pensei duas vezes quando vi aquele menino bonito numa estação do metrô, perdido, olhando e sorrindo pra mim. Podia ter feito tudo, ter esperado. Reencontra no outro dia. Esperar a próxima vez.

Acontece que quando você está cercado de onze milhões de pessoas, não existe a opção do reencontro fortuito. Talvez, seja essa a maldição que paire sobre essa ilha. A dança silenciosa, esquecida pela poeira e o mormaço, dos pequenos esbarrões que se tem com o objeto de desejo pela cidade pequena. Foi ali, no metrô, que virei Tieta. Encostei no ombro do menino e falei: “você tem uma estação para me dar seu whatsapp e descobrir que sou o grande amor da sua vida”.

Ele é meu homem e eu sou sua mulher.

E assim se seguiu uma tarde nada produtiva no trabalho, com milhares de mensagens trocadas com o menino. Vieram as tardes produtivas na feirinha gastronômica, andando de mãos dadas, tomando os picolés e dando beijos à luz do dia, sem os olhares e sem os pudores das senhorinhas irascíveis que frequentam padarias que chamam afetadamente de boulangerie.

Talvez, alguns de vocês protestarão sobre a facilidade de percorrer esses caminhos quando todos já estão abertos. Não deixo de me gabar de como São Paulo tem sido doce e de como cada vez mais as lâmpadas tem se tornado apenas uns instrumento de iluminação e perdendo a sua aplicação prática de rachar algum cocoruto desavisado na Rua Augusta.

Creiam, amigos, que não é fácil. Também não vai ser nem um pouco fácil abrir picadas e caminhos por essa Santana do Agreste perdida entre o esquecimento e o minério de ferro. Ninguém disse que a vida é fácil. Mas, meu amor, existe alguém em nós, em muito dentre nós esse alguém que brilha mais do que milhões de sóis. É preciso brilhar, ser o próprio sol, existir a luz do dia. A escuridão só tem fim quando a gente constrói a própria aurora.

E, bem, o menino do metrô me deu um perdido. Reapareceu dias depois, sentado na porta da minha casa, depois de uma pequena discussão pelo celular, com um sorriso no canto da boca: “já não tem mais metrô, vou ter que ficar aqui”.

E ficou :).

(Ele, ainda, me deixou com uma marca roxa no pescoço por uma semana. Disse que era pra eu aprender a ser menos arredio e que agora, não tinha jeito, era dele. Dias depois, vi ele pegando um outro alguém naqueles bares ali perto da USP, na porta de casa. Meu amor, Tieta veio, baixou e fui lá alertar o outro menino, mostrando o chupão no pescoço: “cuidado, amigo, que isso aí não tá vacinado não”. Pois é, a vida tem sido boa, mas nada fácil pra Tieta).

O beijo que pesa como uma bomba


Beijo Felix

Parecia final de Copa do Mundo, Brasil e Argentina. As bichas todas reunidas em volta da televisão, tomando uma cervejinha e comendo uns quitutes. Toda vez que o Félix e o Niko ficavam um pouquinho mais juntos todo mundo gritava ao mesmo tempo, uma loucura: “AI, MEU DEUS, AGORA VAI!” “VAI, VAI, VAI!”, “BEIJA LOGO, GARÁLEON!”. Um nervosismo…

[Afinal era o final da novela Amor à Vida e pela primeira vez a emissora de TV mais popular e tradicional do país, a Globo, havia dado sinais de um possível beijo entre dois homens em uma de suas novelas – verdadeiros monumentos da cultura de massa nacional – o que até então era um tabu (em 2005, na novela América, um beijo gay chegou a ser gravado, mas foi vetado de última hora). Ou seja, bizarramente, era um momento histórico na televisão do Brasil, desses de contar pro netos, “eu tava lá”, quando reexibido na retrospectiva de 2050].

Ai foram todas aquelas cenas de final de novela, gente casando, gente parindo, gente reunida e festejando… As gueis ansiosas, viravam especialistas em teledramaturgia e ficavam comentando os furos no enredo, como o naquela cena bizarra dos comparsas da Aline entrando com um bolo (um bolo, gente!!!) INTEIRO, ENORME, dentro do presídio! rs. Todos ficaram chocados (desculpa pelo trocadinho infame) e amaram a morte da vilã. Foi inédita e inovadora. Depois veio aquele monte de cena de perdão ao Félix. No fim das contas, o enredo na novela tornou-se a redenção desse personagem.

O capítulo da novela já ia para mais de duas horas, quando Félix e Niko, na sua casa de praia riquíssima – onde moram com seus filhos e com o Cesar, pai do ex-vilão -, ficaram sozinhos… Aquela tensão já tomou toda a sala, ficamos todos em silêncio, mãozinhas dadas, vidrados na telinha. Os dois se aproximaram e o personagem do Thiago Fragoso passou os bracinhos em torno do pescoço do personagem do Mateus Solano. Já pensei: se for para ser vai ser agora. Um misto de esperança e de ódio me consumiu, pois se com aquela ação eles ainda não se beijassem seria muita filhadaputice da Globo.

Os dois se entreolharem, cada um com a cabecinha levemente virada para o lado e Félix disse emocionado: “Eu não vivo sem você, Carneirinho”. Daí eles foram se aproximando e…

*BOOM*

*BOOM*

Os viados ficaram loucos. Gritavam, pulavam, soltaram fogos. Todo mundo saiu na varanda ensandecida fazendo barulho comemorando a grande vitória. PUTA QUE PARIU!!!!! Filmei nossa reação quando houve o beijo, cata, mona:

Como esperado, o beijo caiu como uma bomba no país. As redes sociais foram tomadas de reações a cena. Muitas positivas e lindas! O dia 01 de fevereiro acabou virando o Dia Nacional do Beijo Gay. Uma onda de amor tomou o país! ❤ Pessoas se abraçando, dando beijaços, compartilhando mensagens de respeito e defesa a homoafetividade. Muitos perfis do face foram trocados pelo frame da cena do beijo. Foi coisa linda de se ver.

No outro dia TODOS os reacionários nacionais e locais estavam aos jornais esbravejando, ameaçando (alguém me explica porque quando o tema é gay NECESSARIAMENTE a fonte ouvida é um religioso cristão?). Quanto mais eles ficavam nervosos mais as gays gozavam de amor e alegria:

Um dos melhores tuítes, aos reacionários foi este:

E claro, teve autor de novela que ficou queimadíssimo. Lembram disso:

Aguinaldo Silva Sobre Beijo Gay

“Tá feio, tá eshcroto”

É aquilo, né, quem nasceu para Clô, nunca vai ser Félix. Beijos, Gui!

Enfim, algumas considerações sobre o beijo:

  1. Foi tardio: o fatídico beijo-gay-na-novela-da-Globo veio super tarde. Tão tarde, mas tão tarde que nem soou mais como algo revolucionário, moderno, etc. Não havia nada de avant-garde nele. Soou mais como uma corrida atrás de um tempo perdido, a emissora perdeu o timming da mudança de costumes na sociedade e transformou a coisa em algo muito maior do que precisava ser. Mas, antes tarde que nunca, né?
  2. Foi elegante: a Globo cumpriu o que prometeu. Querendo agradar gregos e troianos, a cena foi exatamente como anunciada, não foi apenas um selinho chocho, mas também não foi um beijão de língua ultra-erótico. Ficou uma cena de bom gosto que não fez ruir a tradicional família brasileira.
  3. Foi político: é ingênuo acreditar que não há articulação entre política, afeto e cultura de massa. Os discursos estão aí circulando e modificando a sociedade. Cenas como essa vão naturalizando as relações LGBTs e, se não aprovadas, pelo menos estimulam o respeito às diferenças.

O mais lindo foi que logo após o beijo veio aquela cena lindíssima do Félix e do César, observando o pôr do sol, ambos se perdoando. Foi lindo pois lembrou a todos – logo depois do beijo – que o gay tem uma família e que muitas vezes ela é, antes mesmo da sociedade, seu próprio inferno particular. Acabou que essa cena foi mais importante e emocionante que o próprio beijo e deu a sustentação afetiva para a cena anterior.

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Foi um final de novela lindo como a muito tempo não se via. É inegável que a cena só ficou tão perfeita e emocionante (quem não chorou tem uma pedra no lugar do coração) graças ao talento, experiência e sensibilidade de um Mateus Solano e de um Antônio Fagundes. Para vocês entenderem o peso que a cena teve leia esse relato de um gay a uma colunista do IG (um dos vários que surgiram na rede):

“…estavam todos na sala… eu no sofá quando o Felix beijou o carneirinho… Silêncio… Fiquei quieto também pra não dar motivos, embora estivesse fazendo a drag por dentro… Mas a cena final, do Felix e do César, eu não aguentei, veio um choro descontrolado que estava preso esses quatro anos que não falamos direito.., estava total descontrole… dai veio minha mãe com a cara  inchada de chorar me abraçar e meu pai do outro lado segurou minha mão e pôs a mão em volta do meu ombro… Não falamos nada! Na hora de dormir, o Felipe (irmão) entrou no quarto, deu a mão e quando eu ia apenas apertar, ele me puxou, deu um abraço e disse que ele sempre vai ser meu irmão. E chorei de novo… Pela primeira vez não dormi no inferno” (FONTE).

Nossa, para nós blogueiros gays foi um alívio agora toda a vez que começar uma novela com personagem gay não vamos precisar ficar perguntando “será que vai ter beijo gay bla bla bla”. Nossa, tirou um peso das costas. rs

Mas a luta ainda não acabou, minha gente: queremos agora um beijo gay numa novela BOA! rs #fikadika, João Emanuel Carneiro!

Procura-se casa para alugar na Ponta da Fruta


Por motivos de: TERÁ UMA LINHA CHAMADA 666 ligando o Terminal de Itaparica à Ponta da Fruta ❤

Só os iluminati satanistas curtem

Só os iluminati satanistas curtem

meia meia

Clique para ampliar

Essa notícia é extremamente irrelevante, mas vocês não sabem por quantos anos eu sonhei com essa linha do Transcol.

Eu tenho quase uma centena de piadas para se fazer com a relação entre satanás e transporte público, toda vez que eu for pra Ponta da Fruta agora terei praticamente metade de um post já pronto com piadas dessa categoria.

Sem contar o close maravilhoso que vai ser tirar uma foto com esse ônibus vindo na minha direção e a legenda “Partiu, Black House” :X hahahahah.

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E coisa boa acontece?


Sim! Semana passada o diretório das Nações Unidas para Direitos Humanos lançou um vídeo institucional relembrando as conquistas no campo de direitos LGBT desde que a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948. Veja!

Dá para traduzir as legendas do vídeo. Clique em Legendas e troque o idioma. 

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A gente sempre é tão bombardeado com as tragédias políticas e de violência contra LGBT – coisas tão urgentes, de fato, a serem resolvidas – que nos falta ânimo para comemorar o já conquistado. Não há dúvidas de que os últimos dez anos viram muito mais avanços do que todos os outros 55 anos juntos, mas ainda há muito a ser feito. Mas história se faz assim, com luta!

Via Muque de Peão.

Um tipo de campanha incoerente


Acabei de acordar e dei de cara com a seguinte notícia na minha timeline:

bla bla bla

O projeto fez o uso dos boys deliciosos acima para angariar fundos para uma empresa que luta contra a homofobia e o bullying na sociedade. Ótimo, uma gracinha, se você olhar por um lado.

Porém, eu fiquei pensando, como pode uma empresa que luta contra o bullying, sofrido muitas vezes por pessoas que não têm o corpo dos remadores, fazer uso da cultura hegemônica de beleza quando a intenção é ganhar dinheiro?

Sexo vende, nós já sabemos disso desde o primeiro episódio de Queer as Folk. Mas o que vale mais, uma ideologia ou algumas centenas de de dólares?

Isso pra mim soa como se as feministas, que lutam contra a objetificação do corpo da mulher, fizessem um calendário cheio de mulheres gostosas semi-nuas para juntar dinheiro para financiar uma campanha contra a violência contra a mulher.

Falta coerência no discurso.

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É uma coisa a se pensar, a intenção do projeto pode ter sido das melhores, mas não é um tiro no pé fazer o uso da imposição estética, responsável pela homofobia internalizada e pelo bullying contra os quais você luta, para bater uma meta monetária?

Tá que têm fotos ali que mostram um contato íntimo entre os homens (como um fazendo a barba do outro) que passa uma mensagem legal contra o machismo e a falta de contato físico masculina. Mas qual a lógica de fazer tudo isso com eles pelados no meio do mato com baldes pendurados na piroca? A mensagem por si só não seria passada se eles estivessem vestidos?

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Se eles fossem gordos eu tenho certeza que arrumariam uma forma alternativa de passar as mensagens sem precisar explorar o corpo. Mas quando é sarado, parece que o jornalismo punheteiro toma conta da cabeça dos fotógrafos e eles se esquecem do discurso nocivo que pode surgir.

Por isso que eu digo que, mesmo com a melhor das intenções, eles não fugiram da fórmula mágica do homem sarado pelado que lotam nossas campanhas contra a homofobia e vendem um padrão de beleza ideal que tanto oprime quem não se enquadra.

Até que ponto a super-exposição de corpos de homens sarados em campanhas contra a homofobia ajudam ou prejudicam a própria luta contra essa homofobia, principalmente contra a homofobia internalizada?

PENSEM, BEESHAS, PENSEM!

celine

Participe da Campanha #JeanWyllysmerepresenta


Gente, tá rolando uma campanha super bacana numa página famosa do Facebook: Cartazes e Tirinhas LGBT (clique AQUI para entrar).

Eles estão juntando um montão de fotos com LGBT’s e simpatizantes segurando um cartaz com a hashtag #JeanWyllysmerepresenta, vão enviar para o próprio e mostrar que apesar dele estar desamparado no congresso, não está sozinho. ❤

Então vamos dar uma forcinha e participar? Sua foto será postada na página e quem sabe em meio aos mais de 50 mil seguidores você não encontra o seu amor?

Eu já fiz a minha, cata:

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Clique para ampliar

Curtiu? Quer mandar também?

Então retoque o henê da raíz, passe uma maquiagem nessa cara e tire uma fotinha com a hashtag escrita à mão, igual eu fiz acima.

Envie para leonardalisboa@hotmail.com e arrase sendo política nas redes sociais!

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Guest Post – As encubadas merecem respeito!


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BAFÃÃÃÃÃO!

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Esse post precisa de trilha sonora:

[youtube https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=sd_tWRq5uOI]

Antes de postar o e-mail da beesha, eu quero dizer que existe um problema de interpretação que ocorre toda vez que eu falo sobre encubados aqui no blog. Não, eu não tenho nada contra encubado, eu tenho contra quem pode deixar de ser encubado, mas permanece no armário por conveniência.

Não respeito essas pessoas, e não adianta pagar de ativista pro meu lado. Você é um parasita na luta LGBT, e usufrui dos direitos adquiridos por nós assumidos. Calado você já tá errado, impondo respeito você é uma piada.

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Você vai ser respeitado quando admitir que ser discreto não acrescenta em nada na causa gay e que a não-expressão da sua sexualidade produz genocídios diariamente contra gays que a expressam.

Afinal, ser discreto retroalimenta o desejo da sociedade de tamponar a homossexualidade (lembrando que “discreto” aqui se refere APENAS a esconder sua sexualidade, dar pinta não é a única forma de expressão da sexualidade. Você pode ser masculino como o He-Man e ainda assim se expressar).

Você vai ser respeitado quando se tocar que ser “discreto” é uma coisa, mas ter orgulho de esconder sua sexualidade e de passar incólume sob os olhos da homofobia é um desrespeito aos anos de luta dos LGBT.

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Incólume jamais!

Porém, o texto do nosso amigo é sobre encubados que são encubados por obrigação, seja família, emprego, religião ou violência do bairro onde mora, são pessoas que queriam muito poder se assumir, mas não podem.

Por VOCÊS eu tenho o prazer de lutar por uma sociedade que estar armário nem seja uma possibilidade. Tá? ❤

Segue o texto:

Eu não sou assumido e também não sou efeminado. Percebi durante muitas postagens e também nos comentários, uma certa raiva com quem está no armário.

É sobre isso que eu queria falar, ASSUMIDOS VS ENRUSTIDOS. Se não me engano acho que até teve algum post sobre preconceito de gays contra gays (devo ter lido há muito tempo, se não foi no blog, me desculpe), mas do ponto de vista do preconceito que os assumidos/efeminados sofrem dos enrustidos/discretos. Eu concordo que essa discriminação existe, e que parece haver um abismo entre os dois grupos, mas eu não acho que quem é assumido vê o lado de quem tá no armário.

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Um dos motivos que grande parte dos enrustidos não suportam assumidos/afeminados é o amor que eles tem de chutar pra fora quem tá no armário. Cada um tem seu tempo e suas circunstâncias. Não dá pra impor uma decisão que foi boa ou funcionou pra você pra todo mundo.

Cansei de ver assumidos entregando enrustidos em festas, no trabalho, na faculdade, em mesa de bar. Um ex-namorado meu foi expulso de casa, porque um vizinho assumido contou pros pais dele que ele era gay.

Não entendo porque fazer isso, às vezes até parece que quem é assumido esqueceu que um dia também esteve no armário. Como querer reclamar de uma sociedade que não te entende, se você não tá se dando o trabalho de querer entender quem é igual a você? Ou nem ao menos se por no lugar?

Engula, beesha!

Engula, beesha!

Eu sei, dá pra querer dizer que o inverso também é válido. Porque o enrustido também não entende quem é efeminado? Aí já é diferente. O enrustido está em negação e na maioria das vezes ele não aceita a condição que tem, quanto mais aceitar a de outro.

Poxa, dá pra realmente querer condenar alguém que está tentando fugir da rejeição, do sofrimento e do preconceito? Ainda que se diga que não dá pra fugir pra sempre, mas como já disse, cada um tem seu tempo e suas circunstâncias.

Muitas vezes vejo pessoas que eu sei que são gays, sendo homofóbicos em adiantamento quando chega um efeminado, meio que como uma forma de defesa, ou pra tentar ao máximo disfarçar e o cara efeminado não sacar qual é a dele. Todo mundo sabe que é assim que funciona, aparece uma pintosa na beira dos enrustidos e eles todos ficam desestabilizados e em estado de choque.

Pode ter alguém que discorde, mas isso contribui muito para a homofobia (todo mundo sabe que a maior parte dos homofóbicos gosta da fruta). Eu acho que esse abismo entre assumidos e não assumidos é muito mais sério que o abismo entre a comunidade GLBT e a sociedade

Por que se os iguais não se põem uns nos lugares dos outros e se respeitam, como exigir que quem é diferente vá fazer?

É a mesma história de homofobia internalizada? É! Mas se vocês parassem com essa putaria eu não teria motivo pra falar, né?

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O Gepss está de volta!


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Com o início do semestre 2013/2 da Ufes, recomeçam as atividades do Grupo de Estudo e Pesquisa em Sexualidades!

Que tal mexer os pauzinhos nas suas matérias pra fazer parte da grupo esse semestre? Seguem as informações:

Local: Ufes – IC 4 – Sala 10

Data: 09 de outubro

Horário: 18:30

O texto que vamos discutir foi extraído do livro “Da diáspora: identidades e mediações culturais” De Stuart Hall. O texto usado será “A questão multicultural”, que vai da página (51 a 94), caso você tenha o livro em casa.

Mas se não tiver, clique AQUI para baixar.

Caso você não tenha tempo de ler o texto, compareça mesmo assim, nós sempre fazemos uma introdução e damos uma pincelada geral no tema antes de iniciar a discussão 🙂

É hora de estudar!

É hora de estudar!

Nova Coluna: Teorias Polêmicas sobre a Homossexualidade


Como prometido ontem, hoje eu vou começar uma coluna nova sobre Teorias Polêmicas sobre a Homossexualidade. Vou contar aqui pra vocês várias teorias no mínimo engraçadas sobre a homossexualidade.

Vão rolar teorias da Psicanálise, Behaviorismo, Espiritismo e até das religiões de matriz africana.

A primeira, pegando o gancho no post de ontem, é: Sob o ponto de vista da Psicanálise, por que os homens gays têm tanto pavor de vaginas?

Então senta pra gente estudar

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Nada desse texto é meu, tudo é basicamente uma compilação de uma série de artigos que li sobre pensadores que têm recalque com a Psicanálise.

Antes de começar vamos ler um texto de Lacan (discípulo de Freud) sobre o assunto:

Para os gays, a mãe mostra ter sido a lei para o pai num momento decisivo, no momento que a intervenção proibidora do pai deveria ter introduzido o sujeito na fase da dissolução de sua relação com o objeto do desejo da mãe, é cortado pela raiz qualquer possibilidade de ele se identificar com o falo (pênis), o sujeito encontra na estrutura da mãe, ao contrário, o suporte, o reforço…que faz com que essa crise não ocorra.

Ou seja, em vez de perder o desejo pela mãe (e passar aí a procurar outra mulher) ele se apega ainda mais a ela, como um exemplo de comportamento, num momento que deveria acontecer com o pai a identificação e a rejeição da figura masculina, por esta ter proibido o desejo dele pela sua mãe.

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Nossa, não entenderam nada, né?

Basicamente ele quis dizer que a figura do pai e da mãe (que não precisa ser do sexo masculino e feminino) tem papeis distintos no desenvolvimento da criança. O pai simboliza a figura da lei, das regras, e é o antagonista da relação do filho com quem faz o papel da mãe, a protetora, por quem o menino é apaixonado na infância.

Tá, tudo isso é contestável, porque se formos pensar numa relação feminista, mãe e pai não dividem esse papel da mesma maneira e, segundo essa teoria, todos filhos de feministas deveriam ser beeshas. Mas não são.

Aí vem a bomba, o motivo do medo da vagina:

Como o menino percebeu que a mãe ditou a lei ao pai, e ele sabe que também é homem e tem o falo, vê na vagina o medo de ter o seu falo engolido do mesmo modo que o falo do pai foi engolido pela mãe (tudo isso no universo simbólico)! BAFO!

E daí ele desenvolve não somente uma aversão, mas um PAVOR da vagina comer seu falo, seu pênis.

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E tem mais! Ainda segundo essa teoria, o homem gay procura o pênis no parceiro porque vê nessa relação a possibilidade de fazer o papel feito pela mãe na relação dos pais: Comer o falo do parceiro assim como a mãe comeu o falo do pai.

E deveria ser o contrário, ele deveria procurar uma mulher para fazer o papel de lei que é feito normalmente pelo pai, mas no caso dos gays foi feito pela mãe.

Procurando o falo

Procurando o falo para comer

Lembram quando fiz aquele post sobre homens trans e quando eu disse que eles tinham vagina, vocês quase morreram? Pois é.

Claro que vamos encontrar inúmeras exceções à regra, mas é uma das explicações desse pavor que alguns gays tem da vagina, a ponto de tecerem comentários ofensivos sobre ela sem NUNCA ter nem tocado em uma perereca.

Mas e vocês, o que acharam dessa teoria? Polêmica, néam?

p.s.: Isso é UMA interpretação da teoria, gente! Vão existir outras várias, não venham me xingar caso você seja da Psicologia e não concorde, tá? Esse texto é um deboche não com a Psicanálise, mas com teóricos que levam os textos de Freud ao pé da letra.

DST’s e preconceito


Ahhhhhhhhhhh

Ahhhhhhhhhhh

Assunto pesadíssimo hoje. Logicamente ele foi resultado de mais uma discussão que tive no Gepss. Aliás, a maior parte dos posts aqui eu tô tirando das discussões que tenho lá, perceberam?

Muitas vezes, inclusive, eu “traduzo” artigos científicos para a linguagem popular e vocês nem se tocam que tão lendo teorias pedantíssimas da Sociologia Bicha. É bom ou não é?

O assunto é sobre DST’s e preconceito. Lá no Gepss várias foram as histórias contadas de conhecidos que não faziam exames com medo do resultado e morreram sem nem saber que tinham HIV, outros que sabiam do resultado, mas não iam no Hospital das Clínicas buscar os antirretrovirais com medo de ficarem faladas na cidade.

Nessa hora uma gay do grupo levantou e disse: “Mas gente, quem tem que buscar o antirretroviral só deve ir lá uma vez por mês, não é possível que alguém desconfiaria de alguma doença.”

Só fiz assim pra viado:

0ananana

imagesBasta você ENTRAR uma vez na vida nos hospitais que distribuem antirretrovirais que logo deduzem que você foi beijada. No começo do ano mesmo, uma prima minha passou mal, se internou lá e quando eu fui apenas visitá-la, duas gays já me mandaram mensagem no Facebook perguntando se eu tinha sido beijada.

Isso quando não falam que eu tô com a tia por ser magra. Não se pode nem ser magro nessa cidade maldita (acho que escrevi um post explicando isso… CLIQUE AQUI)!

Agora imagine quem vai lá todo mês? Tem uma coisa muito errada aí.

Sabem por que?

Nós sabemos como prevenir, nós sabemos que não existe problema nenhum em fazer sexo com camisinha com quem tem HIV e nós sabemos mais ainda que quando essas pessoas se tratam o vírus fica praticamente indetectável, e as chances de passar para outra pessoa são tão baixas que ficam próximas de quem não tem o vírus.

Entretanto, o preconceito permanece, o medo ter a fama de contaminada é tão absurdo que tem gays que nem andam com os soropositivos, pra não ficarem mal-faladas por consequência.

0lindo

Tipos-de-camisinhaMas e as doenças curáveis? Essas sim são terríveis quando o assunto é ser estigmatizado. Uma vez que a sociedade descobre que um dia você teve sífilis ou HPV, já era, todo mundo vai pensar duas vezes antes de ter uma relação sexual contigo.

Vamos pensar mais, galera! Ter HIV ou qualquer outra DST não é sinônimo de promiscuidade, de falta de caráter ou seja lá do que vocês chamam essas pessoas. O mundo está lotado de gente contaminada que não conta para seus parceiros que tem HIV, ou que nem sabem que tem HIV e contaminam outras pessoas.

Tudo por causa do preconceito.

Claro, a obrigação de cada um é usar camisinha, mas decerto todas aqui já passaram pelo desespero de ter feito sem camisinha sem querer. Seja pelo calor do momento, pelo nível alcoólico, pela confiança, não interessa, todos aqui já fizeram e ficaram com o koo na mão com medo de ter pegado…

…e SE TIVESSE PEGADO? Você gostaria de ter sua índole e seu caráter julgados por isso? Gostaria de ser estigmatizado por um deslize?

Pois é, então pense antes de julgar o coleguinha.

0bye

Audiência Pública: discutindo o nome social.


Nessa sexta-feira (30/08) acontece uma audiência pública para discutir o uso do nome social nas escolas do município de Vitória. Só pra lembrar, no dia 05/03, foi derrubado o veto a lei 120, de autoria do vereador Esmael Almeida, que proíbe o uso do nome social nas escolas municipais da cidade de Vitória.

O nome social é um recurso para que travestis e transexuais exerçam plenamente sua cidadania, as escolas da rede municipal de Vitória devem incluir o nome social de travestis e transexuais nos registros escolares – diários de classe, listas de divulgação pública no interior e na parte externa das escolas, crachás e outros registros similares – para garantir inclusão dessas (es) cidadãs (ãos) no processo de escolarização, de aprendizagem e de convivência no contexto escolar.

Então, sexta, antes do rock na Lama, a senhora dê uma passadinha na Câmara para apoiar-nos!