
Gif do "Exata-mente"
Como sabe-se na TV tempo é dinheiro. Apesar da excelente matéria feita pelo Em Movimento, fazendo um apanhado geral de vários blogs, além de ter explicado o que é e como estão no ES atualmente em pouco mais de cinco minutos (postamos aqui), nossa participação ao todo não dura ao todo nem 30 segundos apesar de termos falado por 15 minutos. O que é normal e esperado. Dizemos muitas coisas que gostaríamos de reafirmar aqui, ainda mais sendo amanhã o aniversário do nosso amado bluóg.
O que me deixou mais uó por não ter entrado foi ter dito que o blog é escrito, além de mim e Max, pela trava Tchynna e a sapa Iza também. Nossa fala inicial, que abre a matéria, foi resposta a uma questão relacionada a temática. Eu disse que é sobre cultura gay capixaba e o Max, para expor a diversidade de assuntos, falou que vai desde a programação da semana até o ‘último casamento da Gretchen’. O que não entrou foi que completamos que tratamos também de notícias, de aspectos políticos dos direitos LGBT e de visibilidade do movimento gay. Não falei lá, mas completo aqui, que a única coerência dos temas tratados é a ótica gay dada a tudo.
Falamos que o que faz o blog ser um sucesso é o fato de trazer atualizações diárias e opinião associada a isso, além de abrir para a colaboração e a participação do leitor. Comparei o blog a uma grande mesa de bar gay, cuja nossa única função é simplesmente puxar o assunto da conversa. Max destacou a necessidade do senso de humor e da dedicação para criar boas e divertidas tiradas, ou seja, a preocupação com a qualidade texto.
Falei também sobre a escrita própria da blogosfera gay que está baseada na oralidade onde a preocupação é menos com a ortografia e maior com a expressividade. Neste momento, o Cesinha, repórter da matéria, pediu um exemplo “que poderia ser dito às 1h45”. Max respondeu: “Travestchy, por exemplo, em que o ‘ti’ é escrito com t, c, h e y“.
Falamos também sobre nossa audiência de 100.000 acessos únicos mês. Max falou que é bom ser reconhecido na rua e receber ‘um carinho gostoso do público’. Ahan, Cláudia, sei bem o carinho goshtoso que ela goshta (aloka!).