Eu Não Sou Obrigada a Nada!


É sexta e eu…

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Ao som da maravilhosa MC Trans, se joga na programação do fim de semana (já estavam com saudades, néam?):

MOVE MUSIC:
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SPACE PUB:

Space

STONE PUB (friendly):

BLOCOS DE CARNAVAL (sim, já é carnaval em Vitorinha!):

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Esquenta Galão (Vila Velha)
Saída no dia 16/01, com concentração a partir das 14h, na Praça da Rua 4, em Santa Mônica.

Carnaflexal (Cariacica)
Saída no dia 16/01, a partir das 18h, em Flexal.

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Favela gay


por Dé

Gente, olha que legal. Em breve será lançado na TV fechada o documentário “Favela Gay” que mostra como é a vida de gays, lésbicas e trans nas favelas do Rio de Janeiro. O choque fica pelo fato de que não é algo fora do normal, afinal, já que LGBTs existem em todo lugar, seja no morro ou no asfalto. Os basfonds ficam por conta da participação de personagens muitos próprios destes locais como o tráfico, as igrejas evangélicas e a vizinhança.

Veja o trailer, que luxo!

Sambô, querida!!!

É ISSO AÍ, GARALEON! Chega de vídeo só de viado bombado, branco e limpinho pra falar de comunidade gay, eu quero é ver todas as realidades sendo representadas!

Tô nervosa para ver este filme. Ele foi lançado no Festival do Ruo no ano passado e tem corrido vários festivais de cinema pelo país (será que vem pro Festival de Vitória?). Segundo notícias que li por aí, logo será transmitido pelo Canal Brasil. Aguardemos… Aqui o link da página do filme, acompanhem para saber datas e locais onde ele passará.

Não faz a donzela!


Muita bicha faz a like a virgen e fica amarrando edí no primeiro encontro. Bicha, acorda, não faz a Alice! Essa coisa de fazer a pura e casta não cola com mais ninguém. A não ser que a senhora esteja com a chuca vencida – o que justifica o truque -, nunca esqueça daquela máxima: pirocada adiada, é piroca perdida! Ouça o que minha amiga Mônica tem a dizer, ela vai jogar a real na SUA CARA:

Sou dessas: amarrou neca nos primeiros encontros, beijo, tchau e não me liga!

E as senhoras, como lidam com a amarração do boy no primeiro encontro?

Mostra de filmes LGBT de graça na Ufes!


ES_cineclubeO ES Cineclube Diversidade completa um ano e realiza a 1ª Mostra ES Cineclube Diversidade. A mostra vai ocorrer nos dias 29, 30, 31 de maio, no Cineclube Metropolis, e termina com exibição de filmes no dia 1º de junho, durante a realização do Piquenique das Cores, na Parque Pedra da Cebola, Vitória. A entrada é gratuita.

Os objetivos do evento, que conta com a parceria da Secretaria de Cultura da Ufes e patrocínio do Funcultura, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult/ES), são ocupar o Cine Metropolis e promover o acesso à produção audiovisual sobre o tema da diversidade sexual. Também visa criar um espaço para o encontro [presencial] do público e o debate em relação aos temas LGBTT-s.

filme1Além da exibição de produções cinematográficas do Estado e nacionais, serão realizados dois bate-papos com a participação de cineastas, militantes, representantes de ONGs, cineclubes e do governo estadual. O primeiro encontro será no dia 29 (quinta-feira), com o tema “A construção de políticas públicas para a diversidade sexual”. Já no dia 30 (sexta-feira), estará em foco o tema “Produção audiovisual sobre diversidade sexual”.

filme2No último dia (1º de junho, domingo), o ES Cineclube Diversidade une-se ao Grupo Cores –Consciência, Orgulho e Respeito no Espírito Santo, que realizará o 12º Piquenique das Cores, no Parque Pedra da Cebola, Vitória. Cerca de 300 pessoas são esperadas para uma tarde de vivência, rodas de conversa, trocas solidárias, arrecadação de alimentos para doação, além da exibição de três curtas-metragens ao ar livre, encerrando a mostra do cineclube.

Vai ser babado, tanto a mostra com um monte de filme bacana quanto as gays, as sapas, as trans e etc. tudo juntas e misturas. Ah, e dia 29 eu mediarei o debate depois do filme!!!

Para a programação e outras informações tem a página do evento no Facebook bem AQUI.

10 motivos para amar o novo reality “Bibas”


O reality show do momento que está dando o que falar é o “Bibas”, apresentado na Band do Pará, e aqui apresentamos 10 razões para não perder nenhum capítulo:

É o primeiro reality show gay da TV Paraense e é reality com gay não é só de drag queen;

1

É dividido em dois times: “Musas” e “Bibetes”;

2

“Torta na cara” é prova de eliminação;

3

Tem momentos “fala-na-cara” (Glitter, saudades);

4

Chica Chiclete (Millena Wanzeller), Narcisa Tamborindeguy e Katarina Zeta Jones estão participando;

7

O prêmio é uma moto Honda rosa;

6 Tem uma bee cuja a profissão é “funkeira” (concorrente fortíssima);

7

Leona assassina vingativa, nossa musa mirim; e a Aleijada Hipócrita fazem participação;

8

Ser “””forte””” (vulgo, obesa) é critério de eliminação;

9

10º Sensualizar lavando carro é um tipo de prova;

10

Ainda não viu? Se joga, gata:

E aqui tem a parte 2. E não deixe de ver o episódio 2 (parte 1 e 2) e o episódio 3.

Admito sou team Keylla Trovoada e Eduarda Werneck. E você?

Espetáculo gay no Carlos Gomes na próxima quarta


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Amanhã, quarta-feira (05/02), além de ser meu aniversário (#fikadika), haverá um belíssimo espetáculo no Theatro Carlos Gomes, em Vitória, tratando sobre a questão do ser gay.

O encontro entre dois homens, o sexo casual e – por que não? – algo mais que a casualidade são o começo, o meio e o fim do espetáculo Inabitáveis, duo de dança da companhia In Pares, que faz única apresentação gratuita nesta quarta-feira (05), às 19 horas, dentro do Projeto Verão no Theatro que acontece até o dia 23 de fevereiro no Carlos Gomes.

O desejo de abordar a homossexualidade já era um desejo do coreógrafo do espetáculo, o renomado Gil Mendes. “Eu queria abordar um tema que falasse da relação homoerótica. Acho que é o momento de falar sobre isso na dança”, afirma Gil com a experiência de 30 anos de carreira e ter idealizado coreografias para vinte e cinco espetáculos, entre dança e teatro.inabitáveis2

Após ler um artigo que discutia a condição dos “inabitáveis” (pessoas que vão a locais específicos em busca de sexo casual) ele encontrou seu tema. “A gente quer falar das relações que acontecem fora do olhar da sociedade” explica. Durante o processo de criação a abordagem, que seria mais crua, ganhou novos contornos. “No fundo rolou uma questão da afetividade no trabalho, de uma maneira não planejada. Surgiu o conflito e a afetividade. O conflito é algo que permeia a homossexualidade”.

Tratar da questão da homossexualidade através da arte é a oportunidade de levantar o debate sobre um assunto que ainda hoje gera tanta polêmica. “O tema é instigante. A gente esta em um momento de mostrar a sexualidade” acredita Luciano Coelho, um bailarino que divide a cena com Mauro Marques. Para ele, a delicadeza é um dos destaques do espetáculo. “Mostrar o assunto de forma poética, com cuidado foi fundamental. Por mais que esteja explicito, tudo é apresentado com naturalidade”.

Com um novo trabalho em processo de criação (Banzô inspirado na obra de Guimarães Rosa e com curadoria artística da baiana Cristina Castro) com previsão de estreia para abril, Gil, em nome dos meninos do In Pares deixa o convite para a apresentação desta quarta: “Nós queremos que as pessoas estejam lá, porque é um trabalho feito com carinho, dedicação e suor. E estamos falando de um tema que a gente gostaria que fosse mais e mais debatido” (FONTE).

Assista ao teaser da peça:

Acho que não preciso falar que é uma programação imperdível para quem gosta de espetáculos cênicos, para aquelas bichas que são mais cults, mais ligadas as artes, porque nosso estado é bem pobre de fatos culturais relevantes, por isso quando tem, tem que aproveitar. As críticas a peça estão bastante positivas, além disso o tema é viadice, aliás é pegação gay apresentada de forma lúdica, mais motivos para assistir. Se a senhora não for pela arte, pode ir pelos boys pelados, pronto! rs

SERVIÇO:
Espetáculo “INABITÁVEIS”
Quando: 05/02 – Quarta-feira, às 19 horas.
Onde: Theatro Carlos Gomes (como chegar aqui).
Quanto: DE GRAÇA! (retirar os ingressos 1 horas antes do espetáculo).

O beijo que pesa como uma bomba


Beijo Felix

Parecia final de Copa do Mundo, Brasil e Argentina. As bichas todas reunidas em volta da televisão, tomando uma cervejinha e comendo uns quitutes. Toda vez que o Félix e o Niko ficavam um pouquinho mais juntos todo mundo gritava ao mesmo tempo, uma loucura: “AI, MEU DEUS, AGORA VAI!” “VAI, VAI, VAI!”, “BEIJA LOGO, GARÁLEON!”. Um nervosismo…

[Afinal era o final da novela Amor à Vida e pela primeira vez a emissora de TV mais popular e tradicional do país, a Globo, havia dado sinais de um possível beijo entre dois homens em uma de suas novelas – verdadeiros monumentos da cultura de massa nacional – o que até então era um tabu (em 2005, na novela América, um beijo gay chegou a ser gravado, mas foi vetado de última hora). Ou seja, bizarramente, era um momento histórico na televisão do Brasil, desses de contar pro netos, “eu tava lá”, quando reexibido na retrospectiva de 2050].

Ai foram todas aquelas cenas de final de novela, gente casando, gente parindo, gente reunida e festejando… As gueis ansiosas, viravam especialistas em teledramaturgia e ficavam comentando os furos no enredo, como o naquela cena bizarra dos comparsas da Aline entrando com um bolo (um bolo, gente!!!) INTEIRO, ENORME, dentro do presídio! rs. Todos ficaram chocados (desculpa pelo trocadinho infame) e amaram a morte da vilã. Foi inédita e inovadora. Depois veio aquele monte de cena de perdão ao Félix. No fim das contas, o enredo na novela tornou-se a redenção desse personagem.

O capítulo da novela já ia para mais de duas horas, quando Félix e Niko, na sua casa de praia riquíssima – onde moram com seus filhos e com o Cesar, pai do ex-vilão -, ficaram sozinhos… Aquela tensão já tomou toda a sala, ficamos todos em silêncio, mãozinhas dadas, vidrados na telinha. Os dois se aproximaram e o personagem do Thiago Fragoso passou os bracinhos em torno do pescoço do personagem do Mateus Solano. Já pensei: se for para ser vai ser agora. Um misto de esperança e de ódio me consumiu, pois se com aquela ação eles ainda não se beijassem seria muita filhadaputice da Globo.

Os dois se entreolharem, cada um com a cabecinha levemente virada para o lado e Félix disse emocionado: “Eu não vivo sem você, Carneirinho”. Daí eles foram se aproximando e…

*BOOM*

*BOOM*

Os viados ficaram loucos. Gritavam, pulavam, soltaram fogos. Todo mundo saiu na varanda ensandecida fazendo barulho comemorando a grande vitória. PUTA QUE PARIU!!!!! Filmei nossa reação quando houve o beijo, cata, mona:

Como esperado, o beijo caiu como uma bomba no país. As redes sociais foram tomadas de reações a cena. Muitas positivas e lindas! O dia 01 de fevereiro acabou virando o Dia Nacional do Beijo Gay. Uma onda de amor tomou o país! ❤ Pessoas se abraçando, dando beijaços, compartilhando mensagens de respeito e defesa a homoafetividade. Muitos perfis do face foram trocados pelo frame da cena do beijo. Foi coisa linda de se ver.

No outro dia TODOS os reacionários nacionais e locais estavam aos jornais esbravejando, ameaçando (alguém me explica porque quando o tema é gay NECESSARIAMENTE a fonte ouvida é um religioso cristão?). Quanto mais eles ficavam nervosos mais as gays gozavam de amor e alegria:

Um dos melhores tuítes, aos reacionários foi este:

E claro, teve autor de novela que ficou queimadíssimo. Lembram disso:

Aguinaldo Silva Sobre Beijo Gay

“Tá feio, tá eshcroto”

É aquilo, né, quem nasceu para Clô, nunca vai ser Félix. Beijos, Gui!

Enfim, algumas considerações sobre o beijo:

  1. Foi tardio: o fatídico beijo-gay-na-novela-da-Globo veio super tarde. Tão tarde, mas tão tarde que nem soou mais como algo revolucionário, moderno, etc. Não havia nada de avant-garde nele. Soou mais como uma corrida atrás de um tempo perdido, a emissora perdeu o timming da mudança de costumes na sociedade e transformou a coisa em algo muito maior do que precisava ser. Mas, antes tarde que nunca, né?
  2. Foi elegante: a Globo cumpriu o que prometeu. Querendo agradar gregos e troianos, a cena foi exatamente como anunciada, não foi apenas um selinho chocho, mas também não foi um beijão de língua ultra-erótico. Ficou uma cena de bom gosto que não fez ruir a tradicional família brasileira.
  3. Foi político: é ingênuo acreditar que não há articulação entre política, afeto e cultura de massa. Os discursos estão aí circulando e modificando a sociedade. Cenas como essa vão naturalizando as relações LGBTs e, se não aprovadas, pelo menos estimulam o respeito às diferenças.

O mais lindo foi que logo após o beijo veio aquela cena lindíssima do Félix e do César, observando o pôr do sol, ambos se perdoando. Foi lindo pois lembrou a todos – logo depois do beijo – que o gay tem uma família e que muitas vezes ela é, antes mesmo da sociedade, seu próprio inferno particular. Acabou que essa cena foi mais importante e emocionante que o próprio beijo e deu a sustentação afetiva para a cena anterior.

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Foi um final de novela lindo como a muito tempo não se via. É inegável que a cena só ficou tão perfeita e emocionante (quem não chorou tem uma pedra no lugar do coração) graças ao talento, experiência e sensibilidade de um Mateus Solano e de um Antônio Fagundes. Para vocês entenderem o peso que a cena teve leia esse relato de um gay a uma colunista do IG (um dos vários que surgiram na rede):

“…estavam todos na sala… eu no sofá quando o Felix beijou o carneirinho… Silêncio… Fiquei quieto também pra não dar motivos, embora estivesse fazendo a drag por dentro… Mas a cena final, do Felix e do César, eu não aguentei, veio um choro descontrolado que estava preso esses quatro anos que não falamos direito.., estava total descontrole… dai veio minha mãe com a cara  inchada de chorar me abraçar e meu pai do outro lado segurou minha mão e pôs a mão em volta do meu ombro… Não falamos nada! Na hora de dormir, o Felipe (irmão) entrou no quarto, deu a mão e quando eu ia apenas apertar, ele me puxou, deu um abraço e disse que ele sempre vai ser meu irmão. E chorei de novo… Pela primeira vez não dormi no inferno” (FONTE).

Nossa, para nós blogueiros gays foi um alívio agora toda a vez que começar uma novela com personagem gay não vamos precisar ficar perguntando “será que vai ter beijo gay bla bla bla”. Nossa, tirou um peso das costas. rs

Mas a luta ainda não acabou, minha gente: queremos agora um beijo gay numa novela BOA! rs #fikadika, João Emanuel Carneiro!

A complexidade dos relacionamentos gays


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Dia desses, um amigo que havia recentemente se separado, lamentava sobre a curta duração dos relacionamentos entre gays. Ele falava sobre a impossibilidade de se manter um relacionamento estável com outro homem. Entretanto, a ideia de que gays não conseguem ter relações duradouras é um mito e origina-se do clássico “gays são promíscuos”. Porém existe muito mais coisa por trás disso, como por exemplo o fato de que atualmente qualquer relacionamento tem um prazo de validade menor, devido ao imediatismo das pessoas.

Para a sexóloga Fátima Protti,“A dinâmica de um casal é influenciada pela história de vida, pelos traços de personalidade, pela sexualidade e também por influências externas, independentemente da orientação sexual dos indivíduos que formam o casal”. Ainda nesse campo, a psicóloga Anne Peplau, co-autora de um capítulo do livro Annual Review of Psychology, afirma que “Há evidências consideráveis de que tanto as lésbicas, quanto gays, querem ter um relacionamento estável e comprometido, e são bem sucedidos na criação destas parcerias, apesar das dificuldades criadas pelo preconceito social, o estigma e a falta de reconhecimento legal para as relações do mesmo sexo”.

Um dos motivos para que meu casamento não funcionasse, foi a homofobia internalizada e a rejeição por parte da família de ambos. Minha ex não conseguia aceitar que fazia parte “desse tipo de gente” e quando brigávamos, não havia mãe ou pai pra aconselhar e consolar. Eu sempre me aceitei muito bem, então não a entendia e acabei acreditando que eu era o projeto de ciências de uma garota mal resolvida. Segundo Fátima Protti, “o preconceito e a falta de aceitação social impedem o estabelecimento de vínculos afetivos consistentes pelos gays. “Enquanto não se libertam, eles têm muita dificuldade em assumir relacionamentos duradouros”.

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Outro fator que pode influenciar é a invisibilidade da família gay. Assistimos aos comercias das grandes marcas e o que vamos são modelos de famílias que não correspondem mais a realidade. A maioria dos LGBT cresce em famílias heterossexuais e passa boa parte da infância e da adolescência sem sequer conhecer um casal homossexual. E mesmo depois de terem se assumido e passado a conviver com outros gays, não é muito freqüente encontrarem casais estáveis e visíveis. Visto que muitos escolhem se “camuflar” com os héteros e viver uma vida longe da comunidade gay.

Não demonstrar afeto em público, ou ter que mentir sobre o estado civil por motivos profissionais, influenciam diretamente a vida do casal e principalmente do parceiro que é “escondido”. No meu caso, eu era o “invisível”, o amigo que mora junto ou no pior dos casos, nem era apresentado.

Todavia, mesmo com todas estas dificuldades, o Instituto de Pesquisa Rockway, de San Francisco, anunciou que relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são mais saudáveis que entre heterossexuais. Uma série de estudos revelou que pessoas que se relacionam com outras do mesmo sexo têm maior probabilidade de relacionamentos maritais e familiares do que aquelas em um relacionamento hétero. Robert Jay, que é diretor executivo do Instituto Rockway disse que a flexibilidade de gênero dos papéis desempenhados pelas pessoas em um relacionamento gay e a divisão igualitária nas questões domésticas e familiares resultam em relacionamentos mais saudáveis que aqueles heterossexuais apoiados em moldes antigos.

John Gottman, um professor emérito de Washington, da Universidade de psicologia, e seus colegas coletaram dados de casais homossexuais em 12 anos, e descobriu que cerca de 20 por cento tinham se separado nesse período. Essa taxa projetada sobre um período de 40 anos, é ligeiramente inferior à taxa de divórcio para os primeiros casamentos entre casais heterossexuais, sobre o mesmo período de tempo, de acordo com o estudo publicado em 2003 no Journal of Homosexuality.

Cheguei a conclusão de que o meu relacionamento não deu certo por falta de maturidade de ambas as partes e um pouco do imediatismo que eu falei lá em cima. Que os relacionamentos passados sirvam de lição e não de lamento !

Fonte: http://migre.me/gRCZB
http://migre.me/gRD69
http://migre.me/gRDa8

Enquanto tem selinho gay na Globo…


… o Japão está anos-luz a frente e faz um programa no qual um ator pornô hétero deve se segurar para não gozar com o boquete de uma bee, AO VIVO!

Será que ele vai conseguir? Vem ficar na expectativa comigo!

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Minha reação:

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Isso só comprova a nossa superioridade oral em relação às mulheres, eu juro que ainda vou fazer um artigo socio-antropo-biológico sobre o fato de ser beesha desenvolver concomitantemente à evolução da pinta uma habilidade quase que divina de fazer sexo oral. E o mesmo vale pras sapas!

Porque não é possível que sejamos tão boas assim, à toa, só por gostar de neca. Tem que haver um gene do boquete pra isso!

The Luxury tá chegando!


Cês tão sabendo de uma festa babadeiríssima que vai acontecer no dia 15 na Rouge? Não? Cata:

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Clique para ampliar

E aí tem as informações pra quem gosta de agregar valor ao camarote e comprar seu ingresso antecipado, olha:

Vantagens para quem compra Ingresso Antecipado da Festa The Luxury!!

♦ Valor Promocional 20,00

♦ Concorre um Garrafa De Vodka Smirnoff

♦ Cafe da manha + Acompanhante na Espresso Caffè cafeteria

Então Compre já seu Ingresso e Concorra!

Comidaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

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Você  vai poder levar aquele boy que você conheceu na noite pra um after romântico com muito pão com mortadela! Não é maravilhoso?

Por que nós copiamos os héteros?


hahhahahh

Pode cortar a dominação de Tchynna Turner

Antes de qualquer coisa eu quero dizer que estou adorando essa polêmica com a Tchynna. Enquanto vocês acham que sou eu postando, eu estava esse tempo todo coçando a minha perereca assistindo toda a filmografia do Filmes Online Grátis. De Um Lugar Chamado Nothing Hill até Invocação do Demônio.

Mas fiquei com pena da Tchynna trabalhando sozinha esse tempo todo, e por isso resolvi postar. Então vamos ao tema.

Eu estava lendo um artigo da Judith Butler semana passada – uma sapa feministona poderosíssima como a espada de um samurai -, chama-se Regulações de Gênero (você pode baixar clicando AQUI) e lá ela fala sobre as diferenças entre homens e mulheres e como essas diferenças determinam os comportamentos de gênero.

Ela dá na nossa cara e diz claramente que o sexo heterossexual é uma relação de dominação que reflete os papeis de gênero da sociedade.

Diz também que o único gênero que existe é o masculino, sendo o gênero feminino a representação da falta das características do homem, ou seja, enquanto o masculino é representado pela força, vitalidade, proatividade, inteligência superior, agilidade e destreza, o feminino representa a fraqueza, delicadeza, apatia, mediocridade, minúcia e principalmente a dependência.

Meu papel de gênero

Meu papel de gênero

Mas o que isso tem a ver com os viados?

Tem tudo a ver quando a gente pensa na relação homossexual copiar os papeis de gênero. Lógico, ninguém nos ensinou a ser gays, então o que a gente entende por relacionamento nada mais é que uma tentativa de repetição do relacionamento heterossexual.

Com raras exceções, e não necessariamente ligado a ser afeminado ou masculinizado, os papeis de ativo, passivo e até mesmo dos versáteis acabam por resvalar em comportamentos vistos na relação heterossexual: Desde o sexo até as relações do dia a dia, o ativo e o passivo (e os versáteis dependendo da sua posição sexual no momento) copiam os papeis de “homem e mulher” conhecidos.

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E por que isso acontece?

Judith vai dizer pra gente que isso acontece porque o gênero ainda está entrelaçado com a sexualidade, ou seja, a maneira que você se comporta na cama diz muito sobre como você se comporta na relação com o outro, e sempre vai existir uma relação de subordinação, não há igualdade nem mesmo entre os versáteis, nos quais um dos parceiros se comportará mais passivo que o outro, psicologicamente.

Isso explica porque os homens héteros têm tanto medo de dar o cu (mesmo pra esposa usando cinta-caralha), pois isso descaracteriza o seu gênero.

Porém isso não está ligado a ser homem/mulher ativo/passivo, a dicotomia existe mesmo quando a parte passiva é quem come, compreendem? Por mais que a gente tente subverter a norma não dá pra fugir da separação de gênero, um dos parceiros sempre vai cair num dos papeis já conhecidos.

Um gif de homem gostoso aleatório pra vocês descansarem o cérebro desse texto científico

Um gif de homem gostoso aleatório pra vocês descansarem o cérebro desse texto científico

E isso é corriqueiro, acontece sem a gente perceber e pode mudar dependendo de quem você se relaciona, mas ele nunca estará ausente, porque essa é a norma, não é um modelo.

Segundo o texto:

“Se gênero é uma norma, não é o mesmo que um modelo ao qual os indivíduos buscam aproximar-se. Ao contrário, é uma forma de poder social que produz o campo inteligente dos sujeitos (o que os torna gente, indivíduo inserido numa sociedade) e um aparato mediante ao qual se instituem os binários de gênero”

Como tudo isso existe há muito tempo, mas ninguém sabe de onde veio, deduz-se que é natural, as coisas são e sempre foram assim: ERRADO.

Essa é uma das grandes armadilhas da heteronormatividade.

Mulhé vestida con rôpa de hôme

Mulhé vestida con rôpa de hôme

O pior é que é praticamente impossível de se desvencilhar desses papeis de gênero, porque quando você inverte você apenas espelha pro outro lado, e se você se mantém entre os dois, torna-se abjeto, excluído, não consegue nem arrumar um parceiro.

De algum modo o controle nos cerca de todos os lados, e a única saída, pelo menos por enquanto, é a quebra dessa divisão marcada entre passivo e ativo.

Calma! Não tô falando que a senhora não pode só dar ou só comer (porque eu não vou comer alguém tão cedo hahaha), mas que aos poucos a gente pare de copiar os héteros, pelo menos nas nossas relações.

Eu parar de dar, Max? hahahah

Eu parar de dar, Max? hahahah

Nada de separar quem é a cabeça da relação, ou quem é mais sensato, ou o mais delicado emocionalmente, ambos devem tentar ser um pouquinho de tudo, porque  assim a relação se equilibra e a gente pode futuramente, quem sabe, se livrar dessa dicotomia de comportamento.

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O que vocês sentem sobre isso? Percebem que nos seus relacionamentos existia uma diferença marcante de papel entre você e seu namoradinho?

Ah, leitura adicional: Clique aqui

Hoje tem Cinemão!


Calma, bee, não é o Cinerótico

Hoje (01/11), no Festival de Vitória, tem a III Mostra Quatro Estações, mostra competitiva com filmes de temática LGBT, que valorizam a diversidade sexual e abordam seus temas pertinentes, como direitos humanos, preconceito, identidade, relações de gênero e outros.

Os filmes são exibidos em sessão única, à meia-noite e concorrem ao Troféu Marlene de melhor filme. Hoje é também a grande estreia do filme Meninos do Arco-Íris, de Herbert Pablo e Lamartine Netto, do qual falamos anteriormente aqui.

Veja a programação completa para esta noite:

Olympias (Documentário, 11’, RJ), de Bia Medeiros. As Olympias de Fernando Codeço são as travestis do bairro da Glória, Rio de Janeiro. O projeto é feito em referência à obra Olympia (1863), de Édouard Manet, que retrata uma prostituta. Fernando desenha as travestis e realiza performances nas ruas do bairro.

meninos do arco írisMeninos do Arco-Íris (Documentário, 22’, ES), de Herbert Pablo e Lamartine Netto. Anita é uma menina que mora numa ilha repleta de passagens para mundos secretos. Ao encontrar a porta que a levará ao Arco Íris – universo mágico habitado por sete seres encantados – Anita realizará seu desejo de se transformar em menino?

Algumas Mortes (Ficção, 10′, SP), de Lucas Camargo de Barros. “Filho, senti você muito ansioso no domingo, saiba esperar o tempo das coisas. Durma mais, fume menos e controle melhor os seus gastos. Se cuide. Te amo.”

o pacoteO Pacote (Ficção, 18′, SP), de Rafael Aidar. Em um bairro periférico de São Paulo, o jovem Leandro ingressa como aluno em uma nova escola. Na classe, conhece Jefferson, que lhe apresenta sua nova turma de amigos. Com o passar dos dias, os dois rapazes se identificam e ganham intimidade, até decidirem ficar juntos. A relação é posta em prova quando Jeff revela que é HIV positivo.

Tubarão (Documentário, 13′, PE), de Leo Tabosa. As dificuldades de um estrangeiro em adaptar-se a sua nova realidade.

Tomada Única (Experimental, 24′, SP)filme coletivo com os episódios “Mata Adentro”, de Claudia Priscilla, Hilton Lacerda e Rodrigo Bueno; “O Sangue de Jesus Tem Dendê”, de Daniel Lisboa; “Falos e Badalos”, de Anita Rocha da Silveira; “Y”, de Dácio Pinheiro e Stefan Fähler; “Sem Título”, de Nino Cais; “Amor e Outras Construções ou Uma Boca/Que Abarcasse/Tanto C*”, de Gustavo Vinagre; “Delete Deleite”, de Karen Black e Ana Izabel Aguiar e “Lagoa Remix”, de Leonardo Mouramateus. Diretores e artistas receberam um email com alguns filmes do Cinema do Desbunde dos anos 70 e um cartucho de super-8 para produzirem um filme em Tomada Única. Uma resposta de hoje a um passado idílico do corpo no cinema.

Está imperdível. É uma ótima oportunidade para assistir o que de bacana temos produzido em nosso país na área do audiovisual – fugindo dos filminhos farofas hollywoodianos -, além de conhecer gente bacana daqui e de fora do estado – se é que você me entende.

Serviço: III MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Quando: Hoje, 1º de novembro (sexta-feira), à meia-noite. 

Onde: Na Estação Porto, no Centro de Vitória.

Quanto: DE GRAÇA!!!!

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E amanhã (sábado), tem festinha de Encerramento do Festival. Vai ser fogo purooooooo:

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Acompanhem a programação do festival, porque tem muito filme do babado!

Pela real beleza masculina!


Olha que bacana o trabalho da artista Cynthia B. valorando a autoestima masculina! Ela fez esses desenhos para “todos os homens por aí andando com todas as cobranças estéticas da sociedade nas suas costas”.

Contra aquele monte de gente de plástico! Eu amo gente de verdade!

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Não importa se você é gordo, magricela, careca, tem piroquinha, peludo, enfim, se foge ao padrão estético exigido pela sociedade. SE AME E SEJA AMADO! E agora vamos dar a mãos e cartar todos juntos:

“Oh, que amiga… tão formosa… bela sois… traz ao rosto a formosura e a doçura no olhar.”

Via Cynthia B.