Olha aqui! Eu quero dizer pra vocês que todas deveriam me amar MUITO depois do esforço que eu tive que fazer pra ir na Parada Gay com o calor diabólico que estava fazendo!
Nem acreditei que tive forças de sair, porque no dia anterior fui pra Nova Almeida (de novo, não me conformei com a péssima experiência da última vez).
Lá bebi tanto que, além de ter sido abordada por um cigano que em vez de tentar ler as pregas da minha mão me falou sobre uma nova técnica cigana de leitura de pregas do edi, acabei de madrugada numa cama de solteiro com um boy que nem faço ideia do nome, apenas me lembro da sensação de girar, girar, girar e ter três orgasmos. Nada. mais. me. lembro.
[youtube https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=v396cL6lCqE#t=101]Me arrumei toda por volta de 14 horas, e assim que botei o pé na rua cada fio da minha progressiva pediu arrego e num passe de mágica eu pulei de cosplay de Jessie J. para Gal Costa. Mas mesmo assim, fui, guerreira, prestigiar a luta LGBT.
Por outro lado, o calor tem suas vantagens: A nudez é uma delas.
Absolutamente toda a Grande Vitória estava seminua, e se meus peitos de hormônio já estivessem grandes o suficiente com toda a certeza eu teria tirado a camisa e feito um protesto legislativo a la Indianara Siqueira.
Mas oportunidade é o que não vai faltar, APENAS ME AGUARDE, VITÓRIA, ME A-GUAR-DE.
Estava uma gracinha a parada, principalmente por causa da nova lei municipal aprovada em Vitorinha, que instaurou o dia contra a Homofobia e foi repetida o tempo todo em cima do palco.
Sim! O palestrante toda hora pegava o microfone e gritava: “A lei foi aprovada, se vocês sofrerem violência disquem 100”. Avisando aos homofóbicos que o bagulho ficou doido!
Como resultado, não vi violência, apenas uma correria louca na praia (e foi até poético ver aquela boiada estourando ao longe) que até agora não sei o motivo. Caso alguém saiba, favor me explicar nos comentários, pois eu vi uma fila de 20 policiais indo pra trás do palco e de repente o estouro de gente.
UPDATE: Informantes me disseram que havia um carro de som tocando funk atrás do palco e que a fila de 20 policiais foi, com toda a sua delicadeza, pedir pros meninos desligarem. Daí a confusão.
Entretanto, também vi depoimentos de pessoas que passaram por isso:
“Gostaria de saber de fato qual esta sendo o objetivo dos Manifestos LGBT? Pois o que se viu em todas elas foi grupos de funkeiros reunidos e agindo de forma inadequada com algumas pessoas que simplesmente esbarravam neles.”
… os funkeiros me trataram muito bem…
Ah! Outro ponto interessante eram as frases faladas por um menino no trio, super nonsense, seguem algumas das quais me lembro:
“Gay vivo não dorme com o inimigo”
“Vitória é sapatão!”
“Quem é de Feu Rosa grita agora!”
Entre outras que a Brahma não me permite lembrar. Mas era visível o constrangimento das pessoas na rua.
Eu só olhava assim pro trio:
No mais, parabéns a todos os envolvidos. Nem tenho ideia do quanto deve ser desgastante promover um evento desse porte, e qualquer contratempo deve ser relevado diante do trabalho maravilhoso que eles fizeram. ❤
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Dali eu fui pra Rua Sete, no Centro, pra ver o samba.
Mas os homens estavam muito atacados, um me perseguiu por toda a rua quando eu fui comer, dizendo que queria “me atravessar”. E outro que, quando eu passei, simplesmente meteu a mão no meu peito e apertou! Cadê o cavalheirismo, minha gente?
Os boys tavam assim no evento:
Seguem as fotos da cobertura. Mas antes de tudo, quero agradecer à Jéssica Telles pela maravilhosa homenagem ao desenho Pokémon, com seu cosplay de Cyndaquil!
Cobertura completa no Moqueca Mídia, clique AQUI.
Cyndaquil! ❤ kkk'
Luxo !
Poxa viada, podia ter me lembrado que é possível que eu tivesse ido. Bem que desconfiei de algum manifesto, Carapina tem muita viada e sapato, mas nunca o tanto que vi aglomerado no terminal de Carapina quando estava indo estudar com uma amiga. Minha intuição nunca falha.
hahahaha eu penseique soubesse, avisei aqui no blog!
Tem que lembrar as amigas que tomam Ritalina e Nootropil. Só por isso aquele pedido desesperado quero em dobro agora. 🙂
Não repare na primeira frase, ela reflete minha mente no momento, hahaha.
Vou gritar… Feu rosa aqui! HAHAHAHA
Isso em cima da calça da Max é uma saia Jeans? Virou irmã?
é meu casaco pendurado na bolsa
Max se rendeu ao patriarcado!
Um boy me pegou por trás e eu me rendi ao pulso forte e rígido do patriarcado
O Dé e o boy com chapéu igual parecem namorados
Mas são, foram combinando hahaha
Gente, que lindos
A dé troca de namorado como quem troca de roupa. E parece sapatao, conheceu, casou. P.s. Max da hormônio pra dé redistribuir essa gordurinha linda dele pelo corpo. Te amo Dé
Eu curto muito as PG’s do ES. Mas essa de Camburi me desanimou. Eu não conseguiu ver muitas pessoas que realmente estivessem ali pelo real motivo de uma manifestação GLBT. Ao meu ver (e o que foi o que eu realmente vi) parecia um baile Funk a céu aberto. E vários vieram com desrespeito comigo.
Quando cheguei pensei comigo mesma se, eu realmente teria chegado ao lugar certo.
Não vou pra PG pra fazer pegação, e sim pra mostrar que não sou só mais uma que curte ficar com mulheres por ”modinha’, e junto as outras pessoas que vão em busca do mesmo sentido, mostrar a essência de uma parada GLBT.
Mas nessa, eu realmente não consegui permanecer por muito tempo. Mas reconheço todo o trabalho, e esforço de cada pessoa que fez com que esse grande evento acontecesse.
Até porque o que as pessoas fazem não está dentro do domínio dos organizadores, né? infelizmente. 😦
Deu muito marvan!
Cada um mais gostoso do que o outro. E todos facim, facim!
haha eu pensei que você fosse reclamar hahaha, lindona!