Well well well, bee’s, depois de me desgraçar de beber na Ink ontem, acordei com os dedinhos nervosos para postar minha crítica sobre o local. Caso alguma coisa saia do padrão culto da língua, me avisem, porque minha cabeça está um ballon e eu não estou com a menor condição de revisar esse texto.
Eu, como boa alcoólatra, já estava no Triângulo esquentando os tamborins desde as 9 da noite, e às 10 resolvi dar uma passadinha lá na frente da Ink pra ver como tava, e aí vem meu primeiro ponto positivo: impressionamente TODA a equipe de promoters já estava na porta da boate, mesmo que, devido ao horário, estivesse tudo vazio, frio e só faltando rolar bolinha de feno. Suuuuuuuper simpáticos, suuuuuuuuuuuper sorridentes, bem arrumados, de unhas aparadas e cabelos estilosos, sem contar que todos ali já eram carinhas conhecidas na noite de vitorinha, o que me fez me sentir ainda mais à vontade.
Voltei pra tomar mais uma cerveja e à meia-noite reapareci, e parecia que tinha ocorrido um brotamento de vinhádo do chão, lotadésima, aquele calor humano, as bee’s que batem cartão, algumas desconhecidas, as movet’s espiãs, o kerélio todo… entrei.
Havia dois bares, um lá dentro que vendia bebidas clássicas (Cerveja, Uísque, Martini, Campari, etc) e outro lá fora com os drinks multicoloridos que as guei adoram. Diziam que também havia uma temakeria, mas eu nem me sujeitei a comer para não estragar minha chuca.
Tudo muito gelado, muito limpinho, muito tudo, inclusive CARO, para quem reclamava dos preços da Move, experimente pagar 6 reais numa cerveja (tudo bem, era Devassa, vale a pena) ou 15 numa dose de Red Label. O atendimento foi satisfatório, e pras bee’s que estavam reclamando da demora: façam-me o favor, era inauguração, a casa estava lotada, não exijam um atendimento de Mc Donald’s, please.
A decoração não mudou muita coisa em relação a antiga The One, mas adicionaram luzes, reformaram o banheiro e permaneceram com aqueles quadrados coloridos babadeiros do teto, que faz você se sentir na Babylon de Queer as Folk, uma delícia.
A área de fumantes é muito espaçosa, arejada, iluminada e sem aquela cara de câmara de gás que você nem precisa acender um cigarro para fumar. Havia uns sofás e puffs, em pouco número, que depois me foi explicado por um dos promoters que a empresa que enviaria as mesas não pôde aparecer na sexta, mas que sem falta hoje (sábado) elas estariam lá.
Agora… a MÚSICA… bem, eu sei que a idéia era agradar de A a Z, diferenciar do bate-estaca da Move, ok ok, eu entendo, dava pra cantar juntchênho, mas somente tocar a primeira música de viado às 3h10 da manhã é sacanagem e mesmo assim, eu, que fiquei as 5 horas de festa dentro da pista só ouvi Alejandro, Telephone e Single Ladies, de resto, 500 vezes repetiram I Gotta Feeling, Stereo Love e por incrível que pareça fizeram a Centenário e tocaram THE KILLERS. Algumas bee’s animaram-se e tal MAAAAAAS 80% da casa estava visivelmente poota da vida com a falta das divas.
No mais, adorei a casa, a pegação estava frenética, os cafuçus todos do bem e os héteros, como sempre, invadindo a balada e dando em cima das lésbicas.
Pra quem gosta de um ambiente bem climatizado, com músicas que fujam do típico de boate gay, aconselho sim irem pra Ink, e vou cantar a pedra, o dono foi mafioso nesse nicho de mercado, não vai bater de frente com a Move, mas sempre vai ter seu público fiel.
P.S.: Fui embora às 5 da manhã, não sei o que rolou depois disso, se a música ficou babadeira, eu só lamento, pq 5 horas da manhã não é horário de por as músicas que deveriam ferver a galera na madrugada.
P.S.2: Agradecendo ao comentário da “a Sapa” por me lembrar da falta do guarda-volumes, isso REALMENTE numa boite gls, onde as bee’s adoram levar suas bolsas de make-up, é uó.
P.S.3: O Guto tocou boa parte do set que o Dé postou aqui, inclusive aquela que eu achei que fosse remix de um Blues, gostei dessa parte, foi um dos meus pontos altos. Ha ha ha ha!