Depois do suuuuuucesso que foi a análise do clipe diva da Bee-onça, chegou a vez do clipe fechativo da vez, que é Bad Romance, da Gaga. Está a blogosfera toda falando que ela é louca de pedra e que o clipe não tem sentido nenhum. Como nossa especialidade é esquizitices, fechações e montagem, enfim, ladygaguismos, vamos mostrar a genialidade da cantora e da bee loka do edí do diretor do clipe. Eu dividi ele em partes – deu mor trabalhão dar print em 50 frames do video – para facilitar a compreensão. Pois, bem, vejamos:
Tá a galera toda reunida, inclusive o cachorro-amigo dos clipes Poker Face e Paparazzi e Gaga decide ligar uma musiquinha porque tava tudo muito parado, muito monótono. Nesse meio tempo, ela dá um close – o que fará no clipe todo, néam?! – para mostrar o modelão, o óclão (ela não vê nada com isso tenho certeza!) e a sua releitura bafônica das unhas decoradas, que estavam numa fase meio cafonas… Quando ela liga a música: AI, QUE SUSTO! Achei uma auto-crítica.
Ai, surge esses seres fazendo uma coreô que lembra triller da Maika. Algumas pessoas vieram dizer que Gaga finalmente se confessava uma alienigena. Me poupem, gente. Gaga é o futuro! Em breve, todos estaremos usando roupeenhas assim… Eu pelo menos.
Essa é a personagem principal do filme. É uma criaturazinha olhuda que usa um sapato esquizito (mas bé-lis-si-mo!), cabelo de My Little Pony e que vive numa banheira ouvindo seu i-phone. Ingênua, tadinha.
A criaturinha vivia em paz e pacificamente em sua banheira, até ser atacada por terríveis traficantes de criturinhaolhudascomcabelodemylittleponydesapatosestranhos que as capturam e as transformam em puta. Elas as capturam e as obrigam a beber:
A vodka ucraniana Nerinoff. Esse merchand é babado, porque mais a frente no clipe nós vemos os efeitos que essa vodka poderosa terá sobre nossa criaturinha, até então, ingênua.
Aposto que ninguém catou a referência desse look. Eu gongo: é latinoamericano, com mucha honra!
Eu te entendo, Gaga! Só quem teve um Bad Romance como nós que nos entendemos. Tá triste, mas tá bela.
Agora a vodka bateu! Gente, quem nunca ficou loka do edí depois de beber um pouquinho além. A pobre criatura toda montada fica se oferecendo para a cafuçuzada que fazem seus lances numa espécie de leilão hi-tech. Eu e ela já ficamos interessados no de queixo dourado…
O cara do Papel Pop falou sobre o clipe: “ele não tem sentido algum… Ela é raptada, dão birita pra ela e depois? Elas dançam!“. Oi? Birita!!! Dançar loucamente é o mínimo que ela faz. Por falar em dançar loucamente:
Agora todas juntas fazendo a coreô do refrão (fichinha pra gente que já arrasamos na single ladies):
1. Mãozinha tapando a boca, levanta e abaixa e vira (2x).
2. Joga a perninha prum lado
3. Pro outro.
4. Faz a Shoelma e joga o cabelón.
5. Joga as duas mãos para frente e rebola.
6. Dedinho para cima, mão na cintura e rebola bunita.
7. Intercala o movimento a cima com um gesto rápido de uma mãozinha sob o queixo.
8. Gira os braços
9. Gira o corpo jogando o cabelón.
Look fechativo 1: Quem não se emocionou com ela num matrix de crishtais swarovski? Lágrimas verteram dos meus olhos. Falei pra mamãe que era um cisco.
Look fechativo 2: Esse é um velho conhecido nosso, o look dos aros giratórios. Morri!
Look fechativo 3: Como já foi dito uma sapato lindísismo Mcqueen, muito brilho, cabelo bozico, óclão…
Look fechativo 4: Ela fez uns três ou quatro ecologistas desmaiarem! Esse look ela copiou de uma ideia minha. Eu falava pro meu ex namorado, que é ursão, que quando ele morresse eu ia arrancar a pele dele e fazer um casaco maravilhuóso. Só que na minha proposhta eu ia fazer da cabeça dele um capuz.
O poder de um bom carão. E de uma boa make, claroam! Você pode ficar igual a ela aprendendo a fazer bem aqui.
Quando o cafuçú assusta a loka da Gaga taca fogo no caralho todo e fica dando close com sua capa de urso. Isso também pode ser uma metáfora, do gênero “fez a cama pegar fogo”. Arrasô!
Mais coreô, agora todo mundo de lingerie vermelha. E o que já é marca da cantora algum símbolo de dedinho em torno dos olhos.
Isso é, para mim, mais uma vez, o poder de uma metáfora: ela ficou queimada na noite, gente! Mais alguém aí pensou na Amy?