Guest Post: Estilo, modismo ou personalidade?


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104_homem-de-estilo-ricardo-pereira-deixou-para-tras-o-sotaque-portugues-pereiraO guest post de hoje é sobre estilo. Já havia falado algumas vezes sobre esse assunto aqui no BC, mas nunca fui específico. No post “Ninguém se veste só para se tapar” faço um ensaio sobre a relação entre liberdade individual e vestimenta. Quem não leu, leia.

O post é do Rafael, ele tem ESSE blog e me mandou o texto abaixo, vamos ler a opinião do rapaz?

Estilo, modismo ou personalidade?

“Não devemos acreditar apenas em palavras, em posição ou ideologia. É a personalidade da pessoa e suas ações o que importam.” (Daisaku Ikeda)

metalJá ouviu aquela conversa: Que tipo de música você gosta? Pagode? Coisa de malandro. Funk? Ah, funkeiro, sem cultura, mundano. Reggae? Coisa de maconheiro. Hã, Forró? Muito brega. Eletrônica? Coisa de frutinha. E o lendário Rock, mesmo hostilizado por ter seguidores góticos e arruaceiros, esse estilo musical é bem mais respeitado em questão de escolha para se ouvir.

6283073_460s_v1Já convivi muito com essas situações nas quais tinha amigos que eram influenciados e centralizados por uma cultura de “maria vai com as outras”. Ouviam o que era de modismo atual, ou que o outro mais popular ouvia.

Hoje presencio as caracterizações físicas de um estilo, muitos dizem que se vestir de preto, usar um dread ou pintar as unhas significam uma forma de se expressar, demonstrar a partir do contrário do convencional, ou até mesmo fugir da realidade e trazer ao mundo um outro personagem.

pagodeOu seja, o famoso “duas caras” musical que eu uso pra identificá-los. É simples,  tem aquele que mostra uma personalidade totalmente convicta dos seus gostos, solitário, pacato e que critica os pagodeiros, funkeiros e tem aquele que se esforça pra não ouvir outros estilos e a frequentar “tais” lugares.

Por outro lado, existe também aquele que no colegial somente coloca as músicas em seu Ipod (Metallica, Iron Maiden, Black Sabbath) com medo de seus colegas descobrirem o “cara” por trás da cabeleira e do coturno surrado. Mas ao chegar em casa coloca o CD do Belo e se sente o cara mais feliz do mundo.

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Untitled 3Ter personalidade não significa utilizar de meios materiais e nem ser um seguidor influenciado por terceiros. Pergunte a si mesmo, o que mais agrada aos meus ouvidos?

Curtir aquele pagodão não é preciso, mas aceitar a escolha dos outros é incontestável, não só por respeito, mas um dia aquele pagodeiro vai te convidar pra festa do bairro e se você continuar isolado em casa ouvindo Scorpion por “modismo” vai ter que se contentar com uma vida anti-social e infeliz, baseada somente num estilo.

Opinião da Max: R-E-S-P-E-C-T!

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=z0XAI-PFQcA]

P.s.: Gostou do texto do rapaz? Quer enviar um post também? Corra e mande seu texto para max_babadocerto@hotmail.com

19 comentários sobre “Guest Post: Estilo, modismo ou personalidade?

  1. arrasou, eu AMO a Aretha. Eu admito que já fiz pouco caso de estilos músicas mais brasileiro, mas hoje eu sou liberta, pelo menos creio nisso kkkkk. Uma coisa que não podem falar é que eu sou modista, porque eu nado contra a mare até morrer kkkkkkkk, só não nado quando gosto da coisa.

  2. UMA VERDADE, A MAIORIA (GENERALIZANDO) DOS ROQUEIROS SÃO SUPER SEM PERSONALIDADE. DIZEM QUE TÊM UMA PERSONALIDADE FORTE E BLÁ BLÁ BÁ. NÃO ACREDITO NISSO.

    PRA MIM É NECESSIDADE DE CHAMAR ATENÇÃO. COMPLEXO. SEI LAH.

    REPETINDO – ESTOU GENERALIZANDO.

    • Fora que é muito difícil socializar com os rockers pq eles se acham seres superiores e se vc ñ curte as mesmas bandas e livros q eles é praticamente impossível conversar com essa galera.

  3. Sobre o post: Eu não gosto de música brasileira em quase sua totalidade. Disse quase. Não me agrada. Algum rock dos anos 80 e algumas músicas da Tropicália até que sim. Eu acho o idioma inglês mais agradável, mais sonoro, por isso meus estilos favoritos são R&B/Soul. Mas escuto horrores de POP também como Kylie Minogue, Madonna (jura?), Britney Spears, Nelly Furtado. E realmente nesse pop tem muita musica boa, mas como o funk brasileiro, o pagode e etc, eles tb são discriminados. Já ouviram o album Ray of Light da Madonna? E o Fever ou Body Language da Kylie? São ótimos, mas por serem pop todos acham que é coisa de bichinha. Realmente, algumas poc-poc só ouvem o que tá tocando na rádio, mas tem muiiiita musica boa nesse popzinho comercial.

    • É engraçado que essa afinidade com o inglês, de achar que ele é mais sonoro, é muito comum ao brasileiro, de um modo geral, talvez por que o inglês tenha poucas terminações de palavras, aí fica fácil rimar. Mas se você sair do Brasil o que vai ouvir da maioria que já conviveu com brasileiro é que o português brasileiro é a língua mais sonora que existe. Que temos ritmo até enquanto estamos falando.
      Eu gosto de vários artistas que cantam em inglês, mas acho que se eu for opinar sobre as melhores músicas para mim, em um top 10, apareceriam duas, no máximo três composições internacionais.

      • Eu adoro o nosso português falado no Brasil. E falo inglês, francês, italiano fluentemente. Ouço até Edith Piaf. Mas meu idioma predileto para músicas (com excessão de árias que nesse caso indiscutivelmente é o italiano) é o inglês. Querido, eu estava morando fora do país e o que eu acho que vc quis dizer é que oo português assim como o iyaliano tem ritmo que é bem diferente de sonoridade. A sonoridade do inglês não provem apenas do fato de ter palavras mas curtas e sim pela simples e pura parte fonética desse idioma.

        Eu sei que tem muito brasileiro que escta música em inglês por achar bonito mas sequer sabe sobre o que tá falando, esse não é o meu caso.

        Adoro falar em francês, mas vc já ouviu pop em francês? Não é ruim, mas tem alguma coisa que falta, talvez por eles tentarem copiar o pop americano… Já ouviu pop em italiano? Eu acho horrível. Mas para outros estilos, como citei acima é simplesmente sublime.

        • Acho que não tem nada faltando em Carla Bruni quando comparada com o Pop comercial que toca nas rádios, exceto investimento das gravadoras, sem falar que ela consegue beirar a lascívia sem ser vulgar, o que uma [insira qualquer diva pop americana] daria o útero para conseguir fazer.

          E discordo que ritmo é diferente de sonoridade. Ele é um dos elementos que a compõe. E, no caso do português brasileiro, é o argumento que ouço com mais frequência para justificar essa impressão que eles têm da nossa língua.

        • A humildade da bee bombadã que é sublime demaissss. Gata, todas já sabemos que vc mora fora do país e que é zuper culta ñ precisa evidenciar isso em todos seus coments. Até gosto dos seus comentários mas sua auto exaltação é uó #ficaadica.

          • desculpe bee, só quis deixar claro que não ouço uma música em inglês apenas porque está em inglês. Só um PS: não to mais morando fora do país snif snif

          • Eu não disse que você ouvia a música em inglês só por que estava em inglês ou que ouvia sem entender o que estava sendo cantado. Eu disse que é muito comum ao brasileiro achar o inglês mais sonoro e apenas isso.

          • Nada a vê com o post, mas tenho pra mim que essa bee bombada é toda fake. Sinto cheiro forte de mitomania em todos os comentários dela. Confesso que gargalhei com o “E falo inglês, francês, italiano fluentemente. Ouço até Edith Piaf”, como se isso fosse garantia de alguma coisa. Edith Piaf eu ouço desde criança rs. E ao contrário do que possam imaginar, isso não é um comentário-insulto, é um comentário-constatação. Provavelmente cairá em spam, mas enfim…

  4. Ola a tds. Me chamo F. tenho 25 anos, homo, ativo e gosto mt de praia, o Verão taí e é época de curtir bastante o nosso litoral. Quero mt saber em que lugares aqui da grande Vix acontecem pegação na praia ou pelo menos os points que mais lotam de bees. Adoro ver meninos de sunga, balançando le derière a beira mar, sejam estes discretos, deem pinta (não mt) ou ate msm efeminados (tem mt cara que não gosta, melhor que sobra pra mim, rs.). Quem souber de algum point praiero de pegação gay, avisa; e meninos do BC, pfv façam um post com o tema. Grato, bjs na bunda!

  5. Ola a tds. Me chamo F. tenho 25 anos, homo, ativo e gosto mt de praia, o Verão taí e é época de curtir bastante o nosso litoral. Quero mt saber em que lugares aqui da grande Vix acontecem pegação na praia ou pelo menos os points que mais lotam de bees. Adoro ver meninos de sunga, balançando le derière a beira mar, sejam estes discretos, deem pinta (não mt) ou ate msm efeminados (tem mt cara que não gosta, melhor que sobra pra mim, rs.). Quem souber de algum point praiero de pegação gay, avisa; e meninos do BC, pfv façam um post com o tema. Grato, bjs na bunda!

  6. Sou super eclético quanto a música, alguns sons me agradam bem mais que outros é óbvio, mas tenho momentos para todos os ritmos.

  7. Acho que a discussão não era exatamente sobre o gosto musical, e sim como a personalidade da pessoa se expressa através deste. Acredito muito que para todo tipo de música existe um momento. Como o autor do post disse, no churrascão do vizinho, você provavelmente vai ouvir pagode e sertanejo; o cúmulo seria eu querer uma festa animada ao som do Requiem de Mozart. Do mesmo jeito que o pop é excelente pra balada, ou a bossa nova ótima pra se ouvir em casa, numa tarde de preguiça. Até um funk cai bem, no final de uma festa. O que estou querendo dizer é que quem se limita a determinado tipo de música perde oportunidades de desfrutar de novas experiências, em diferentes momentos. E o tipo de música que eu ouço, não define minha personalidade. Muito menos o idioma da música. Quando foram escrita as primeiras óperas em outro idioma que não o italiano ou latim (e sim em alemão, o idioma mais rude que eu já escutei) as pessoas diziam que não tinha boa sonoridade; nem por isso as óperas em italiano são melhores ou piores do que as em alemão. Acredito enfim que tudo tem sem momento. E a música tem sim muitos modismos, mas o mais importante é gostar do que você ouve e saber se o momento é apropriado.

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