Há uns dez minutos um leitor me mandou o seguinte vídeo:
[youtube https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ww6XIUGUlo0]A gay esperou que eu morresse de rir e dissesse ter adorado o vídeo para mandar a seguinte resposta:
Ué, Max, mas não é você que critica humor homofóbico e machista no blog? Que diz que opressão não tem graça, que não devemos fazer piada?
Não, esse tipo de humor não está na mesma categoria do Zorra Total ou de vídeos mal-feitos como essa porcaria abaixo:
[youtube http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=GuPXI24v_Bk]O vídeo acima mostra o Neymar corroborando o preconceito de que um homem elogiar outro homem é uma ofensa à masculinidade deste, e que por isso ele deve se afastar… ou agredir, né? Nesse caso ele não agride porque o boy é mais forte que ele.
Aliás, posso apostar que se eles dessem uma fala pro Neymar, seria: “Sai fora, tá me estranhando?”.
Enquanto isso, a Senhora dos Absurdos faz chacota do preconceituoso.
É muito fácil perceber no texto como ela exagera os preconceitos aos quais os gays, negros e mulheres são submetidos todos os dias, de modo a nos fazer rir DELA, do quão ridícula ela é por pensar assim, e não do gay que ela discrimina.
No outro vídeo ninguém ri do Neymar por ele ser machista, ri? Riem do medo dele de ser enrabado.
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Mesmo o vídeo do Grindr, que à primeira vista pode parecer cheio de body shaming e homofobia, ainda assim é uma forma de criticar a moda da fiscalização do cu alheio, típica da elite.
E não só a elite hétero, tsá? Ou vai me dizer que não existe preconceito com gordo e afeminado também entre nós?
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=fV_90sS9RTk]Então, não ousem colocar no mesmo patamar um humor genial como o de 220 volts e esses lixos homofóbicos.
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