Chega na hora H e ninguém fez a fatídica pergunta “a ou p?” ou – o que é pior – um entende “sou passivo”, quando o outro quis dizer, na verdade, “procuro passivo”…
Que a batalha comece!
Claro que isso jamais acontece aqui no ES, néam? rs
Eu fiquei assim, poético:
“Adoro pau mole/pelo que ele expõe de vulnerável e pelo que encerra de possibilidade./Adoro pau mole/porque tocar um pressupõe a existência de uma intimidade e uma liberdade/que eu prezo e quero, sempre./Porque ele é ícone do pós-sexo/(que é intrínseca e automaticamente/– ainda que talvez um pouco antecipadamente)/sempre um pré-sexo também”.
Na verdade, o vídeo é uma campanha sueca sobre prevenção do HIV e sobre a importância de se fazer o teste.
Naked Kombat
Pior,é quando duas passivas se encontram.Isso sim é um desastre!!!
Bem legal este vídeo, adoro homens pelados fora do contexto erótico (AHAM!!).
Me lembrou este vídeo já clássico
vixe é complicado mesmo,eu era ativo,mas tive que aprender a ceder as vezes pra não perder um cara que era simplesmente a realização de todos os meus sonhos….rsrs exceto por esse detalhe,eu tive que ceder e ele tbm claro rsrs mas é bem frustrante isso
Mas vocês também são fodas. Uma renca de passiva aí e vocês vão logo no outro ativo? que maldade!
Já são tão poucos e a bicha ativa mira nas pregas da outra!
Mas, falando sério, acho essa linha ativo e passivo um tanto frágil.
É, eu nunca senti essa fragilidade, mas talvez porque eu nunca fui homem mesmo pra entender a dinâmica como os outros gays entendem
poxa não tem como saber ue rsrs….as vezes tu gosta do cara e pá….ai na hora do vamos ver…o cara fala que é ativo….putz….bem enfim…eu não gosto de ser passivo,mas faço dependendo do cara,se ele topar ceder tbm,pq senão eu paro ali mesmo
E o poema “pau mole” é lindo demais.
Me divirto horrores quando escuto. Gostaria de ver pessoas recitando poemas do livro Bucólicas de Hilda Hilst.
Cadê as bichas de sarau para promover algo?
O reizinho gay
Mudo, pintudão
O reizinho gay
Reinava soberano
Sobre toda nação.
Mas reinava…
APENAS….
Pela linda peroba
Que se lhe advinhava
Entre as coxas grossas.
Quando os doutos do reino
Fizeram-lhe perguntas
Como por exemplo
Se um rei pintudo
Teria o direito
De somente por isso
Ficar sempre mudo
Pela primeira vez
Mostrou-lhes a bronha
Sem cerimônia.
Foi um Oh!!! geral
E desmaios e ais
E doutos e senhoras
Despencaram nos braços
De seus aios.
E de muitos maridos
Sabichões e bispos
Escapou-se um grito.
Daí em diante
Sempre que a multidão
Se mostrava odiosa
Com a falta de palavras
Do chefe da Nação
O reizinho gay
Aparecia indômito
Na rampa ou na sacada
Com a bronha na mão.
E eram ós agudos
Dissidentes mudos
Que se ajoelhavam
Diante do mistério
Desse régio falo
Que de tão gigante
Parecia etéreo.
E foi assim que o reino
Embasbacado, mudo
Aquietou-se sonhando
Com seu rei pintudo.
Mas um dia…
Acabou-se da turba a fantasia.
O reizinho gritou
Na rampa e na sacada
Ao meio-dia:
Ando cansado
De exibir meu mastruço
Para quem nem é russo.
E quero sem demora
Um bocado negro
Para raspar meu ganso.
Quero um cu cabeludo!
E foi assim
Que o reino inteiro
Sucumbiu de susto
Diante de tal evento…
Desse reino perdido
Na memória dos tempos
Só restaram cinzas
Levadas pelo vento.
Moral da história:
a palavra é necessária
diante do absurdo.
Bom poema Billy. Passivo X Passivo nunca vi, mas tenho koocuriosidade de ver. Max, pare de jogar na nossa cara, a sua androgenia dada pelos deuses, fico com inveja.
Vou parar, quando eu virar mulé vou deixar vocês em paz hahaha