Eu sei que o blog não fala muito sobre vocês, que nossos assuntos são super beeshacêntricos, mas saibam que todas estão no coração dos autores do Babado Certo.
E não podíamos deixar de falar que hoje é o Dia da Visibilidade Lésbica, um dia para pensarmos no quão complicado é ser sapa num país machista e misógino como o nosso, no quanto ser lésbica é ter força para abstrair os olhares de lascívia dos homens diante da expressão da sua sexualidade e no quanto é difícil ter sua sexualidade posta em xeque a todo tempo diante da máxima de que o que lhes falta é um pênis.
Portanto, seja lésbica, seja visível!
Obrigada! Se mulher hetero ja tem a sexualidade subestimada e reprimida na nossa sociedade, imagina a mulher lesbica cuja sexualidade independe da unica coisa que o pratriarcado usa para definir sexo: o penis. Começa com “Não é sexo de verdade, elas so ficam se esfregando”, termina com “Voce nao é lesbica, so nao foi bem comida”. Dos extremos da invisibilidade lesbica ao estupro corretivo, existimos todos os dias – guerreiras que ousam pensar amar, transar, ser e viver diferente. Que aguentam ser objeto de fetiche e de odio ao mesmo tempo, convivendo com os “elogios” inoportunos de quem acha sexy ver e ao mesmo tempo acha pecado sermos quem somos. Parabéns, pra nos!
Mesmo no dia da visibilidade lésbica eu tenho que comentar na área do “comenta, beesha!” Vou lutar até isso mudar. hahahahaha…
❤
Quero protestos aqui na porta de casa, com direito a molotov e gá de efeito moral. Ai pensarei se mudo. #aloka
Nesta quinta-feira (29) acontece a 6ª Exibição do ES Cineclube da Diversidade, desta vez na Ufes e em comemoração ao Dia da Visibilidade Lésbica. Em cartaz, os custas “Desvelo”, “Páginas de Menina” e “Pra Você Dançar”. O evento rola a partir de 19h30, no IC 4, sala 25. (Fonte: http://www.soues.com.br/plus/modulos/agenda/ver.php?id=7814&categoria=5)
MAX, te vejo sempre na UFES. Cada dia mais feminina. Linda!! Para ser lésbica só falta pegar mulheres.
<3, mas e se eu te contar que não falta pegar mulheres? hahahaha
O blog nao tem mais autora lésbica. Acho o babadocerto muito heternormativo e refém do patriarcado
hahahahahah e eu te amo por ter falado isso