Namoro à distância, dá certo?


Vamos discutir um assunto?

9 em 10 beeshas já tiveram um namoro virtual na adolescência. E dessas 9, 8 descobriram que o boy surfista da foto na verdade era uma cacura pedófila que se passava por novinho só pra conseguir fotos da sua bunda.

Tipo assim:

Na minha época de adolescente, hebecam era artigo de luxo e a maioria das pessoas viam somente as fotos umas das outras, o que era um prato cheio para os fakes usufruirem de pornografia amadora, num período que pra ver vídeo pornô você tinha que esperar 5 dias por um download no Emule, correndo o risco de vir um arquivo do Xuxa Só para Baixinhos.

Pensei que fosse Bel Ami, mas era Tchutchucão 😦

Eu mesmo era tão inocente que já tive um namorado virtual que morava no bairro ao lado, mas sempre saía pela tangente quando o assunto era se encontrar comigo na Pracinha de Cogayral. Poucos meses depois descobri que o “rapaz” era um amigo de papai, com barriga de Esquistossomose e que bebia todo dia com ele no bar em frente de casa. PENSE na minha decepção amorosa.

Hoje em dia os tempos são outros e as pessoas só namoram virtualmente em dois casos: Quando o namorado real vai pra outra cidade ou quando se apaixona pelo boy na internet, mas nunca se vêem ou poucas vezes. O que rendem inúmeras postagens chatíssimas de “Por que as pessoas interessantes moram longe?”.

Aí que vem o problema, existe fidelidade em namoro à distância? Afinal, temos que lembrar que a distância da pessoa que você está namorando dá uma sensação de carência mesmo estando numa relação, e isso é o que mais pesa na hora de trair e/ou desistir do namoro.

Tô em casa vendo filme, amor ❤

Antes da Ufes entrar em greve, uma menina (que estava fazendo uma matéria comigo lá na Biologia) estava se lamentando porque o namorado dela, que mora em Viçosa, havia saído pra beber com os amigos sem avisá-la. Ela estava triste pelo fato da confiança deles se basear exatamente no ato de contar um pro outro onde íam, era o único vínculo que eles tinham.

E eu digo que pensar nisso é negar o óbvio. Se nem com namoro presencial a gente consegue vigiar o que o namorado faz 24 horas por dia, quem dirá a 200 quilômetros de distância, a confiança nos dois casos deve se basear na PRÓPRIA confiança, pois nem mesmo os “atos” garantem que neguinho não esteja pulando a cerca.

Enquanto ele fala que tá num Congresso…

Saí feia nessa

Já no namoro virtual, no qual as pessoas mal se vêem, nem os chás de koo casuais são suficientes pra evitar a quantidade de koo’s que serão esfregados na cara do seu boy na cidade onde ele mora, sim, porque ninguém tem namorado virtual feio, já dá um trabalhão ser fiel a quem não está perto de você, o mínimo que o boy deve ser é um deus grego, pra merecer.

E não adianta dizer que é mentira, ninguém aqui se daria ao trabalho de ser fiel num namoro à distância com a Monstra do Carone, por exemplo.

Se o seu namorado virtual é gatíssimo e você não estará presente, pronto, só te resta sofrer mandando SMS para lembrá-lo que, fora da balada cheia de gente bonita que ele está, tem uma bee lá na casa do caralho com quem ele firmou compromisso.

Essas gays já ficam com o edi em chamas quando o bonitão muda o status do Facebook e dão em cima dele NA SUA CARA na buatchy, piorou se elas descobrirem que é virtual.

Diante disso, o que vocês pensam? Vale a pena dar um voto de confiança ao namoro virtual ou ele só presta mesmo naquelas situações de extrema carência, que você já está dormindo com a Juju Carente da MTV só pra ouvir um “Eu te amo”?

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=2mihBzmNBKk]

85 comentários sobre “Namoro à distância, dá certo?

  1. Puutz, depende muuito.
    Já tive namoro a distância que acabou em casamento.. (sim, sou divorciado. KK)
    Mas não sei se hoje me imagino me relacionando à distância.
    Há prós e contras…
    Mas no fim das contas, romanticuzinho que sou, acredito que possa dar certo. Porque o amor quebra todas as barreiras ♥

    #xôfriocarência

      • O fim de algo não significa necessariamente uma decepção.
        Recomeçar faz parte e acredito que ainda quebrarei a cara várias outras vezes.
        AUHHAUHAUHAUAH
        nos damos muito bem hoje, o relacionamento amoroso acabou, mas fica a experiência, a amizade, e o respeito.

  2. Não acredito em namoro a distância.
    A bee ali em cima falou que deu até casamento, mas esses casos são muito raros, e quem me garante que houve fidelidade ali?

    Em carne e osso os problemas já são muitos, imagina a distância.

  3. Eu acho esse apreço todo pela fidelidade é uma grande falácia. Se não afetar o relacionamento, por qual razão você vai ficar arrancando os cabelos em casa?

    Eu estou num relacionamento à distância mas essa distância vai durar somente alguns meses. Eu não fiz nada, não estou procurando e sobre ele não posso dizer. Vou me preocupar com isso? Não. Eu quero mais é que ele faça o que tiver para fazer para ver se ele realmente me quer. Porque quando estivermos juntos novamente, acabou putaria.

    O segredo é o silêncio, não vou falar nem quero ouvir sobre o assunto.

    • Não concordo contigo não e isso não é “apreço pela fidelidade”, é cumprimento do combinado. São relacionamentos e relacionamentos, se você afirma que é uma relação monogâmica e age de acordo com isso, é de se esperar que ambas as partes zelem pelo que foi combinado desde o início. Não cumprir o contrato afeta SIM a relação, é mau-caratismo e compactuar com isso é puro conformismo travestido de modernidade.

      Agora, se o seu relacionamento foi combinado como “aberto” desde o começo, beleza. Mas tudo deve ser em comum acordo, quando só uma das partes fornece e espera pela fidelidade, tem algo muito errado aí.

      • Relacionamento não é acordo, ninguém senta para discutir propostas e prazos. Eu gosto dele e ele gosta de mim, estamos juntos porque um quer o outro próximo. Um tem que ter confiança no outro.
        Se esse relacionamento for duradouro, eu não me surpreenderia se houvesse algum tipo de deslize, um lapso de julgamento. Porque todo mundo é vulnerável a isso, ninguém é santo. Esse ocorrido afetaria negativamente o meu relacionamento? Só se eu permitir e a confiança mútua reside ai. Então eu prefiro não saber de nada porque o que o olho não vê, o coração não sente.

        • Relacionamento monogâmico é um acordo SIM, a partir do momento que você determina a monogamia no seu relacionamento você automaticamente determina também as particularidades que a cabem.

  4. Analogia. Namoro á distância é igual a estudar pro vestibular. Enquanto vc acha que já estudou o bastante pra passar e está no rock se divertindo esquecido, tem um bando de gente estudando mais de pertinho prá pegar sua vaga

      • Tentará em quantas? Tomara q seja longe de sua casa p fugir do cachorro demoníaco q late a noite toda e dos vizinhos satânicos. Confio no nosso QI

  5. Olha Max, vivo diariamente esse problema.
    Nos conhecemos no facebook, ele viu uma foto minha em um album de amigo em comum, me adicionou e começamos a nos falar. No início não dei nada pela história e não estava a fim de investir. No entanto, ele sempre muito atencioso e carinhoso insistiu tanto na história que eu acreditei nela.
    Mal sabia que estava me metendo em uma história típica de relacionamento a distância. Mas enfim, ele em São Paulo e eu aqui. Decidimos que era hora de nos encontrarmos, loucamente marcamos de nos conhecer no Rio, e lá fui eu. Reservamos um unico quarto e, apesar de todos os conselhos de amigos, arrisquei. Ele chegou no fim da tarde e eu já estava lá, entrou no quarto, superamos a timidez e depois de uma hora conversando sobre tudo e não falando nada, finalmente nos beijamos.
    Ficamos três dias lá, depois cada um pra sua terra. Eu chorava copiosamente no aeroporto, me perguntava o tempo todo pq a vida era tão injusta e blá, blá blá (coisa de passiva), afinal foram sem dúvida alguma três dias perfeitos. Já em vitoria, e com a promessa dele que nos veriamos novamente, corri pra internet e tentei reservar hotel no rio novamente, mas como era carnaval, nao achamos. Ele disse que viria ficar comigo em vitoria. E veio! Encarou a distancia, chegou e novamente vivemos dias perfeitos. A cidade estava vazia, saimos bastante e nao tivemos nenhum problema.
    Depois disso tudo, de todo esse esforço, sabiamos que seria dificil um novo encontro, afinal temos que estudar, trabalhar. Mesmo assim, arrumei varias datas desde o carnaval até o mes de maio e em nenhuma ele podia/queria. Achei tudo muito estranho e o nosso contato diário, dizendo o que faziamos, onde iamos, etc., acabou ficando cada vez mais dificil, e ele nao fazia esforço nenhum pra mudar. Estou te contando tudo isso pq na verdade eu ia te mandar isso por email, pra ter uma opinião sua e tal, mas aqui tb posso ter outros palpites.
    A realidade é que, ele se meteu em algumas mentiras, eu descobri todas pq sou stalker pra caralho. Ele achou que eu não desconfiaria do afastamento e começou a me tratar mal, me ignorando. Falei um monte pra ele, disse que nao iria mais me esforçar pra encontra-lo ou para ter notícias dele e sempre durante as madrugadas acabo me desesperando e mando algum tipo de sinal que quero muito ele (E QUERO MESMO)!
    Então, além de desabafar aqui, eu queria msm era saber se vcs acham que eu eu devo msm me afastar e tentar esquecer ou devo investir na historia, visto que o quero muito. Apesar do texto ser longo, faltam detalhes da historia. Mas o que vc, Max e também os leitores acham? Devo tentar esquecer (algo que já tentei e nao consegui) ou devo investir, tentando trazer ele pra cá?
    Aos que leram toda historia, obrigado 😀

    • Não entendi uma parte, você ficou puto com ele porque ele não se esforçou pra mudar, mas e você? Fez o que por ele de diferente, além de marcar o cruzo em hotel no rio?

      • Às vezes ele apenas percebeu antes de você que ia um ficar esperando eternamente o outro se mudar pra cidade onde mora, que não ia dar em nada no final das contas.

      • Eu não mudei em nenhum momento, sempre mantive minha palavra com ele, todo o que foi dito e prometido eu cumpri e ainda estou disposto a continuar cumprindo. E não iriamos ficar uma esperando pelo outro, porque ele mora no cu de são paulo (interiorrrrrrrrrrrrrrrr com mtos rrrrr) e trabalha como vendedor em uma loja de roupas. Sonha em sair de lá e estudar, mudar de vida, etc. No meu caso, ele sempre soube que não posso sair daqui, por enquanto. Faço uma faculdade longa e pesada, mas que me garantirá um bom futuro. Vc acha msm que não daria em nada?

        • Não sei, tenho minhas dúvidas, é interior mas ainda é São Paulo, né, filhote? As oportunidades são infinitamente melhores lá que aqui.

        • Bruna, amore, eu sou professora universitária no interiorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr de são paulo tá gata, e nem todo mundo aqui no interiorrrrrrrrrrr fala esse rrrrrrrrrrrrr assim exagerado tsá? vamo pará com o preconceito? brigadã.

          PS> Ri alto com o ‘coisa de passiva’ kkkkk

        • Tem também a questão de que o fato dele sonhar sair de lá não significa vir pra cá e depender de você ou ter que ficar ligado a você pra sempre.

          • Isso é verdade e concordo. Mas ele não tá fazendo nada, nenhum esforço pra mudar a historia dele e isso me deixa mal, pq ele está perdendo tempo, envelhecendo.

          • Pois é, mas eu ainda sinto que tem um orgulho ferido por parte dele envolvido nisso, porque por mais que o sonho dele seja sair e tal ele ainda é quem vai ter que se deslocar da terra dele (um lugar que ele conhece) pra se embrenhar num estado que ele nunca morou e não conhece ninguém além de você (que tem sua vida aqui).

            Quer dizer, o comodismo nessas situações é o pior inimigo da mudança.

          • E pense, você tem sua família e sua faculdade aqui, você tem sua vida engatilhada e se der errado tem em quem se apoiar. Mas e ele? Será que vale a pena correr o risco de se deslocar de lá pra cá tendo somente você como apoio? vocês não se conhecem o suficiente pra saber se a relação acabaria ou não.

          • Ele vir pra cá seria praticamente um casamento sem nem terem convivido juntos dia a dia pra saber se seria realmente bom, enquanto é virtual e cada um está na sua casa tá ótimo.

          • Eu sempre disse pra ele que, apesar de querer mto ele aqui, o destino ele escolheria. Mas ele tá parado, alega que tem medo de sair, de dar errado. Eu entendo, mas sabemos que lá nesse cidade, o máximo dele vai ser continuar vendendo roupa e casando com uma mulher e traindo ela com homem.
            Novamente concordo com vc, mudar exije muito mais coisa além da vontade.

          • Você tá exigindo que ele saia da cidade dele e assuma um relacionamento quase casamento com alguém que ele só passou uns dias trepando e conversando em hoteis na cidade maravilhosa. Isso NÃO É referência pra dar segurança pro rapaz confiar que valha a pena largar tudo por você.

          • Aliás, dizer que ‘lá naquela cidade ele vai casar com mulher e trair com homem’ você faz ainda mais pressão em cima do rapaz, colocando você como única opção de felicidade dele, ele nunca vai se arriscar diante disso.

          • Nossasinhora, cabou comigo! hahahaha
            Não foi só cruzo okay?! tem ❤ na historia! LOL

          • Pelo que você contou foram 6 dias de passeio, conversa e sexo, 3 lá e 3 aqui. Que HISTÓRIA que você tem?

          • O amor que você tem por ele é apenas platônico, uma vez que vocês não se conhecem o suficiente pra determinar que viveriam bem juntos.

          • E não tô acabando contigo não, tô te dando um choque de realidade, pra você se tocar que não pode basear o futuro de uma relação numa convivência de 6 dias com hotéis no Rio e cervejinha na Rua da Lama com parada no Status no final da noite.

            Futuro de relação se baseia em briga, em discussão, em aceitar o que você não suporta no outro.

          • Eu nunca disse pra ele isso de casar com mulher e tal. Tô comentando aqui. E a história que temos é exatamente o tema do post, um relacionamento a distancia. Não resumo nossa historia a esses dias que passamos juntos.

          • Pois deveria, porque foi como falei, na internet sem a convivência dia a dia é muito fácil amar. Brigou, fica offline, não gostou do comentário, reclama e depois manda uma música da Ana Carolina pra pedir desculpas. Nas redes sociais todo mundo é perfeito, romântico e calmo.

          • Então se foque nisso: JAMAIS, eu disse JAMAIS, pense que ele vai ser convivendo contigo da maneira que ele é virtualmente. Ouviu? JAMAIS!

            Ele pode ser melhor, claro, tem chance. Mas a maioria não é assim, porque virtualmente não existe o fator “sociedade” bombardeando a relação de vocês, são os dois teclando numa janela de chat, sozinhos, sem incômodo, sem fatores externos envolvidos… e ninguém em nenhuma relação SAUDÁVEL consegue viver em casal isolado da sociedade.

          • E é por isso que foram tão perfeitos os dias no hotel no Rio e em Vitorinha no Carnaval… gente desconhecida, cidade vazia, você simplesmente trouxe pra vida real o ambiente virtual de isolamento com o qual vocês estavam acostumados

          • Sim, e o isso que vc disse fica bem ilustrado no seguinte fato: No Rio, nos pertimos andar de mãos dadas, ficar abraçados em ipanema e tal. Aqui a regra era clara, nada de exageros. Somos dois “amigos”.

          • Eu só queria que a abóbora se tornasse carruagem novamente, e que assim ficasse pra sempre. Mas já vi que vai ser impossível, pelo menos por enquanto!
            Acredita que eu fico todo dia pensando no fim da faculdade e na minha ida pra SP?! Sou ou sou um idiota? Sim ou sim?

          • Sim, é um idiota e vai quebrar a cara quando chegar lá e ele estiver com outra gay com metade da sua beleza.

          • ficamos tres meses sem nos falar, e ontem eu mandei uma musica pra ele, e trocamos varias mensagens durante o dia, e ele disse que amanha me ligaria. Por isso tô em crise!

          • Max, atendi a ligacao dele, nos falamos superficialmente e ele me desejou um feliz dia do amigo, questionando se eu ainda o aceitava como amigo.Respondi que sim, trocamos duas msgs e nada mais. Acha que to certo em nao insistir? Nao voi mais me descabelar por ele nao, e do jeito que ele me tratou ~superficialmente~ nao acho que nossa historia vá mto longe, msm que eu queira o contrario…

    • Caralho, e isso é solução que se dê? Por que vocês nunca sugerem BOA ÍNDOLE como resolução? Sempre conformistas com a podridão humana, na moral, se for pra pensar assim de todos, melhor nem namorar.

  6. Eu acho que relacionamentos não dão certo NEM se é perto, que dirá se for longe… ai ai…
    Não que eu só queira pegação e putaria, mas gatas convenhamos, não somos crianças; principe encantado não existe… ainda mais no nosso meio… Não conheço um que tenha durado.. ou até que dure, mas que o casal não esteja no msn procurando um sex a 3… enfim… minha opnião…

  7. Eu gosto quando o Babado Certo traz à baila um assunto interessante como esse.

    Eu acho que confiança e maturidade são fatores fundamentais para que um namoro à distância resulte em um relacionamento positivo, certo e duradouro.

    Com o advento da internet, lá em 2000, depois do bug do milênio, é claro, quando fax modem da US Robotics era algo que não podia faltar nas prateleiras das lojas de “peças” de informática, bem como a América On Line, Zaz, antecessor do Terra, discadores (depois da meia noite). ICQ, MSN….bom, vamos parar de falar de velharia, e pular logo para as famosas salas de bate papos.

    Sim, desde a era das famosas salas de bate papos da internet, já escuto e vejo casos de namoros à distância, e principalmente de pessoas que se conheceram pela internet.

    Eu me recordo com facilidade de quando entrei pela primeira vez em uma sala de bate papo do Zaz.

    A facilidade, à época, de conhecer alguém e logo “pular” para o ICQ era fantástico.

    Webcam era algo desconhecido, ou então muito caro para uma gay pobre como eu que usava um 486-DX2 já amarelado neam….

    Bom, foi quando conheci um garoto, cujo nome Douglas. Foi a primeira gay na face da terra que conheci pela internet.

    Lembro-se que conversávamos muito pelo ICQ, e ele queria namorar comigo. Mas como eu já era uma gay chata ou talvez racional demais, dizia a ele que só namoraria com ele conhecendo-o pessoalmente.

    Foi quando a gay depois de longos meses apareceu no meu serviço, e como num passe de mágica sumiu também… É, vai ver porque eu tinha lá meus 92 kg, e a gay era exigente. Daí nota-se a falta da webcam…. hahahahah Brincadeira, não dos 92 kg e sim de que esse relacionamento não durou, pelo simples fato dele morar longe… muito longe.

    No meu ponto de vista (pessoal), o relacionamento à distância foge muito das minhas expectativas.

    Não consigo desde então sonhar com a possibilidade de namorar alguém que eu sequer possa sentir seu físico, e principalmente ter confiança por uma pessoa que mora quilômetros de distância de mim.

    Por outro lado, conheço casos brilhantes de casais que vivem perfeitamente com a distância, que menciono aqui minha amiga Carla, casada, secretária, residente em São Paulo, e seu marido, meu amigo coronel do exercito, residente ora em Rio de Janeiro, ora em Rio Grande do Sul, ou seja, o casal só se vêem quando conseguem uma folga em finais de semanas. E não são todos os finais de semanas que eles conseguem se ver.

    Claro que o caso acima relatado, trata-se de um casal com maturidade suficiente para tal, porém, os conheço há 13 anos, e o relacionamento dos dois é duradouro e visivelmente seguro.

    Já no caso de um grande amigo meu, no qual preservo sua identidade, não posso dizer o mesmo, pois antes de conhecer seu atual namorado, estavam no relacionamento à distância.

    De encontro com o garoto, as gays começaram firmemente o relacionamento, até que houve a primeira descoberta de uma traição.

    Brigas, términos, voltas….toda essa novela resultou na partida da gay para sua cidade (por motivos financeiros), ficando a outra gay aqui, voltando ao posto de um relacionamento à distância.

    Passaria o dia todo aqui comentando sobre as positividades e negatividades desse relacionamento, porém não cabe a mim julgar, apontar e determinar. Cabe única e exclusivamente a eles sobre esse desfecho.

    Então só tenho a dizer que, sobre namoro à distância, cada caso é um caso. As opiniões positivas e negativas vão de um extremo ao outro.

    Não consigo definir se dará certou ou errado.

    Apenas retiro pra mim lições apresentadas nos casos alheios!

    Bjos Max!

  8. Sai de Brasília para trabalhar em Vila Velha. Meu namorado disse que iria se mudar para VV e viver comigo.

    Com três meses longe ele disse que não viria mais. Planejamos nos ver pelo menos a cada três meses. No primeiro trimestre eu vinha para Brasília no outro ele iria para VV. Tbm não deu certo.

    Quando disse para ele que ia na parada de Colatina o verdadeiro furacão Catarina pairou sobre o relacionamento. Eu disse que iria sim porque a vida social dele aqui não tinha parado e nada mais justo que eu fosse me divertir tbm, aproveitar a música, o clima de diversão e claro conhecer o estado do Espírito Santo. Sempre com a aliança no dedo.

    No oitavo mês ele me disse que ia em um lugar e foi para outro. Mundo GLS é um ovo a nível interestadual e acabei descobrindo. A casa caiu de novo!

    Depois disso, todas as ligações de todos os dias sempre eram carregadas de brigas, discuções, choros e tentativas de suícidio.

    Ao longo disso tudo ele me pressionava a voltar. Pedia que eu voltasse, mas não queria pois eu estava realizando meu sonho e eu aprendi a gostar do ES. Bsb era muito pouco pra mim. Aí que as brigas aumentavam.

    No décimo mês descidi tomar uma descisão difinitiva e acabar com aquele desgaste todo: Ou continuava morando em Vila Velha, trabalhando no meu emprego que adorava muito, morando em Araçás (15 minutos da praia), com amigos novos que tinha feito mas sem a pessoa que eu amava muito, ou voltava para os braços dele e tentaria ajeitar tudo e viver em uma cidade sem graça, cheia de gente hipócrita e de bixas que dizem que come presunto de 1ª mas na verdade estão comendo uma boa mortadela “Pig Pig”, além, claro, de ficar desempregado.

    Decidi voltar. Pedi demissão do emprego. Vendi todos meus móveis e liguei para ele para dar a noticia. Mais outra discussão. Mas essa foi pior: ele disse que “já era tarde demais”. Arremecei meu celular da varanda do Shopping Vitória dentro do mar.

    Quando eu cheguei descobri porque era “tarde de mais”: ele estava com outro. Ele não acreditava que eu voltaria, mas quando ele se tocou do que eu fiz na minha vida ele decidiu ficar comigo.

    Estamos juntos até hoje. Completamos três anos de namoro. Eu ainda desempregado, sentindo muita falta de VV, mas do lado de quem eu amo.

    Namoro a distância só dá certo quando a gente gosta um pouquinho de alguém. Quando se gosta muito e de verdade não se deve viver assim. São só decepções, brigas, mágoas e mentiras.

    Espero que essa história real permita que alguns colegas pensem sobre o amor que vcs sentem pelos seus parceiros. Se você ama de verdade fique com ele. O meio GLS é muito canibal. Cada um pra si e Deus pra todos. Se vc encontrou alguém que te ame de verdade e faça loucuras por vc aproveite essa pessoa. Ela é rara, muito rara!

    Abraço Max.

    Thiago Gonzaga Gomes.

  9. AI VÉI NA BOAAA… e esses comentarios estilo depoimento de orkut que a pessoa conta a vida inteira??? pqp
    aaaahh coragem pra quem tem disposição pra ler ashudhasu

    • É porque estamos falando de sentimentos. Para quem os tem, sempre é quisto expô-los com todos os detalhes para que as pessoas façam ou não igual.

      Aquele fato de certo modo marcou a vida do escritor. É como a criança que ganha a primeira bicicleta, quer contar para todo mundo todos os detalhes da bicicleta, o tamanho, a cor, como é o selim, a roda, etc, etc, etc…

  10. Depende.

    Não posso falar por experiência própria, pq nunca namorei virtualmente. Mas tenho uma amiga de Internet que é bissexual e já namorou uma outra amiga minha, tbm de Internet, que morava quase atravessando o país.

    Elas se viam quando dava(tanto uma indo pra lá, e outra vindo pra cá). Porém, entretanto e todavia, elas tinham um RELACIONAMENTO ABERTO.

    Elas podiam ficar com quem quisesse, contanto q não contasse pra outra. Tanto q uma delas era casada(com um homem), e a outra se relacionou com ela mesmo sabendo de tudo.

    Elas se separam justamente por brigas que tiveram APÓS a ”solteira” se mudar pra cidade da casada.

  11. caralho, eu nunca tinha lido este blog, mas esse post em especial me chamou tanto a atenção que resolvi ler até os comentários (e, olha, não tenho preguiça de ler, só não esperava que seus leitores fossem os escritores da bíblia, max. ó lá o novo, o velho, o antigo, o colorido e o novíssimo testamento nesses 80 comentários lol).

    de qualquer forma estava esperando mais um blogzinho gay de alguma bicha bonita (ou, no mínimo, trendster wannabe plus hipster lvl 98 e meio) que escreve que nem a katylene (nada contra, acho ótimo) e acha graça na degradação gay e adora zoar seus leitores, no entanto encontrei algo totalmente diferente aqui. congrats, champz.

    prometo não me alongar demais, mas o suficiente pra dizer que você me surpreendeu de muitas maneiras nos seus comentários deste post, mostrando-se humano e esperançoso nos seres humanos (pq é ridículo falar “nas gays” pq de endiabrado e traiçoeiro não falta hétero kkk) e rebatendo todos os comentários de conformidade com traição. não sei se cê já ouviu isso, mas eu já ouvi demais e cansa minha beleza: estou belíssimo numa balada, numa festa de amigos, na internet ~em qualquer lugar~ e conheço um cara. conversa pra lá, conversa pra cá e eu sempre pergunto o que o cara acha de um relacionamento. não que eu queira um com todos eles, na verdade é quase uma pesquisa de campo que eu faço só pra constatar a triste realidade de que muitos gays acham que “monogamia é uma imposição hétero e que temos que ‘amar’ quem nós quisermos, quando quisermos” (quanto ao “amar” leia-se transar). e eu coloquei o papo todo entre aspas porque, por mais surpreendente que seja, o texto é ~SEMPRE~ o mesmo! Até me pergunto “égua, é uma cartilha homossexual que não recebi na minha humilde residência?”. é o que parece. (sobre o “égua”, caso você não saiba o que significa é só uma expressão de espanto que usamos aqui no Amazonas lol)

    não julgo quem vive em relação aberta. também não vou dizer que admiro, que acho que são pessoas muitos evoluídas pra não sentirem ciúmes um do outro etc blablabla mimimi que sempre dizem quando o assunto é relação aberta, só digo que: eu não conseguiria. ponto.

    e foi lindo ver você dizendo coisas do tipo “relação é um contrato” etc, pois é mesmo. é claro que você não senta no primeiro dia de namoro e redige uma peça registrada em cartório, mas tem aquelas coisas básicas: não trair, não mentir (muito), respeitar o outro etc. dizer que “traiu porque não sabia que não podia trair” ia ser ridículo, né? pois parece que é isso que alguns quiseram dizer ali em cima lolol ainda bem que você apareceu pra defender o bom senso.

    pra finalizar (eu disse que não ia me alongar muito? oops), acredito sim em namoro à distância, mas não é fácil. só isso. nenhuma relação é fácil, na verdade, as pessoas são muito complicadas (quando querem, né… maldito orgulho, mal posso ver seus movimentos). a distância só maximiza os sentimentos, os bons e os ruins. daí pra saber se controlar é outra coisa. minha dica é que se o cara quer arriscar um relacionamento à distância conheça bem onde está pisando. conhece o cara antes, conhece a família, amigos, sei lá, tudo o que dá. não que eu seja uma pessoa desconfiada (sorry, não acredito em signos, mas ser de capricórnio deve ter alguma influencia nisso), mas por exepriencia propria se você conhece o cara num dia e duas semanas depois decidem namorar só pq têm gostos muito parecidos, bebê… isso não vai dar certo nem na sua cidade, nem em outra. (não posso dizer “vida real” e “vida virtual” pq um relacionamento à distância é real. não tô namorando com o PC, corolho :@)

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