Closer – Barra

Festa Closer no Barracústico, Raga Junior peladinho, um ônibus cheinhos de fervidas de Cachoeiro… A noite prometia babado, fuxico e confusão!

Realmente tinha o ônibus estacionado na rua lateral, o que deixava claro que algumas ali tinham vivido um verdadeiro “road movie”, no melhor estilo Priscila, subindo pelo estado onde o espírito é santo , mas a carne é fraca. Espero de tudo de um ônibus cheio de beeshas fervidas!
Dentro da festa, tudo a mesma coisa de sempre. Digo que não vi diferença da The Close para outra boate ou festa gay. Tinha as fervidas, as beeshas boy, as fashionistas, as popos, as sapas… e todos os gêneros que tornam uma festa gay um acontecimento antropológico. Adoro uma mistura, e a diversão pra mim acontece na celebração das diferenças!

Sinceramente não sou do tipo que entendo de som. Apenas sei o que me diverte, e o som da festa conseguiu me proporcionar uma ótima diversão e bons momentos com amigos. Já para alguns amigos ,  estava meio lento e apresentou alguns problemas e buracos na pista.

Com ótimo show de drag, e muita empolgação no striptease, o público foi a loucura com a nudez do casal. Tinha uma viado gritando desesperado por ter desamarrado a calcinha da modelo. O povo adora um bafon!

Bafon que teve seu auge na apresentação do modelo Raga Junior. Com muita simpatia e jogo de cintura, fez uma apresentação sem frescuras com os que tentavam levar as mãos em partes… digamos,sexuais, e sempre com cara de safado continuava a dança, com direito a tremidinhas que faziam uma racha louca do meu lado apertar o meu ombro com força. Acabou a apresentação e perguntei para um amigo:
-Achei tão normal a apresentação!
-Calma, agora ele volta de pau duro!
A gritaria que se seguiu confirmava. Pelado, e com a cueca tapando o pau para fazer um charme, entrou no palco e logo estava  em posição de comando para o delírio dos viados que se aglomeravam na frente do palco.
Foi uma noite divertida. Nada que inovasse ou fosse diferente, mas garantia de uma noite divertida.

Uma dica: por que não aproveitar a estrutura de palco para shows, e inovar com uma banda? Será que ninguém mais curte uma festinha tipo formatura, com bandinha bafônica e músicas ao vivo?